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28 de Julho de 2022 às 00:25
GE NOS BAIRROS
Isadora Jacoby
GE
Isadora Jacoby
O delivery surgiu em 2009 e, hoje, ocupa uma casa no bairro Rio Branco
Operando há 13 anos, Tele Trago registra cerca de 170 mil vendas mensais
Isadora Jacoby
O delivery surgiu em 2009 e, hoje, ocupa uma casa no bairro Rio Branco
É de uma discreta porta na rua Miguel Tostes que saem mais de 170 mil pedidos mensais de entrega de bebidas. O endereço abriga a operação do Tele Trago, serviço de delivery de bebidas e conveniências criado em 2009 na Capital. Antes da chegada de grandes players neste mercado, o empreendedor Vinícius Müller percebeu, a partir de sua própria vivência com amigos, a necessidade de ter um serviço de entrega para aquele momento da festa ou do churrasco que a bebida acaba. Assim, criou o delivery que segue competitivo no segmento.
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É de uma discreta porta na rua Miguel Tostes que saem mais de 170 mil pedidos mensais de entrega de bebidas. O endereço abriga a operação do Tele Trago, serviço de delivery de bebidas e conveniências criado em 2009 na Capital. Antes da chegada de grandes players neste mercado, o empreendedor Vinícius Müller percebeu, a partir de sua própria vivência com amigos, a necessidade de ter um serviço de entrega para aquele momento da festa ou do churrasco que a bebida acaba. Assim, criou o delivery que segue competitivo no segmento.
Hoje, o negócio conta com sete pessoas na operação, além dos motoboys que variam de acordo com a demanda. João Gressler, responsável pelo setor financeiro, conta que o posicionamento mudou com o tempo. "No início, era uma necessidade. Depois migrou para uma compra consolidada, mensal, e, posteriormente, com a pandemia, entrou na necessidade novamente. Agora, estamos nesse meio termo", explica João, que percebe que o público mais velho é o mais impactado pelo serviço. "A maioria é o pessoal mais velho, que confia e nos conhece de muito tempo. Temos muito cliente jovem, mas notamos que as pessoas mais velhas prezam por um serviço de qualidade, enquanto o jovem busca mais preço", pontua João, ponderando que é preciso amadurecer com o público. "Tem que ir crescendo com os teus clientes, envelhecendo com eles. Começou com uma brincadeira do Vinícius e um amigo dele para virar algo bem sólido", complementa.
O ponto no Rio Branco é a terceira casa do negócio, que iniciou na rua Pelotas, no bairro Floresta, e depois ficou na rua Garibaldi até 2009, quando um incêndio atingiu o local. "Nós éramos pequenos, era complicado achar um aluguel bom em ponto estratégico de Porto Alegre. Não se consegue ter uma tele-entrega na Zona Sul para atender a Zona Norte. Juntou a fome com a vontade de comer", conta João sobre a decisão pelo Rio Branco. E a expectativa em relação ao bairro foi atingida. João afirma que a sensação é de viver em comunidade, já que há uma rede de apoio entre os negócios. "Tu dependes da confiança do teu vizinho, um cuida do outro. Tem o grupo do WhatsApp da rua que nos comunicamos, pede uma escada, avisa quando falta luz. Além de ser acolhedor, também puxamos a orelha quando alguém está fazendo muito barulho", conta.