Com um investimento de R$3,5 milhões, a Bash, nova casa noturna no bairro São Geraldo, aposta em tecnologia e na estética futurista. Roberto Marshall, 46 anos, Thiago Machado, 36 anos e Mateus Martins, 29 anos, são os nomes por trás do negócio localizado na rua Conselheiro Camargo, 112. Já no terceiro negócio desse nicho juntos, os empreendedores também são sócios do Club688, CAXA Club e, agora, da recém-inaugurada Bash.
Roberto foi quem começou os outros dois negócios, Mateus e Thiago contam que entraram nesse universo como hobby e, aos poucos, foram se envolvendo mais e virando sócios. "De seis anos para cá, os dois começaram a trabalhar comigo e, posteriormente, tornaram-se sócios. E criamos aqui, olhando para o 4º Distrito (4ºD), que seria um futuro polo de inovação e empreendedorismo", conta Roberto. Os sócios explicam que o planejamento do projeto já vem de longa data, começando lá em abril de 2018, no entanto, devido à pandemia, as obras atrasaram e as demandas do mercado mudaram.
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Desde o começo do projeto, os empreendedores planejaram transformar a estrutura onde antes abrigava uma fábrica em um ambiente tecnológico e futurista. Foi desse objetivo que surgiu o nome do negócio. "Veio da ideia do backslash, a barra invertida do computador, qualquer coisa que tu vais iniciar é a partir dessa barra", expõe Thiago. Além da Bash, que fica no segundo andar do lugar, há um espaço multiuso que será disponibilizado para aluguel para eventos. "Não temos ainda uma data inicial, mas a programação é que, a partir de junho, comecem as locações. Ainda não temos os valores, estamos sendo pacientes quanto ao que o produto vai se formar", comenta Roberto.
As festas na Bash acontecem na sexta-feira, a partir das 23h30min até às 6h, e é proibida a entrada de menores de 21 anos. "A ideia de 21 anos, é justamente para movimentar a galera que acaba tendo um poder aquisitivo maior. Todas as nossas casas seguem isso", conta Mateus. O empreendimento usa uma pulseira digital para os pagamentos, que é cadastrada no início da festa e devolvida ao final. "Esse público mais velho acaba prezando mais por um bom serviço, a pulseira é algo inovador que resolvemos trazer para a Bash, só tem em festivais como Rock in Rio e Planeta Atlântida", acrescenta o sócio.
Segundo o trio, o bairro foi escolhido, justamente, por abraçar o entretenimento de Porto Alegre. "Em um raio de 500 metros, já tem cerca de oito operações entre bares, restaurantes e clubes, um lugar bem eclético. É bacana porque tu podes mixar públicos se é a tua intenção", destaca Roberto. "A experiência do público está sendo bem legal, a reação é de surpresa de ter algo novo. Havia tempo que não tinha algo tirado do zero aqui em Porto Alegre, pensado desde o início para ser um espaço de entretenimento, isso é o que causa o primeiro impacto", complementa Mateus. Além do espaço multiuso, os sócios planejam uma festa eletrônica esporadicamente aos sábados. A primeira edição deve acontecer ainda no primeiro semestre.