Apostando na moda sustentável, Suelén Becco largou a sua antiga profissão e abriu o Bécco Vintage Brechó em 2019. Localizado na avenida do Forte, nº 536, no bairro Vila Ipiranga, o negócio agora conta com um salão de beleza dentro do estabelecimento. Quem passa na frente do empreendimento de Suélen encontra uma vitrine com “cara de loja”, como define, com roupas modernas e com uma decoração vintage.
A empreendedora começou no nicho vendendo peças do seu próprio acervo e percebeu que era o que queria para a vida. A identificação com os brechós foi o que incentivou essa paixão da empreendedora e colocar a sua personalidade no negócio se tornou uma de suas prioridades. A primeira sede do brechó, inaugurada em 2019, era localizada pertinho do ponto atual. No entanto, as vendas online e o crescimento da marca fizeram com que Suelen procurasse um lugar maior para os novos horizontes do negócio. A nova sede seguiu na mesma região, segundo a empreendedora, para não perder os clientes locais.
A empreendedora começou no nicho vendendo peças do seu próprio acervo e percebeu que era o que queria para a vida. A identificação com os brechós foi o que incentivou essa paixão da empreendedora e colocar a sua personalidade no negócio se tornou uma de suas prioridades. A primeira sede do brechó, inaugurada em 2019, era localizada pertinho do ponto atual. No entanto, as vendas online e o crescimento da marca fizeram com que Suelen procurasse um lugar maior para os novos horizontes do negócio. A nova sede seguiu na mesma região, segundo a empreendedora, para não perder os clientes locais.
Salão de beleza dentro do brechó
A novidade do Bécco é que, desde abril, o negócio conta também com um salão de beleza. "A nossa agenda de sexta e sábado está sempre lotada, não esperávamos que as clientes comprassem a ideia de moda e beleza tão rápido, mas elas amaram, principalmente pelo fato de ser um atendimento rápido", analisa Suelén, que acredita ter acertado em incluir a nova operação no espaço. "Foi um grande e assertivo passo unir a moda sustentável com a beleza. Além de achar aquela peça exclusiva no brechó, elas saem ainda mais lindas com esse novo serviço", destaca a proprietária.
Priscila Becco - irmã de Suelén - é quem comanda o espaço, que oferece escovaria e esmaltaria. A Escovaria das Meninocas (@escovariadasmeninocas) tem serviço de pé e mão por R$ 53,00, além de combos especiais, como o Dia das Mães, com mãos, escova e hidratação por R$ 99,00.
O brechó operou por um ano sem pandemia e teve de se reinventar, assim como muitos negócios. “O brechó sempre se sustentou desde o primeiro mês e foi evoluindo. Mas o que deu uma alavancada foram as vendas online. Tivemos que nos reinventar como todos. Colocamos a cara mesmo para conseguir vender, então começamos com as lives de vendas”, lembra a empreendedora. Atualmente, as lives de vendas são feitas duas vezes por semana e são o ponto forte do negócio, afirma a empreendedora. “As lives de vendas são anunciadas no Instagram e as clientes ficam esperando. Na live, mostramos várias peças e finalizamos os pagamentos duas horas depois. Vendemos uma grande quantidade ali em um tempo rápido”, explica sobre esse método de venda. Suélen ainda afirma que as lives viraram uma estratégia de vendas de muitos brechós.
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O preconceito em torno dos brechós ainda é muito presente, percebe Suélen. A premissa de que esse modelo negócio não conta com produtos de qualidade e em bom estado acaba dificultando a aproximação com o público. Assim, as redes sociais foram uma forma que a empreendedora encontrou de criar um laço com a clientela. “O público é mais redes sociais, entrar na loja é mais difícil. O pessoal ainda não entende os brechós, acham que é algo sujo e velho, até conhecerem e percebem que não é assim”, avalia. Diferente de uma loja padronizada, a personalidade da empreendedora está estampada na decoração e refletida nos produtos. “Embora as peças sejam bem atuais aqui na loja, busco deixar com cara de vintage, com armários, sofás e decoração. Tem que levar o nome brechó com roupas modernas”, acrescenta.
A proprietária é quem faz o garimpo das roupas para trazer ao brechó e afirma que todas as roupas são de segunda mão. “No início, era bem mais difícil fazer o garimpo. Onde tem roupa, eu vou, não importa o lugar”, diz aos risos. Há também um setor de roupas de luxo, peças que possuem etiqueta, mas todas já eram de outra pessoa. “Gostava do fato de comprar em brechó. Usar aquilo que já era usado, mas ainda estava ótimo para venda ", destaca. No verão, as peças partem de R$ 19,90 e, segundo a empreendedora, o mais procurado são as roupas de moda praia. Já no inverno, partindo de R$ 29,90, o mais procurado são as roupas de lã.
Planos para o futuro
Ainda em 2023, a empreendedora pretende publicar um e-book sobre brechós. “As pessoas, quando falam em brechó, não levam a sério como uma empresa e isso descredibiliza”, ressalta. “O meu e-book será sobre como montar um brechó. O pessoal nos chama muito querendo saber e a gente sempre responde, mas é um tempo gasto ali. Vamos começar a vender essa ideia”, acrescenta Suelén.
