Duda Guerra

Com a identidade voltada para o rock clássico, o negócio passou a abrir espaço para novos gêneros musicais

Há 33 anos em Porto Alegre, Toca do Disco comemora a volta da procura pelo vinil

Duda Guerra

Com a identidade voltada para o rock clássico, o negócio passou a abrir espaço para novos gêneros musicais

A paixão pela música sempre acompanhou Rogério Cazzetta, de 57 anos, proprietário da Toca do Disco, loja que existe há 33 anos na Capital. Sua ligação com o item começou quando ele ganhou seu primeiro disco de vinil, aos 11 anos, momento que recorda com carinho, uma edição da trilha sonora da novela Estupido Cupido, com músicas internacionais de bandas que seguiram com o empreendedor durante a vida.
A paixão pela música sempre acompanhou Rogério Cazzetta, de 57 anos, proprietário da Toca do Disco, loja que existe há 33 anos na Capital. Sua ligação com o item começou quando ele ganhou seu primeiro disco de vinil, aos 11 anos, momento que recorda com carinho, uma edição da trilha sonora da novela Estupido Cupido, com músicas internacionais de bandas que seguiram com o empreendedor durante a vida.
Nos anos 1970, ele costumava andar por Porto Alegre procurando novos LPs para aumentar a coleção, sempre atrás de bandas de rock, soul e jazz, e, segundo Rogério, foi nessa época, ainda adolescente, que a vontade de montar o próprio negócio surgiu. “Costumava sair para comprar discos, conversava com as pessoas sobre música, mesmo sem eu saber, ali foi o embrião da minha vontade de um dia ter a minha loja de disco”, comenta.
Rogério trabalhava como professor de educação física quando recebeu uma proposta da sua mãe, para abrir um negócio de venda de discos e filmes, e, em 1989, surgiu a Toca do Disco e a Toca do Vídeo. O espaço era dividido ao meio, ele cuidava da parte musical do empreendimento e seus pais administravam o outro lado. Esse formato perdurou até 1992, quando a loja passou a ser totalmente voltada para a venda de discos. “Nesses 33 anos, passei por todas as fases. Nos anos 2000 chegaram os CDs, era uma loucura, o presente de aniversário mais dado na época, aí comecei a trazer algumas edições legais, importadas, e foram praticamente oito anos de muito consumo, e o vinil caindo cada vez mais”, explica o empreendedor, que garante que a procura pelos discos voltou há seis anos.
 
LUIZA PRADO/JC
Apesar de ter o foco na loja física, a Toca do Disco também possui um perfil de vendas no Mercado Livre, mudança necessária que veio com a evolução da tecnologia, mas que permite que Rogério envie produtos para todo o Brasil. Outro ponto que o empreendedor destaca é que, mesmo com o negócio tendo uma identidade muito voltada para gêneros musicais que fazem parte do seu gosto próprio, como o rock clássico, blues, e edições nacionais, agora existe espaço para álbuns de música pop, devido ao grande pedido dos clientes mais novos.
Sua esposa, Adriana Duarte, e os filhos mais velhos do casal também trabalham no negócio, dando seguimento a tradição familiar que se criou, pelo amor aos discos e a loja. Rafael, de 30 anos, e Francisco, 20, compartilham do gosto do pai pelos gêneros musicais, mas é a filha mais nova, Isadora, de 14 anos, que conta as novidades para o proprietário. “Ela ouve muita música, agora saiu o álbum novo da Taylor Swift e ela já me explicou tudo e pediu para trazer para a loja, e olha, mesmo com os clientes mais velhos procurando outros estilos, a gurizada vem atrás do pop, então tenho trazido conforme os pedidos, a própria Taylor, Ariana Grande, Bruno Mars, pessoal pede muito”, diz Rogério.
Trabalhando com discos, CDs e fitas novas e usadas, o empreendedor garante que é a grande paixão da sua vida e que fica feliz de ver que conseguiu fidelizar clientes ao longo dessas três décadas. “Tenho muito cliente que vinha aqui quando era criança e agora traz os filhos, para comprar discos, para ouvir música, fora as pessoas que começaram agora a colecionar e eu torço para que elas continuem gostando”, comenta o empreendedor. A Toca do Disco fica na rua Garibaldi, nº 1043, e funciona de segunda a sexta-feira, das 10h às 19h, e sábados, das 10h às 14h.
LUIZA PRADO/JC
Duda Guerra

Duda Guerra - estagiária do GeraçãoE

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