Mauro Belo Schneider

Empreendimento já realizou mais de 55 mil sepultamentos

Jardim da Paz segue como único cemitério-parque

Mauro Belo Schneider

Empreendimento já realizou mais de 55 mil sepultamentos

Não tem como falar sobre empreendedorismo na Lomba do Pinheiro, na Zona Leste de Porto Alegre, sem mencionar um dos negócios que simbolizam o bairro, o Jardim da Paz, que funciona desde 1980. O local é o único cemitério-parque da cidade, inspiração que veio do mercado norte-americano e europeu.
Não tem como falar sobre empreendedorismo na Lomba do Pinheiro, na Zona Leste de Porto Alegre, sem mencionar um dos negócios que simbolizam o bairro, o Jardim da Paz, que funciona desde 1980. O local é o único cemitério-parque da cidade, inspiração que veio do mercado norte-americano e europeu.
Administrado por um grupo de engenheiros, o empreendimento já fez mais de 55 mil sepultamentos. Embora seja a opção mais procurada por moradores da Zona Leste, há famílias de outras regiões da Capital e de fora da cidade que compram jazigos no espaço de 20 hectares.
Gerci Perrone Fernandes, diretor do Jardim da Paz, diz que 90% dos 70 funcionários são moradores do Pinheiro. "Geramos receita para os comerciantes do entorno", afirma ele, sobre o fato de empregar pessoas que também consomem por ali.
LUIZA PRADO/JC
O bairro foi escolhido para receber o cemitério, conforme Gerci, que é funcionário da empresa há 30 anos, entre outros motivos, pela sua semelhança com a paisagem serrana. Para superar os desafios de lidar com perdas, Gerci aposta na sensibilidade.
"Enxergamos os clientes, atendemos da classe A a E. Damos o mesmo atendimento a todos", garante.
Entre as ações mais marcantes do cemitério com a comunidade porto-alegrense está a chuva de pétalas do Dia dos Finados, que Gerci considera muito simbólica. Além disso, são promovidas palestras bimestrais com foco em superação do luto e são realizadas ações sociais na própria Lomba do Pinheiro.
Embora no passado tenham se criado alguns tabus em torno dos cemitérios, Gerci conta que o Jardim da Paz atrai público em busca de lazer. Aos fins de semana, segundo ele, é comum ver pessoas tomando chimarrão em meio às plantas e flores.
O executivo revela, ainda, que a pandemia, diferentemente do que muitas pessoas pensam, prejudicou o ramo de cemitérios. "Os custos aumentaram muito. A construção dos jazigos exige ferro e cimento, que ficaram muito caros", comenta, listando ainda gastos com aparatos de proteção, como máscaras, botinas e macacões.
LUIZA PRADO/JC
Mauro Belo Schneider

Mauro Belo Schneider - editor do GeraçãoE

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