A impressão é que tudo que dá certo na Capital também abre uma unidade por ali

Tristeza vive boom de novos negócios


A impressão é que tudo que dá certo na Capital também abre uma unidade por ali

O bairro Tristeza não tem nada de triste. Quem circula pela região da Zona Sul de Porto Alegre percebe a chegada de muitos novos negócios que já operavam em outras áreas da cidade. A impressão é que tudo que dá certo na Capital também abre uma unidade por ali.
O bairro Tristeza não tem nada de triste. Quem circula pela região da Zona Sul de Porto Alegre percebe a chegada de muitos novos negócios que já operavam em outras áreas da cidade. A impressão é que tudo que dá certo na Capital também abre uma unidade por ali.
Há, ainda, diversas marcas tradicionais que sobrevivem ao tempo e atraem turistas conterrâneos. A Tristeza é um celeiro dos chamados "negócios-destinos". Ou seja, pontos comerciais que são verdadeiras experiências e que valem a visita, independentemente da origem da clientela.
Com seu aumento populacional, a Tristeza tem se destacado na área gastronômica. Padarias e cafeterias se espalham pelas ruas próximas ao Guaíba.
Os empreendedores percebem a relação afetiva dos moradores com os negócios. Cada marca que chega é celebrada pela vizinhança, pouco acostumada a ter tanta variedade ao alcance dos pés.
Por muito tempo, foi um bairro dormitório, já que o polo comercial se concentrava em regiões centrais. Pois esse cenário vem mudando.
A Tristeza, que é um local com um passado ligado ao empreendedorismo rural, passa por uma modernização e se encaminha para um futuro promissor. #juntos

A história do bairro da ZS

Vinícius Mitto, professor e arquivista que apresenta uma série sobre a história dos bairros de Porto Alegre no @cartaotri e no @bahguri.rs, conta curiosidades sobre a Tristeza:
"A origem do nome do bairro vem do antigo chacareiro da região, José da Silva Guimarães, o Tristeza, reconhecido como um dos primeiros moradores, ainda no século 19. Em 1896, o imigrante Joseph Winge iniciou a produção de frutas e uma pequena criação de animais. Anos mais tarde, foi fundada uma das primeiras floriculturas do Brasil, presente no bairro até os dias atuais. Em meados de 1900 foi instalado o terminal da Tristeza da Ferrovia do Riacho, que transformou a vida da região com a venda de muitos lotes e construção de chalés de veraneio. A chegada da luz elétrica em 1923 foi comemorada na Tristeza, onde Dr. Mário Totta patrocinou a comemoração conhecida como 'enterro do lampião'."