Giovanna Sommariva

Todos os itens do cardápio são produzidos com ingredientes árabes, trazidos para Porto Alegre pelo próprio empreendedor

Egípcio abre bar na Cidade Baixa com experiência imersiva na cultura árabe

Giovanna Sommariva

Todos os itens do cardápio são produzidos com ingredientes árabes, trazidos para Porto Alegre pelo próprio empreendedor

 Em uma viagem para o Brasil em 2017, o egípcio Wael Zizo, 34 anos, encantou-se com o País e decidiu criar raízes em terras brasileiras. Com dificuldade em encontrar um trabalho como engenheiro civil, sua área de formação, Wael arriscou-se no empreendedorismo e abriu o Tapas Bar, que operou por dois anos na Capital, até fechar por conta da pandemia. Hoje, o empreendedor está à frente do Cairo Bar, espaço temático localizado na rua da República, nº 163.
 Em uma viagem para o Brasil em 2017, o egípcio Wael Zizo, 34 anos, encantou-se com o País e decidiu criar raízes em terras brasileiras. Com dificuldade em encontrar um trabalho como engenheiro civil, sua área de formação, Wael arriscou-se no empreendedorismo e abriu o Tapas Bar, que operou por dois anos na Capital, até fechar por conta da pandemia. Hoje, o empreendedor está à frente do Cairo Bar, espaço temático localizado na rua da República, nº 163.
A proposta do negócio, segundo Wael, é oferecer uma experiência imersiva na cultura árabe. Toda a decoração do espaço foi pensada para isso, e conta com itens que o próprio empreendedor trouxe do Egito, como papiros e peças de arte. “A ideia é que você entre aqui e sinta que viajou para fora do Brasil. É outro clima, sempre tem música árabe tocando, vídeo de faraó na TV”, conta o empreendedor, que garante que os clientes se divertem cantando as músicas.
GIOVANNA SOMMARIVA/ESPECIAL/JC
Wael viaja para o Egito pelo menos duas vezes por ano, já que a maioria dos ingredientes utilizados no bar são de lá. “Vou e trago tudo, os ingredientes são quase todos de lá, até porque não encontramos eles por aqui”, explica. O cardápio é repleto de quitutes árabes, como quibe, falafel e esfirras, além de drinks, cafés e chás característicos da região.
Após cinco anos morando em Porto Alegre e quatro empreendendo, o proprietário garante que a relação com os outros negócios da cidade não poderia ser melhor. “Tenho amigos em cada bairro daqui, árabe tem isso de ser muito unido, de ajudar, a casa está sempre aberta, tem gente aqui na volta que me chama de filho, é essa relação familiar”, descreve.
O negócio opera de terça a domingo, das 17h à 1h, e conta com algumas programações especiais, como a noite árabe e apresentações de dança do ventre. 
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Giovanna Sommariva

Giovanna Sommariva - repórter do GeraçãoE

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