Isadora Jacoby

A unidade é uma operação pocket, que tem como objetivo difundir a cultura do café especial

Baden Torrefação abre nova cafeteria no Moinhos de Vento

Isadora Jacoby

A unidade é uma operação pocket, que tem como objetivo difundir a cultura do café especial

 Operando há mais de 10 anos na Capital com foco em cafés especiais, a Baden deu um novo passo em 2023. Agora, a marca conta com uma operação no bairro Moinhos de Vento, inaugurada na última semana, com objetivo de levar a cultura do café especial para outros pontos da Capital. A unidade é uma versão pocket do negócio, que conta com dois braços: a cafeteria no bairro Santana, que foi o ponto de partida da Baden em 2012, e a torrefação, espaço dedicado para a torra do café, mas que também recebe clientes, no bairro Passo d'Areia.
 Operando há mais de 10 anos na Capital com foco em cafés especiais, a Baden deu um novo passo em 2023. Agora, a marca conta com uma operação no bairro Moinhos de Vento, inaugurada na última semana, com objetivo de levar a cultura do café especial para outros pontos da Capital. A unidade é uma versão pocket do negócio, que conta com dois braços: a cafeteria no bairro Santana, que foi o ponto de partida da Baden em 2012, e a torrefação, espaço dedicado para a torra do café, mas que também recebe clientes, no bairro Passo d'Areia.
Guert Schinke, um dos sócios do negócio, conta que a ideia do novo espaço surgiu há mais de um ano a convite da Casa Morada, espaço que reúne psicanálise, exposições de arte e eventos culturais na rua Barão de Santo Ângelo, nº 384. O Baden Moinhos fica no espaço que, antes, era a garagem do casarão. "A Evelise, a Lisa e o Rodrigo, que são da Casa Morada, eram clientes da cafeteria desde que abriu. Eles trouxeram a ideia, há mais de ano, de ter um café nesta garagem. Eles queriam uma marca que eles se identificassem e que pudesse trazer algo diferente para a região. Nós temos clientes aqui, mas nosso foco é na Santana. Não pensávamos em colocar algo aqui, mas a proposta é, juntos, trazermos atividades para a casa, ter um café legal e que agregue", explica o empreendedor sobre a chegada da marca na região. 
LUIZA PRADO/JC
O Baden Moinhos conta com um sofá, um pequeno balcão e mesas e bancos na rua, além da possibilidade de uso dos jardins da casa, já que o cliente pode pegar o café na garagem e consumir nos espaços com vista para a rua arborizada. Entendendo o perfil da região, Guert conta que a ideia é explorar cada vez mais a rua. "Não estamos no fervo do Moinhos. Agora, o que está bombando é a rua Dinarte Ribeiro e as pessoas ainda caminham na Padre Chagas. O público daqui quer estar na rua, olhando o movimento. E o espaço é pequeno, então ainda estamos vendo se, no futuro, vamos tentar um parklet, ou fazer um deck. E tem os dois espaços que são bem legais, que é a laje e o jardim", destaca. 
 O cardápio da operação é uma versão enxuta, com opções focadas na praticidade e no take away. O empreendedor explica que a ideia é que as pessoas, além de tomarem um café por lá, identifiquem o espaço como um ponto de venda dos produtos a granel. "É mais próximo de um take away que da própria cafeteria. Tem pão de queijo, bolo, factura de goiabada, que é tipo uma medialuna, só que quadrada, empadinha e focaccia. Temos drinks também com café, que estamos começando aqui e vamos colocar na Torrefação", conta Guert.
Apesar do foco na praticidade, pensado para que as pessoas possam levar os itens, a ideia é, também, que os clientes consumam no local, o que, segundo ele, tem mais conexão com o propósito da marca. "Colocamos dois baristas muito bons, que têm uma larga experiência, justamente para que a pessoa que não conhece, chegue aqui e troque uma ideia. Eles vão falar de café, explicar, para manter a cultura de difundir o café especial. Não vai ser um ponto para pegar o café e ir embora, mas sentar, conversar, descansar, algo bem de casa", afirma Guert, que conta com os baristas Andressa Cunha e Felipe da Silva no comando da operação. 
LUIZA PRADO/JC
A proposta de unir uma operação mais rápida com o conforto de casa é, para ele, uma forma de atender as demandas de mercado sem perder a essência do negócio. "Temos um pouco de ressalva desses cafés take away. Essa onda é questão de tempo para que um ou outro feche. Então, não queríamos colocar uma janelinha, porque não é a nossa pegada, gostamos de conversar", garante Guert, analisando as transformações do mercado de cafés especiais de Porto Alegre. "A tendência é que as cafeterias comecem a torrar seu próprio café, isso no exterior é muito normal, mas como aqui é muito caro, a galera segura. Nós crescemos bastante nos últimos dois anos, a torrefação mais que dobrou de tamanho, só que sabemos que não dá para ficar 100% dependente disso. O Baden Moinhos não deixa de ser mais um ponto para vender o nosso café", destaca.
Operando de segunda a sexta-feira, das 10h às 18h30min, e, aos sábados, das 13h às 18h30min, o Baden Moinhos pretende começar a captar novos clientes para a marca, que planeja expandir mais ainda em 2023. "É para ser um ponto a mais. Aqui no Moinhos de Vento tem uma galera que realmente não conhece o Baden. Queremos divulgar mais, porque, no meio do café, somos muito conhecidos, referência até, mas fora ainda tem espaço para crescer", pondera Guert. 
Isadora Jacoby

Isadora Jacoby - editora do GeraçãoE

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