Duda Guerra

O negócio acompanhou o crescimento do bairro e prepara novidades para o futuro

Há 34 anos na Restinga, Armarinho Gaúcho tem mais de 45 mil itens

Duda Guerra

O negócio acompanhou o crescimento do bairro e prepara novidades para o futuro

O Armarinho Gaúcho, que se tornou um ponto clássico do bairro Restinga, começou como um pequeno depósito na garagem do vendedor Ronaldo Ramos em 1987. O empreendimento familiar cresceu com a região. O filho de Ronaldo, Jhonata Petersen, de 33 anos, que atualmente toca o negócio com a mãe, Marcia, orgulha-se em dizer que a empresa fez parte da história do bairro.
O Armarinho Gaúcho, que se tornou um ponto clássico do bairro Restinga, começou como um pequeno depósito na garagem do vendedor Ronaldo Ramos em 1987. O empreendimento familiar cresceu com a região. O filho de Ronaldo, Jhonata Petersen, de 33 anos, que atualmente toca o negócio com a mãe, Marcia, orgulha-se em dizer que a empresa fez parte da história do bairro.
Atuando desde muito cedo no setor comercial, Ronaldo descobriu uma aptidão para a venda enquanto trabalhava em um pequeno bazar no bairro Cavalhada em Porto Alegre. Sempre interessado pelo empreendedorismo e sabendo da aptidão que tinha, Ronaldo decidiu sair do antigo emprego para abrir um pequeno depósito na garagem de casa. Ele comprava produtos de São Paulo e revendia para botecos e mercadinhos de bairro. "Meu pai começou assim, ele pegava essas coisas mais simples, que têm em qualquer mercadinho, para servir de suprimento para esses bares. Só que o negócio cresceu e ele recebeu a proposta de alugar um prédio na Restinga, que, na época, era um bairro bem desvalorizado, não tinha nem poste de luz direito, e aí ele e minha mãe foram e apostaram tudo nisso", explica Jhonata.
Ronaldo e Marcia começaram a construir o Armarinho Gaúcho na Restinga em 1988, tendo a mesma proposta que o antigo negócio, um ponto de venda e revenda de itens simples para suprir as necessidades dos moradores e dos empreendimentos locais. O casal tem três filhos e todos foram criados no bairro, ajudando na loja e aprendendo desde cedo o valor da comunidade. "Tenho uma lembrança muito forte da minha infância no bairro, a nossa vida era bem simples, nossa cama era feita daqueles engradados, aí colocávamos o colchão por cima. Outra coisa que eu me lembro é do meu pai, que não terminou os estudos. Ele pegava umas fitas cassetes sobre empreendedorismo e ficava assistindo na sala, e a gente ficava ali com ele", comenta Jhonata.
RAMIRO SANCHEZ/ESPECIAL/JC
Todos filhos do casal chegaram a trabalhar na empresa. Ronaldo Júnior e Jhonata seguiram os passos do pai e continuaram no mundo do empreendedorismo, já Pamella seguiu para a área da saúde. Jhonata comenta que fica feliz ao ver que o negócio cresceu junto com a Restinga. Para ele, é satisfatório perceber que se tornaram um local tradicional na região. "É muito bonito ver como os moradores abraçaram o negócio, porque foi isso que aconteceu, é legal ver que crescemos na Restinga e ver como o bairro evoluiu e como a empresa que meu pai fundou ajudou nisso, temos orgulho. Minha família sempre foi envolvida com as questões da comunidade, meu pai ficou na presidência da Associação do Comércio e Indústria da Restinga (ACIR) por 10 anos, sempre participamos dos projetos, ajudamos ONGs para melhorar a vida dos moradores", diz.
O Armarinho Gaúcho vende cerca de 45 mil itens e aceita sugestões dos clientes, tanto de produtos quanto de novidades para as redes sociais. "Desde o início, temos um caderninho das novidades, e aí o pessoal chega e nos fala as coisas que estão bombando no Instagram, no TikTok, e a gente vai fazendo. É legal porque a comunidade continua ajudando no crescimento da loja", comenta Jhonatan, que começou a trabalhar no negócio aos 16 anos, e passou por todas as funções. "Meu pai me botou no estoque no início, ele sempre me disse que se eu quero assumir uma posição de líder, preciso passar por todas as funções", diz.
 
Atualmente, o Armarinho Gaúcho possui duas unidades, uma na Restinga e outra na Hípica, e ambas são tocadas por Jhonata e sua mãe. O empreendedor afirma que a loja no bairro Restinga está passando por mudanças, e que algumas novidades estão sendo desenvolvidas por ele.
"Apesar de não morar mais lá, faço questão de dizer de onde eu vim. Fico feliz de ver o crescimento do bairro. Ainda tem muita coisa para melhorar, mas os moradores ajudam muito nisso e é bom ver que muitos negócios conseguem vingar e se sustentar apenas com o público do bairro, que, acredito, vai crescer ainda mais", afirma.
 
Duda Guerra

Duda Guerra - estagiária do GeraçãoE

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Duda Guerra - estagiária do GeraçãoE

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