Isadora Jacoby

O Bibah aposta nos brownies para driblar as dificuldades de ter pouco espaço para receber clientes

Com foco no público LGBTQIA+ , bar do Bom Fim aposta na confeitaria divertida

Isadora Jacoby

O Bibah aposta nos brownies para driblar as dificuldades de ter pouco espaço para receber clientes

 Em uma das pequenas lojinhas que se enfileiram na João Telles, próximo da esquina com a Osvaldo Aranha, está o Bibah, negócio com foco no público LGBTQIA+ que aposta nos drinks e nos brownies divertidos para atrair a clientela. Aida Peruzzo dos Reis é a proprietária da operação, que é gerenciada por Ricardo Feijó e Arthur dos Reis. O negócio, que ocupa o ponto onde ficava o Josephynas, busca cativar os frequentadores da rua e restabelecer um fluxo de clientes do período pré-pandemia. 
 Em uma das pequenas lojinhas que se enfileiram na João Telles, próximo da esquina com a Osvaldo Aranha, está o Bibah, negócio com foco no público LGBTQIA+ que aposta nos drinks e nos brownies divertidos para atrair a clientela. Aida Peruzzo dos Reis é a proprietária da operação, que é gerenciada por Ricardo Feijó e Arthur dos Reis. O negócio, que ocupa o ponto onde ficava o Josephynas, busca cativar os frequentadores da rua e restabelecer um fluxo de clientes do período pré-pandemia. 
Arthur era um dos sócios da antiga operação, que deu lugar ao Bibah no início deste ano. Foi neste processo que Ricardo passou a tocar também o negócio. A dupla conta que a mudança de marca foi natural, já que o bar também estava em um outro momento. "Sentimos que o bar tinha mudado pós-pandemia, já não era mais o mesmo. Já tinha um novo menu, estávamos chamando as drag queens. Sentimos que era o momento de algo mais alegre e divertido", comenta Ricardo sobre a mudança da marca, que foi bem aceita pela clientela já cativa do espaço. "No início, teve um pouco de dificuldade de entender que tinha mudado, mas sabíamos que era uma questão de tempo. Nos primeiros dois meses, foi uma adaptação, mas agora sentimos que as pessoas já abraçaram", celebra Ricardo.
 O destaque do cardápio, hoje, são os brownies eróticos, como define a dupla em referências aos doces que imitam partes íntimas. A ideia foi inspirada em confeitarias de São Francisco, nos Estados Unidos, e, segundo os empreendedores, foi muito bem aceita pelo público porto-alegrense. "Pensávamos em como nos diferenciar, e pensamos nessa questão colorida, focada no público LGBTQIA+. Cada vez mais, estamos aumentando a produção, vende muito", garante Ricardo, ponderando o projeto dos brownies também faz parte do conceito do negócio, que pretende levar alegria à comunidade LGBTQIA+ . "É porque a Bibah tem a proposta de trazer alegria e diversão, e também colaborar com a nossa comunidade, fazendo um movimento pela diversidade, inclusão, liberdade para amar e ser quem a gente é. Porque como LGBTS, por muito tempo, e ainda, somos muito reprimidos", pondera.
LUIZA PRADO/JC
A confeitaria, que surgiu como uma aposta para enfrentar os anos de pandemia, tornou-se uma alternativa para manter o fluxo de vendas mesmo em dias chuvosos, já que o negócio ocupa uma pequena sala e os clientes consomem em mesas dispostas na rua. "Hoje, temos praticamente dois negócios: a confeitaria, que focamos quando o tempo não está tão bom, e o bar, que lota quando o tempo está bom", explica Ricardo. 
A dupla percebe que o público do Bom Fim recebe bem a ideia do negócio, mas ressalta que o movimento ainda não retornou ao período pré-pandemia. "Nesse momento, estamos lutando para melhorar a rua para que as pessoas voltem mais a frequentar. É um bairro legal, porque tem bastante movimento do nosso público. Onde as pessoas tem a cabeça mais aberta", pontua.  O espaço opera de segunda a quarta, das 11h às 23h, nas quintas, sextas e sábados das 11h às 0h30min e aos domingos das 13h às 21h e está também no iFood para delivery. 
 
Isadora Jacoby

Isadora Jacoby - editora do GeraçãoE

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