A Gingko, operação que, há cinco anos, reúne cafeteria e floricultura em Porto Alegre, está de casa nova. Além da unidade na rua coronel Bordini, nº 332, o negócio, agora, tem um novo ponto na Nova Olaria, no bairro Cidade Baixa. A operação, que conta com um espaço dedicado ao café e uma área exclusiva para plantas, servirá como ponto de partida para o modelo de franquias da marca, revela o sócio Tiago Valente.
Ainda em softopening, a nova unidade começa a operar, oficialmente, na próxima quinta-feira (20). Tiago, que toca o negócio ao lado de Roberta Labarthe, conta que a ideia de ocupar uma das lojas da Nova Olaria veio a partir de um convite da Cyrela Goldsztein, responsável pelas obras de revitalização do espaço. "Estávamos com a intenção de expandir, e aí participamos da CasaCor neste ano, com uma operação durante dois meses, com a intenção de justamente já criar uma versão um pouco mais pocket. Fomos convidados pela Cyrela para essa operação que ficará aqui por oito meses. Nossa ideia principal é criar, a partir dessas duas lojas, uma mais plantas e outra mais cafeteria, um plano de franquia", conta Tiago.
A premissa da nova loja segue a mesma do ponto original: unir a experiência da cafeteria com a da floricultura. "Nossa ideia é esverdear mais um bairro. Nosso intuito é sempre trazer cafés e plantas de qualidade, buscando direto no produtor, contando as histórias de como se cuida, como se processa café", destaca o empreendedor.
A Gingko nasceu no Bom Fim, antes de se mudar para o atual ponto da Bordini. Empreendendo em um terceiro bairro, Tiago acredita que a chegada de novas marcas é importante para a revitalização da região. "Acreditamos muito que a Nova Olaria, assim como outros negócios que estão surgindo, vão ser uma virada de chave para a Cidade Baixa. É um bairro cheio de cultura, mas tomou outro rumo, principalmente pós-pandemia. Acho que o Olaria vem para agregar porque é um bairro que merece", percebe Tiago, destacando a importância do local para a cidade. "Estamos tentando ressignificar um espaço que pertence à cidade há bastante tempo, que foi ícone e vai continuar sendo por muito tempo", garante sobre o ponto da rua General Lima e Silva, nº 776.
Paisagista, Tiago conta que esse foi o start da operação, que surgiu para ser um espaço em que ele recebesse seus clientes interessados nos projetos com plantas. "A Somos Ginkgo surge com a ideia de criar um estoque e um lugar legal para receber o cliente. Tínhamos um terreno em Belém Velho, mas que era feio. Fizemos a CasaCor em 2015, ganhamos prêmio, e começou uma demanda maior para clientes mais exigentes e eu tinha que ter um escritório. Sempre amei café, então surgiu a ideia de ter café de qualidade e ter algumas plantas para poder mostrar um projeto", lembra sobre o início do negócio criado em 2017. Passados cinco anos, ele analisa de forma positiva o desempenho da marca. "Acredito que é um sucesso, porque nosso faturamento nunca teve uma baixa, a não ser nos meses de lockdown. Sempre estamos crescendo, e acho que a pandemia até nos ajudou, pela questão das plantas, conseguimos nos posicionar bastante nessa área", destaca.
Agora, a estratégia da empresa é se preparar para expansão no formato de franquias. "É um teste e, a partir desses números, vamos montar esse plano junto com o Sebrae, que está como nosso parceiro", revela.