A história do bairro
Até o começo do século XX, a economia local do bairro Petrópolis era baseada na plantação de agrião, criação de gado, além de tambos de leite. Nos anos de 1930, já havia casas usadas aos fins de semana, além da região ser usada para manobras e exercícios militares. O Petrópolis se desenvolveu muito com o crescimento do antigo Caminho do Meio, que ligava a região dos Campos do Bom Fim até outras cidades, nomeada, desde 1936, como avenida Protásio Alves. Curioso perceber que o bairro nomeia diversas de suas ruas com homenagens a cidades gaúchas, ao passo que, antigamente, alguns de seus logradouros levavam nomes de mulheres.
Vinícius Mitto é Professor e Arquivista e apresenta uma série sobre a história dos bairros de Porto Alegre no @cartaotri e no seu @bahguri.rs
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Curadoria gastronômica de luxo é aposta de executivo
Empório oferece produtos congelados que podem aquecidos na hora para consumo
Inspirada nas pequenas ilhas de areia e corais da Polinésia, a Motu Fancy Food completou um ano de operação em Porto Alegre. A plataforma de gastronomia busca reunir produtos de alto padrão em um único lugar, trazendo comodidade para os clientes do bairro Petrópolis.
Luiz Tegon é o idealizador e dono da marca. Administrador e carioca de coração, o empresário passou mais de 15 anos trabalhando na indústria de máquinas e se mudou para a capital gaúcha em 2009, com a missão de tornar a antiga empresa em um negócio internacional. "Viajava uns 20 dias por mês, tinha uma rotina muito pesada de cinco países por semana, então era todo dia em um hotel", comenta.
O empreendedor afirma que, depois de algumas mudanças na empresa, ele perdeu o gosto pela profissão e decidiu tirar férias para aproveitar o tempo com a família e amigos. Seis meses depois, Luiz entendeu que precisava voltar à ativa, mas estava certo que queria apostar em outro segmento, o do varejo. Depois de algumas respostas negativas, pela falta de experiência na área de vendas, o administrador começou a estudar a possibilidade de abrir o próprio negócio. Foi nesse momento que a ideia da Motu Fancy Food surgiu. "Nunca fui empreendedor, sou um executivo que está empreendendo, é diferente", explica.
Luiz comenta que criar a marca foi um processo demorado. Ele mapeou diversos tipos de negócios que foram diretamente impactados pela pandemia para decidir em que setor iria investir, depois disso, conversou com outros empreendedores de Porto Alegre para entender em qual bairro iria construir a loja. A arquitetura e os produtos também precisavam de um conceito especial para dar destaque. Depois de todos esses pontos resolvidos, o negócio abriu as portas em setembro de 2021 na rua Luiz Só, nº 215, no bairro Petrópolis..
O empório oferece cafés e lanches e conta com uma padaria com pães, bolos e doces, mas também vende dezenas de produtos gastronômicos, são cerca de 200 marcas, na maioria nacionais, e 2 mil produtos disponíveis. O bairro Petrópolis foi escolhido pela posição estratégica e por que Luiz acredita no crescimento da região.
O empreendedor explica que toda a mercadoria da loja foi definida após uma pesquisa de quatro meses com os moradores do bairro. Para ele, é importante que a comunidade tenha um ponto que ofereça diversos tipos de artigos. As marcas presentes na Motu também seguem esse conceito. Todos os itens que estão na loja foram sugeridos pelos clientes.
Luiz comemora a boa recepção que o empreendimento teve no bairro. Ele afirma que ter esse contato com as pessoas é o que torna a experiência completa. "Nos fins de semana, já tivemos 2 mil pessoas aqui. Elas passam para dar uma olhada, tomar um café, muitas famílias vêm para cá", diz o empreendedor. A Motu Fancy Food funciona de terça-feira a domingo, das 8h às 19h30min.
Luiz Tegon é o idealizador e dono da marca. Administrador e carioca de coração, o empresário passou mais de 15 anos trabalhando na indústria de máquinas e se mudou para a capital gaúcha em 2009, com a missão de tornar a antiga empresa em um negócio internacional. "Viajava uns 20 dias por mês, tinha uma rotina muito pesada de cinco países por semana, então era todo dia em um hotel", comenta.
O empreendedor afirma que, depois de algumas mudanças na empresa, ele perdeu o gosto pela profissão e decidiu tirar férias para aproveitar o tempo com a família e amigos. Seis meses depois, Luiz entendeu que precisava voltar à ativa, mas estava certo que queria apostar em outro segmento, o do varejo. Depois de algumas respostas negativas, pela falta de experiência na área de vendas, o administrador começou a estudar a possibilidade de abrir o próprio negócio. Foi nesse momento que a ideia da Motu Fancy Food surgiu. "Nunca fui empreendedor, sou um executivo que está empreendendo, é diferente", explica.
Luiz comenta que criar a marca foi um processo demorado. Ele mapeou diversos tipos de negócios que foram diretamente impactados pela pandemia para decidir em que setor iria investir, depois disso, conversou com outros empreendedores de Porto Alegre para entender em qual bairro iria construir a loja. A arquitetura e os produtos também precisavam de um conceito especial para dar destaque. Depois de todos esses pontos resolvidos, o negócio abriu as portas em setembro de 2021 na rua Luiz Só, nº 215, no bairro Petrópolis..
O empório oferece cafés e lanches e conta com uma padaria com pães, bolos e doces, mas também vende dezenas de produtos gastronômicos, são cerca de 200 marcas, na maioria nacionais, e 2 mil produtos disponíveis. O bairro Petrópolis foi escolhido pela posição estratégica e por que Luiz acredita no crescimento da região.
O empreendedor explica que toda a mercadoria da loja foi definida após uma pesquisa de quatro meses com os moradores do bairro. Para ele, é importante que a comunidade tenha um ponto que ofereça diversos tipos de artigos. As marcas presentes na Motu também seguem esse conceito. Todos os itens que estão na loja foram sugeridos pelos clientes.
Luiz comemora a boa recepção que o empreendimento teve no bairro. Ele afirma que ter esse contato com as pessoas é o que torna a experiência completa. "Nos fins de semana, já tivemos 2 mil pessoas aqui. Elas passam para dar uma olhada, tomar um café, muitas famílias vêm para cá", diz o empreendedor. A Motu Fancy Food funciona de terça-feira a domingo, das 8h às 19h30min.
Restaurante especializado em parrilla é operação tradicional da região
Espaço também vende artigos para consumo em casa, como peças de carne, vinhos e geleias
É na rua Amélia Teles, no bairro Petrópolis, que, há mais de 15 anos, a Parrilla del Sur mantém sua operação. O negócio surgiu a partir do frigorífico que os fundadores comandavam na época. Hoje, a Parrilla conta com um público variado, com um pé firme na tradição. "Na época, não tinham muitos restaurantes aqui, então o Parrilla ajudou e testemunhou o crescimento do bairro", conta Darci Dessbesell, administrador do negócio. Valorizando o contato mais direto dos clientes com a comida, Darci lembra que a localização e o potencial do bairro foram características decisivas para abrir a operação. "Foi uma decisão mais estratégica e nós estamos aqui vendo as mudanças no bairro, até lugares residenciais viraram comerciais. É muito bom que o bairro se desenvolveu ao nosso redor. Quando você tem um negócio com vários outros por perto, todos contribuem para o crescimento da região. Não tinha muitas casas de Parrilla em Porto Alegre", afirma.
Buscando alternativas para se renovar durante a pandemia, a Parrilla del Sur também vende artigos para consumo em casa, como peças de carne, vinhos e geleias, além de oferecer serviços de delivery e tele-entrega. "Hoje, nós percebemos que as pessoas tem preferido vir até aqui, é um momento de sair de casa e de crescimento para os negócios", acredita.
Funcionando de segunda-feira à sábado, das 18h30min às 23h45min, e nos domingos, de 11h30min às 22h45min, o carro-chefe do negócio é o entrecot. "Recebemos muitas pessoas de fora do Estado. Temos um fluxo grande de turistas e uma relação antiga com os taxistas também, que é muito importante. Petrópolis está em uma localização muito central, a tendência é só crescer", declara.
Buscando alternativas para se renovar durante a pandemia, a Parrilla del Sur também vende artigos para consumo em casa, como peças de carne, vinhos e geleias, além de oferecer serviços de delivery e tele-entrega. "Hoje, nós percebemos que as pessoas tem preferido vir até aqui, é um momento de sair de casa e de crescimento para os negócios", acredita.
Funcionando de segunda-feira à sábado, das 18h30min às 23h45min, e nos domingos, de 11h30min às 22h45min, o carro-chefe do negócio é o entrecot. "Recebemos muitas pessoas de fora do Estado. Temos um fluxo grande de turistas e uma relação antiga com os taxistas também, que é muito importante. Petrópolis está em uma localização muito central, a tendência é só crescer", declara.
Escola pretende aproximar a vizinhança da música
Espaço oferece aulas para crianças a partir dos 3 anos até adultos com mais de 80 anos
Foi do desejo de fazer a diferença no mundo que o casal Fabiano Muller e Daniela Zanetti abriu, em 2018, a Top Music Escola de Dança. Ambos educadores e apaixonados por música, decidiram apostar na arte e cultura para empreender. O bairro Petrópolis foi o escolhido pela dupla na hora de montar o seu espaço. "Morei a vida toda aqui e vejo que, agora, o bairro está passando por um respiro de arte. A cultura tem crescido muito na região nos últimos anos", acredita Daniela.
A empreendedora lembra que transformar a música, que sempre foi seu hobby, em negócio surgiu da vontade em impactar outras pessoas. "Estar em sala de aula convencional parou de me atrair como antes, sentia que não conseguia mais fazer tanta diferença lá dentro", compartilha. "Dar aula de música, ter esse envolvimento com cultura, arte, fornece algo importante, gera mudança na vida das pessoas, tanto no aprendizado quanto na qualidade de vida", afirma a sócia, reforçando que esse é o lema que os guia no dia a dia do negócio. "É fazer a diferença. Gerar momentos, vivências familiares, experiências que farão diferença no crescimento pessoal de cada um", declara.
Por sempre ter vivido na região e conhecer o bairro, Daniela explica que a decisão pelo ponto foi estratégica. "Estudei aqui, sei que é um bairro muito familiar, com grande presença de pais e crianças. Enxergamos aqui um potencial de crescimento", garante. A escola atende todas as idades, a partir dos três anos de idade, e opera com aulas individuais e personalizadas. "Para crianças dos três aos sete anos, realizamos a chamada musicalização infantil, que pode ser feita em duplas, mas o diferencial é ser um atendimento individual", descreve.
Assim como outros empreendedores, a dupla ainda se recupera do período de pandemia, e garante que, antes do isolamento, estava vivendo o auge do negócio. "Tivemos de adaptar as aulas para o online, passamos por diversas plataformas, mas nenhuma era ideal para o aprendizado", expõe Daniela. Segundo a sócia, uma fração de segundos no atraso de uma aula online já fazia toda a diferença no ensino. Com a retomada das atividades presenciais, Daniela garante que a procura aumentou. "Todos querem vir, não existe mais isso de aula à distância", reflete.
Daniela garante que a relação com os outros empreendimentos do bairro sempre foi muito amigável. A Churrascaria Barranco, vizinha do negócio, já rendeu alguns clientes para o casal, que aproveita os dias de maior movimento no restaurante para mostrar o seu trabalho. "Às vezes, quando ensaiamos, fazemos meio de propósito, nos sábados e domingos, mais para o lado do Barranco. Tocávamos bastante e várias pessoas vieram até nós por causa disso, desses ensaios", relata, entre risos.
Contando com sete professores, o espaço oferece aulas de violão, piano, guitarra, baixo, bateria, ukelele, cavaquinho, violino e técnica vocal, que ocorrem por agendamento, podendo ser marcadas de segunda à sexta-feira, das 10h às 20h.
A empreendedora lembra que transformar a música, que sempre foi seu hobby, em negócio surgiu da vontade em impactar outras pessoas. "Estar em sala de aula convencional parou de me atrair como antes, sentia que não conseguia mais fazer tanta diferença lá dentro", compartilha. "Dar aula de música, ter esse envolvimento com cultura, arte, fornece algo importante, gera mudança na vida das pessoas, tanto no aprendizado quanto na qualidade de vida", afirma a sócia, reforçando que esse é o lema que os guia no dia a dia do negócio. "É fazer a diferença. Gerar momentos, vivências familiares, experiências que farão diferença no crescimento pessoal de cada um", declara.
Por sempre ter vivido na região e conhecer o bairro, Daniela explica que a decisão pelo ponto foi estratégica. "Estudei aqui, sei que é um bairro muito familiar, com grande presença de pais e crianças. Enxergamos aqui um potencial de crescimento", garante. A escola atende todas as idades, a partir dos três anos de idade, e opera com aulas individuais e personalizadas. "Para crianças dos três aos sete anos, realizamos a chamada musicalização infantil, que pode ser feita em duplas, mas o diferencial é ser um atendimento individual", descreve.
Assim como outros empreendedores, a dupla ainda se recupera do período de pandemia, e garante que, antes do isolamento, estava vivendo o auge do negócio. "Tivemos de adaptar as aulas para o online, passamos por diversas plataformas, mas nenhuma era ideal para o aprendizado", expõe Daniela. Segundo a sócia, uma fração de segundos no atraso de uma aula online já fazia toda a diferença no ensino. Com a retomada das atividades presenciais, Daniela garante que a procura aumentou. "Todos querem vir, não existe mais isso de aula à distância", reflete.
Daniela garante que a relação com os outros empreendimentos do bairro sempre foi muito amigável. A Churrascaria Barranco, vizinha do negócio, já rendeu alguns clientes para o casal, que aproveita os dias de maior movimento no restaurante para mostrar o seu trabalho. "Às vezes, quando ensaiamos, fazemos meio de propósito, nos sábados e domingos, mais para o lado do Barranco. Tocávamos bastante e várias pessoas vieram até nós por causa disso, desses ensaios", relata, entre risos.
Contando com sete professores, o espaço oferece aulas de violão, piano, guitarra, baixo, bateria, ukelele, cavaquinho, violino e técnica vocal, que ocorrem por agendamento, podendo ser marcadas de segunda à sexta-feira, das 10h às 20h.
Acreditando no potencial do bairro, casal abre segunda operação no Petrópolis
A dupla comanda o Urban Bar e o Armazém do Parque
Com sete anos de estrada empreendendo no Petrópolis, Tiago Cauduro Sosa e Manuela Marinello comandam duas operações no bairro: o Armazém do Parque, cafeteria e bistrô, e o pub Urban Bar. Os negócios ficam um ao lado do outro, na esquina da rua Jaime Teles com a avenida Nilópolis.
Tiago, que também reside no bairro, conta que o Armazém foi aberto em 2015 e o pub em 2020. "Nós escolhemos trazer nosso empreendimento para cá muito por causa do ponto em si. Não tinha nada de padaria, mercado ou restaurante na proximidade, esse foi um dos motivos. E também por morarmos próximo daqui, o deslocamento é muito fácil para a gente" afirma o empreendedor.
O Urban Bar abriu durante a pandemia e funciona de segunda a sábado das 17h à meia-noite. "Esse foi o tempo mais difícil para nós aqui no bairro. No pub, fazemos casamentos, aniversários e formaturas. No Armazém, por ter mais tempo de operação e oferecer mais serviços, nós temos um fluxo constante de pessoas. Se eu não tivesse apostado nesses vários públicos, teríamos quebrado", acredita Tiago.
Com serviços de cafeteria e bistrô, o Armazém da Praça, que funciona de segunda a sábado, das 7h30min às 20h e aos domingos, das 11h às 19h, procura oferecer comida caseira e preços em conta, além de eventos especiais. "Tu precisas oferecer o teu serviço e trabalhar para isso. Hoje, cerca de 150 pessoas comem aqui diariamente e o preço médio que uma pessoa paga no almoço é R$ 23,00. Estamos sempre inovando, todo ano tem coisas diferentes, como o Chá da Tarde nas terças e sextas, das 16h às 19h. Quem quiser saber mais pode seguir a gente no Instagram (@armazempraca)", relata.
Sobre como é operar dois negócios no bairro, Tiago conta que, depois de sete anos, muita coisa mudou.
"Hoje, já tem muitos outros empreendimentos aqui por perto, não vejo mais isso como competição porque saímos da zona de conforto. Aqui no bairro, muitas vezes, algumas pessoas colocam um negócio achando que os moradores tem um grande poder aquisitivo, mas não é bem assim. Tem os dois públicos e a gente tenta sempre fazer um valor justo", afirma.
Contando com cerca de 15 colaboradores no Armazém e sete no pub, Tiago acredita que existem vários benefícios de ter os dois negócios tão próximos, em um espaço com cerca de 300m² ao todo. "Nosso problema aqui no Armazém era não ter tanto espaço para estoque. Agora, temos bastante espaço e fazemos todos os alimentos possíveis aqui na casa", diz.
Sobre o futuro do bairro Tiago é otimista. "É nítido que o Petrópolis vem crescendo e a tendência é só aumentar, tanto de negócios quanto de pessoas, muitas casas estão virando edifícios. A localização também é muito boa, é próxima de tudo. Acredito que a questão da segurança ainda é algo que precisa melhorar, aqui é um local com pouco monitoramento", comenta.
Com espaço para acomodar até 120 pessoas, o Urban Bar pode ser alugado para festas, como casamentos e formaturas, além de ter programações musicais, como roda de samba e de pagode.
"Nós trabalhamos bastante com versatilidade no espaço, até porque é o conceito de ser algo mais urbano e moderno. Como nós trabalhamos de noite no Urban, aproveitamos a cozinha para fazer a parte da confeitaria lá do Armazém. Não desperdiçamos nenhum espaço", garante Tiago sobre a gestão do negócio.
Tiago, que também reside no bairro, conta que o Armazém foi aberto em 2015 e o pub em 2020. "Nós escolhemos trazer nosso empreendimento para cá muito por causa do ponto em si. Não tinha nada de padaria, mercado ou restaurante na proximidade, esse foi um dos motivos. E também por morarmos próximo daqui, o deslocamento é muito fácil para a gente" afirma o empreendedor.
O Urban Bar abriu durante a pandemia e funciona de segunda a sábado das 17h à meia-noite. "Esse foi o tempo mais difícil para nós aqui no bairro. No pub, fazemos casamentos, aniversários e formaturas. No Armazém, por ter mais tempo de operação e oferecer mais serviços, nós temos um fluxo constante de pessoas. Se eu não tivesse apostado nesses vários públicos, teríamos quebrado", acredita Tiago.
Com serviços de cafeteria e bistrô, o Armazém da Praça, que funciona de segunda a sábado, das 7h30min às 20h e aos domingos, das 11h às 19h, procura oferecer comida caseira e preços em conta, além de eventos especiais. "Tu precisas oferecer o teu serviço e trabalhar para isso. Hoje, cerca de 150 pessoas comem aqui diariamente e o preço médio que uma pessoa paga no almoço é R$ 23,00. Estamos sempre inovando, todo ano tem coisas diferentes, como o Chá da Tarde nas terças e sextas, das 16h às 19h. Quem quiser saber mais pode seguir a gente no Instagram (@armazempraca)", relata.
Sobre como é operar dois negócios no bairro, Tiago conta que, depois de sete anos, muita coisa mudou.
"Hoje, já tem muitos outros empreendimentos aqui por perto, não vejo mais isso como competição porque saímos da zona de conforto. Aqui no bairro, muitas vezes, algumas pessoas colocam um negócio achando que os moradores tem um grande poder aquisitivo, mas não é bem assim. Tem os dois públicos e a gente tenta sempre fazer um valor justo", afirma.
Contando com cerca de 15 colaboradores no Armazém e sete no pub, Tiago acredita que existem vários benefícios de ter os dois negócios tão próximos, em um espaço com cerca de 300m² ao todo. "Nosso problema aqui no Armazém era não ter tanto espaço para estoque. Agora, temos bastante espaço e fazemos todos os alimentos possíveis aqui na casa", diz.
Sobre o futuro do bairro Tiago é otimista. "É nítido que o Petrópolis vem crescendo e a tendência é só aumentar, tanto de negócios quanto de pessoas, muitas casas estão virando edifícios. A localização também é muito boa, é próxima de tudo. Acredito que a questão da segurança ainda é algo que precisa melhorar, aqui é um local com pouco monitoramento", comenta.
Com espaço para acomodar até 120 pessoas, o Urban Bar pode ser alugado para festas, como casamentos e formaturas, além de ter programações musicais, como roda de samba e de pagode.
"Nós trabalhamos bastante com versatilidade no espaço, até porque é o conceito de ser algo mais urbano e moderno. Como nós trabalhamos de noite no Urban, aproveitamos a cozinha para fazer a parte da confeitaria lá do Armazém. Não desperdiçamos nenhum espaço", garante Tiago sobre a gestão do negócio.
Há mais de 20 anos, pizzaria atrai público ao bairro
O rodízio conta com mais de 40 sabores, desde clássicos até opções diferenciadas, como javali ao molho de vodka
Parte da cultura porto-alegrense há mais de duas décadas, a Nono Ludovico é um dos clássicos restaurantes da cidade. O negócio surgiu em 2001, quando Paulo e Suzana Dalpian decidiram apostar no bairro onde moravam para abrir o próprio negócio. O empreendimento não foi o primeiro do casal, mas, com certeza, o que rendeu mais frutos, já que o espaço segue sendo um ponto tradicional para os amantes da pizza.
A administradora e filha dos sócios, Letícia Dalpian, lembra que a ideia surgiu quando seus pais perceberam a falta de pizzarias com rodízio na região. "Eles sempre tiveram muita vontade de ter o próprio negócio, notaram essa falta de um rodízio de boa qualidade e foram atrás para proporcionar, para mim e para a minha irmã, um futuro melhor", declara.
Prestes a completar 22 anos de operação, a Nono Ludovico acompanhou o crescimento e as mudanças do Petrópolis, com surgimento de comércios de diversos segmentos. "Temos certeza que a Nono não só participou, como também contribuiu para o crescimento da região e para a chegada de novos pontos comerciais", garante Letícia, que cresceu na região. "Temos muito carinho pelo bairro, além de ser onde está a nossa empresa, crescemos e moramos aqui por muitos anos", acrescenta.
Letícia também ressalta que, tanto ela quanto a irmã Paula, sempre trabalharam com os pais no dia a dia do negócio. "Crescemos dentro do restaurante, participamos desde pequenas do caminho que nossos pais trilharam para chegar até aqui. Ver o carinho que o pessoal tem com a nossa empresa nos traz muita alegria e gratidão. É a certeza que estamos no caminho certo e que nosso nono deve estar muito feliz com essa demonstração de carinho", acredita.
Com foco na culinária italiana, o espaço conta com mais de 40 opções de sabores, desde os clássicos, como marguerita e calabresa, até os mais diferenciados, como javali ao molho de vodka, pato com molho de laranja e lula ao molho de champagne. O restaurante também dispõe de rodízio vegetariano, além das massas recheadas, calzones, vinhos e cervejas artesanais.
O rodízio custa R$116,90 por pessoa, e o horário de funcionamento é de segunda à domingo, das 19h às 22h30min. Para quem optar pela tele-entrega, o horário é das 17h às 22h30min.
A administradora e filha dos sócios, Letícia Dalpian, lembra que a ideia surgiu quando seus pais perceberam a falta de pizzarias com rodízio na região. "Eles sempre tiveram muita vontade de ter o próprio negócio, notaram essa falta de um rodízio de boa qualidade e foram atrás para proporcionar, para mim e para a minha irmã, um futuro melhor", declara.
Prestes a completar 22 anos de operação, a Nono Ludovico acompanhou o crescimento e as mudanças do Petrópolis, com surgimento de comércios de diversos segmentos. "Temos certeza que a Nono não só participou, como também contribuiu para o crescimento da região e para a chegada de novos pontos comerciais", garante Letícia, que cresceu na região. "Temos muito carinho pelo bairro, além de ser onde está a nossa empresa, crescemos e moramos aqui por muitos anos", acrescenta.
Letícia também ressalta que, tanto ela quanto a irmã Paula, sempre trabalharam com os pais no dia a dia do negócio. "Crescemos dentro do restaurante, participamos desde pequenas do caminho que nossos pais trilharam para chegar até aqui. Ver o carinho que o pessoal tem com a nossa empresa nos traz muita alegria e gratidão. É a certeza que estamos no caminho certo e que nosso nono deve estar muito feliz com essa demonstração de carinho", acredita.
Com foco na culinária italiana, o espaço conta com mais de 40 opções de sabores, desde os clássicos, como marguerita e calabresa, até os mais diferenciados, como javali ao molho de vodka, pato com molho de laranja e lula ao molho de champagne. O restaurante também dispõe de rodízio vegetariano, além das massas recheadas, calzones, vinhos e cervejas artesanais.
O rodízio custa R$116,90 por pessoa, e o horário de funcionamento é de segunda à domingo, das 19h às 22h30min. Para quem optar pela tele-entrega, o horário é das 17h às 22h30min.
No coração do Petrópolis, Pueblo celebra relação com os moradores do bairro
Com um cardápio especializado na comida típica do México, o carro-chefe do lugar é combo de burritos
Com mais de uma década no bairro Petrópolis, o restaurante mexicano Pueblo é tocado pelo casal Aline Bergmann e Eduardo Mallmann, que buscam fazer do local um espaço de encontro entre os moradores.
Aline é jornalista, e, apesar de ter experiências na área, foi trabalhando como garçonete em um estabelecimento de temática mexicana em Nova Iorque que ela adquiriu o gosto pela área da gastronomia.
Os sócios moraram juntos na cidade norte-americana em 2002, voltaram para o Brasil em 2004 e começaram a pensar no desenvolvimento do negócio. "Era uma época que Porto Alegre estava começando a descobrir novos restaurantes, foi uma geração que trouxe algumas novidades na gastronomia, que quebrou um pouco aquela coisa de churrascaria", comenta Eduardo.
A sócia explica que nunca pensou em empreender, mas a experiência do marido em administração de empresas deu uma segurança de que investir no próprio negócio seria uma boa alternativa para construir uma carreira na capital gaúcha. Eduardo morava no bairro Petrópolis, por isso escolheram o lugar para ser o ponto do estabelecimento, que abriu as portas em 2005 com apenas 10 mesas. "Acredito nessa proposta de um restaurante mexicano mais acolhedor, não tão festivo, um restaurante que a gente gostaria de ir como cliente. Sentia muita falta disso quando voltei, aí o Eduardo deu a ideia da gente fazer esse lugar", afirma Aline.
Um ano depois o negócio cresceu e, com pouco tempo de vida, a casa já recebia 8 mil clientes por mês em 20 mesas. Os empreendedores comentam que a pandemia não foi um período fácil para o restaurante, que permaneceu fechado contando apenas com a tele-entrega. O Pueblo já voltou a abrir normalmente, mas Eduardo afirma que eles ainda recebem muitos pedidos para delivery, por volta de 3 mil mensais, o que representa cerca de 60% do faturamento do restaurante.
A dupla percebe o crescimento do bairro Petrópolis de maneira muito positiva, não só para os moradores, mas para os outros estabelecimentos também. "Quanto mais pessoas empreendendo no lugar, mais vivo ele fica. Tudo fica melhor, segurança, vizinhança, e eu acho que a gente ajudou nessa construção", comenta Aline. Eduardo afirma que, depois de todo o sucesso do Pueblo, ele acabou virando um negócio característico do bairro, o que para os donos, é motivo de comemoração.
"Acredito que para a longevidade de qualquer negócio, ele tem que virar um restaurante de bairro, tem que ser um lugar da galera que está perto, que está aqui. Claro que hoje tem a tele-entrega, mas ele virou esse tipo de restaurante e isso é muito legal", explica o sócio.
O casal espera que o Petrópolis se torne um ponto de entretenimento e gastronomia importante em Porto Alegre. Eles reforçam que não pretendem levar o restaurante para outro lugar. "É isso que fortalece qualquer região, as pessoas transitando na rua, vivendo o seu bairro. Sempre ficamos muito felizes quando abre alguma coisa. Para o Pueblo isso é muito bom", afirma Aline.
Aline é jornalista, e, apesar de ter experiências na área, foi trabalhando como garçonete em um estabelecimento de temática mexicana em Nova Iorque que ela adquiriu o gosto pela área da gastronomia.
Os sócios moraram juntos na cidade norte-americana em 2002, voltaram para o Brasil em 2004 e começaram a pensar no desenvolvimento do negócio. "Era uma época que Porto Alegre estava começando a descobrir novos restaurantes, foi uma geração que trouxe algumas novidades na gastronomia, que quebrou um pouco aquela coisa de churrascaria", comenta Eduardo.
A sócia explica que nunca pensou em empreender, mas a experiência do marido em administração de empresas deu uma segurança de que investir no próprio negócio seria uma boa alternativa para construir uma carreira na capital gaúcha. Eduardo morava no bairro Petrópolis, por isso escolheram o lugar para ser o ponto do estabelecimento, que abriu as portas em 2005 com apenas 10 mesas. "Acredito nessa proposta de um restaurante mexicano mais acolhedor, não tão festivo, um restaurante que a gente gostaria de ir como cliente. Sentia muita falta disso quando voltei, aí o Eduardo deu a ideia da gente fazer esse lugar", afirma Aline.
Um ano depois o negócio cresceu e, com pouco tempo de vida, a casa já recebia 8 mil clientes por mês em 20 mesas. Os empreendedores comentam que a pandemia não foi um período fácil para o restaurante, que permaneceu fechado contando apenas com a tele-entrega. O Pueblo já voltou a abrir normalmente, mas Eduardo afirma que eles ainda recebem muitos pedidos para delivery, por volta de 3 mil mensais, o que representa cerca de 60% do faturamento do restaurante.
A dupla percebe o crescimento do bairro Petrópolis de maneira muito positiva, não só para os moradores, mas para os outros estabelecimentos também. "Quanto mais pessoas empreendendo no lugar, mais vivo ele fica. Tudo fica melhor, segurança, vizinhança, e eu acho que a gente ajudou nessa construção", comenta Aline. Eduardo afirma que, depois de todo o sucesso do Pueblo, ele acabou virando um negócio característico do bairro, o que para os donos, é motivo de comemoração.
"Acredito que para a longevidade de qualquer negócio, ele tem que virar um restaurante de bairro, tem que ser um lugar da galera que está perto, que está aqui. Claro que hoje tem a tele-entrega, mas ele virou esse tipo de restaurante e isso é muito legal", explica o sócio.
O casal espera que o Petrópolis se torne um ponto de entretenimento e gastronomia importante em Porto Alegre. Eles reforçam que não pretendem levar o restaurante para outro lugar. "É isso que fortalece qualquer região, as pessoas transitando na rua, vivendo o seu bairro. Sempre ficamos muito felizes quando abre alguma coisa. Para o Pueblo isso é muito bom", afirma Aline.
Pizzaria estilo napoletana em meio a árvores é comandada por trio de amigos
A Osteria Trinittà surgiu há um ano e já se prepara para expandir
É em um pátio de um típico casarão do bairro Petrópolis que funciona a Osteria Trinittà, pizzaria no estilo napoletana que abriu em 2021. A operação é comandada pelos amigos Melissa Schroeder, Karin Santos e Rodrigo Motta, que mudaram de carreira em função da pandemia. O trio encontrou na gastronomia - e no bairro - uma oportunidade de recomeçar.
Da produção de eventos a trabalho com bandas, todos os sócios atuavam em segmentos que foram impactados pela pandemia. Segundo eles, a alternativa foi pensar em um negócio para tocarem juntos. Melissa já havia, há alguns anos, comandado uma operação de delivery de pizzas no mesmo ponto. Assim, começaram a planejar a criação da Osteria, que fica em um pátio no número 189 da rua Prof. Ivo Corseuil. A escolha pela pizza napoletana foi pelos estudos de Rodrigo, que mergulhou na gastronomia durante o isolamento social. "Quis encontrar uma receita diferente da tradicional com alguns toques locais. Temos um cardápio enxuto, com 12 sabores, e sempre com insumos de primeira qualidade, muita coisa da Itália mesmo", conta Rodrigo sobre a concepção do cardápio.
O trio, que mora no bairro, garante que a relação com a região fez parte da essência do negócio. "Vivemos muito a obra, estávamos aqui no dia a dia, de manhã até a noite, e os vizinhos acompanhando. Logo que inauguramos, o que mais ouvíamos eram as pessoas comemorando a abertura", lembra Melissa sobre o espaço, composto pelas mesas no pátio e por um pequeno espaço interno, onde funciona a cozinha. "Depois de dois anos de todo mundo muito em casa, optamos por um espaço simples, mas que tem tudo aquilo que nos demos conta que precisávamos: o verde, a terra, um produto bom, alguém que te atenda bem. Quando olhamos para esse espaço, para as árvores, sabemos que é no Petrópolis", acredita Karin.
As características do bairro, percebem os empreendedores, têm mudado nos últimos anos com a chegada de novos moradores. No entanto, a região preserva alguns pontos importantes para quem comanda negócios por lá, como o fluxo de pedestres nas ruas. "O bairro Petrópolis ainda tem muita gente caminhando na rua, que sai para passear e acaba nos conhecendo assim", conta Rodrigo. "Nos últimos 10 anos, deu uma mexida no bairro, principalmente esse miolinho onde estamos. Temos muitos prédios novos, muita gente vindo morar no bairro, tem um pessoal bem mais jovem", percebe Melissa.
O carro-chefe do cardápio, conta o trio, é a pizza rural, que é feita com tomate cereja, mussarela de leite de búfala, creme de tomate seco, parmesão, manjericão e raspas de limão siciliano e custa R$ 60,00. Outro destaque segundo os sócios é a pizza de chocolate, cuja massa é feita com cacau. Para fortalecer a economia do bairro, os sócios priorizam empreendedores da região na hora de comprar os insumos. "Moramos os três aqui perto, grande parte das compras fazemos na rua de trás, zelamos pelo entorno. Acreditamos que a gente crescendo, tudo cresce junto. Estar na rua, ocupar espaços, é um bem para que exista vida no bairro", percebe Karin.
Operando de quarta-feira a domingo, das 17h30min às 22h30min, e aos fins de semana também no almoço, das 12h às 15h, o negócio já se prepara para expansão, mas sem abrir mão de suas raízes. "Esse ambiente ficou pequeno, então estamos procurando um outro ponto no bairro para expandir", revela Rodrigo. "O nosso momento é de pensar como crescer, mas entendemos que o bairro faz parte do que nos tornamos. Não só pelos clientes que estão no entorno, mas pela história que tem aqui", garante Karin.
Da produção de eventos a trabalho com bandas, todos os sócios atuavam em segmentos que foram impactados pela pandemia. Segundo eles, a alternativa foi pensar em um negócio para tocarem juntos. Melissa já havia, há alguns anos, comandado uma operação de delivery de pizzas no mesmo ponto. Assim, começaram a planejar a criação da Osteria, que fica em um pátio no número 189 da rua Prof. Ivo Corseuil. A escolha pela pizza napoletana foi pelos estudos de Rodrigo, que mergulhou na gastronomia durante o isolamento social. "Quis encontrar uma receita diferente da tradicional com alguns toques locais. Temos um cardápio enxuto, com 12 sabores, e sempre com insumos de primeira qualidade, muita coisa da Itália mesmo", conta Rodrigo sobre a concepção do cardápio.
O trio, que mora no bairro, garante que a relação com a região fez parte da essência do negócio. "Vivemos muito a obra, estávamos aqui no dia a dia, de manhã até a noite, e os vizinhos acompanhando. Logo que inauguramos, o que mais ouvíamos eram as pessoas comemorando a abertura", lembra Melissa sobre o espaço, composto pelas mesas no pátio e por um pequeno espaço interno, onde funciona a cozinha. "Depois de dois anos de todo mundo muito em casa, optamos por um espaço simples, mas que tem tudo aquilo que nos demos conta que precisávamos: o verde, a terra, um produto bom, alguém que te atenda bem. Quando olhamos para esse espaço, para as árvores, sabemos que é no Petrópolis", acredita Karin.
As características do bairro, percebem os empreendedores, têm mudado nos últimos anos com a chegada de novos moradores. No entanto, a região preserva alguns pontos importantes para quem comanda negócios por lá, como o fluxo de pedestres nas ruas. "O bairro Petrópolis ainda tem muita gente caminhando na rua, que sai para passear e acaba nos conhecendo assim", conta Rodrigo. "Nos últimos 10 anos, deu uma mexida no bairro, principalmente esse miolinho onde estamos. Temos muitos prédios novos, muita gente vindo morar no bairro, tem um pessoal bem mais jovem", percebe Melissa.
O carro-chefe do cardápio, conta o trio, é a pizza rural, que é feita com tomate cereja, mussarela de leite de búfala, creme de tomate seco, parmesão, manjericão e raspas de limão siciliano e custa R$ 60,00. Outro destaque segundo os sócios é a pizza de chocolate, cuja massa é feita com cacau. Para fortalecer a economia do bairro, os sócios priorizam empreendedores da região na hora de comprar os insumos. "Moramos os três aqui perto, grande parte das compras fazemos na rua de trás, zelamos pelo entorno. Acreditamos que a gente crescendo, tudo cresce junto. Estar na rua, ocupar espaços, é um bem para que exista vida no bairro", percebe Karin.
Operando de quarta-feira a domingo, das 17h30min às 22h30min, e aos fins de semana também no almoço, das 12h às 15h, o negócio já se prepara para expansão, mas sem abrir mão de suas raízes. "Esse ambiente ficou pequeno, então estamos procurando um outro ponto no bairro para expandir", revela Rodrigo. "O nosso momento é de pensar como crescer, mas entendemos que o bairro faz parte do que nos tornamos. Não só pelos clientes que estão no entorno, mas pela história que tem aqui", garante Karin.