Adrielly Araújo

O quitute é vegano e preparado de forma tradicional, com opções doces e salgadas

Em Porto Alegre, irmãos comandam padaria especializada em Bretzel, pão típico alemão

Adrielly Araújo

O quitute é vegano e preparado de forma tradicional, com opções doces e salgadas

Matheus Rieck, 32, e Mariana Rieck, 35, são os irmãos e sócios à frente do Brüder Bretzel, padaria exclusiva do preparo do bretzel, quitute típico alemão que é feito em formato de nó, remetendo a um abraço. Localizado na rua Marechal Floriano Peixoto, nº 709, do Centro Histórico, a padaria é rodeada por lojinhas de antiguidades, o que combina com o caráter tradicional do bretzel, que tem mais de 1400 anos de história. O Brüder vem de “irmãos” na língua alemã.
Matheus Rieck, 32, e Mariana Rieck, 35, são os irmãos e sócios à frente do Brüder Bretzel, padaria exclusiva do preparo do bretzel, quitute típico alemão que é feito em formato de nó, remetendo a um abraço. Localizado na rua Marechal Floriano Peixoto, nº 709, do Centro Histórico, a padaria é rodeada por lojinhas de antiguidades, o que combina com o caráter tradicional do bretzel, que tem mais de 1400 anos de história. O Brüder vem de “irmãos” na língua alemã.
A inauguração da loja foi há quatro anos, mas os irmãos aprenderam a fazer bretzel em casa, com a família e amigos, e se especializaram na Alemanha. “Nós moramos lá quando crianças, a primeira língua que aprendi foi o alemão. Quando eu tinha um ano e meio, viemos para Porto Alegre, mas mantivemos a cultura muito forte. Comemos bretzel desde que eu me lembro, é um símbolo do padeiro alemão. Ir em uma padaria lá e não ter bretzel é como ir em uma aqui e não ter cacetinho”, explica Matheus.
Ele conta que a vontade de abrir um negócio é antiga. “Tomei a decisão de empreender já faz uns 10 anos. Só que nem eu, nem minha irmã, temos qualquer coisa a ver com administração. Eu sou formado em psicologia e ela em biologia. Mas com essa ideia de abrir um negócio, comecei a estudar e a me preparar para esse momento, mas não tinha ideia de qual negócio seria esse”, lembra o empreendedor. “Tive a oportunidade de fazer uma parte do meu doutorado na Alemanha e, quando voltei, nós estávamos andando pela cidade e queria muito comer bretzel, procuramos algum lugar que vendesse e não conseguimos achar de jeito nenhum. Foi quando eu falei com o Matheus”, conta Mariana.
ARQUIVO PESSOAL/DIVULGAÇÃO/JC
Decidiram, então, encarar a empreitada e descobriram o porquê de não conseguir encontrar outra pessoa que faça: é muito difícil. “Tem muitas técnicas importantes, máquinas próprias e uma grande parte é feita manualmente. Nós decidimos que íamos fazer e a Mariana começou a pesquisar como se faz”, comenta Matheus.
Eles começaram a produção dos bretzels de forma bem caseira e faziam parcerias com cervejarias para entender se os clientes iam gostar dos produtos. “A nossa batedeira era pequena e começou a parar de funcionar, então decidimos comprar uma batedeira industrial, que é grande, precisávamos de um espaço e encontramos esse aqui. Nós ainda não tínhamos a ideia de abrir uma loja, mas abrimos porque estamos no centro e a coisa foi evoluindo. Hoje, nós fornecemos para outras empresas, para bares e restaurantes, em eventos de todos os tipos, principalmente na Oktober Fest”, elenca.
Além de oferecerem os bretzels assados na hora, também há a possibilidade de levar os produtos congelados para finalizar em casa. Os itens, também disponíveis por delivery, custam de R$ 5,90 até R$ 10,60. Entre os sabores do bretzel tradicional, há ainda o com gergelim, pimenta, copa com queijo, romeu e julieta e outros. “Quem conhece o bretzel, ama. Nós fomos à Alemanha se especializar na produção, então garantimos um produto tradicional feito aqui como é feito lá”, garante.
O investimento inicial na empresa foi de R$ 70 mil reais e os irmãos afirmam que o lucro é sempre reinvestido no negócio. A loja fica aberta das 15h às 20h, de segunda à sábado. “O diferencial do bretzel é a casca marrom crocante que dá todo o sabor para ele e isso não existe em lugar nenhum. Só conseguimos fazer porque a Mariana é doutora em biologia, então ela entende de laboratório e faz toda a solução química. É tudo feito aqui, não tem como terceirizar”, afirma.
ADRIELLY ARAÚJO/DIVULGAÇÃO/JC
Adrielly Araújo

Adrielly Araújo - estagiária do GeraçãoE

Adrielly Araújo

Adrielly Araújo - estagiária do GeraçãoE

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