Isadora Jacoby

A Pousada e Parque Cachoeira dos Borges pretende ser um refúgio de preservação para quem ama ficar em meio à natureza

Acampamento faz cabanas com teto de vidro para admirar as estrelas

Isadora Jacoby

A Pousada e Parque Cachoeira dos Borges pretende ser um refúgio de preservação para quem ama ficar em meio à natureza

Aventura e contato com a natureza podem ser sinônimos de conforto e luxo. O glamping, conceito que une camping com glamour, é a aposta da empreendedora Ana Cláudia Strauch que está à frente da Pousada e Parque Cachoeira dos Borges, que fica na nascente do Mampituba, na cidade que leva o nome do rio que faz a divisa entre o Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Ela e seu marido, Jean Pierre Perrot, compraram a área de preservação após conhecerem em seus roteiros como guias de ecoturismo pela região. Apesar das cabanas que oferecem conforto aos visitantes, a empreendedora afirma que o diferencial da região é, justamente, a preservação. "Nosso astral é ouvir o som da floresta, conviver com poucas pessoas, para que se tenha a sensação de estar descobrindo e explorando um local selvagem", afirma.
Aventura e contato com a natureza podem ser sinônimos de conforto e luxo. O glamping, conceito que une camping com glamour, é a aposta da empreendedora Ana Cláudia Strauch que está à frente da Pousada e Parque Cachoeira dos Borges, que fica na nascente do Mampituba, na cidade que leva o nome do rio que faz a divisa entre o Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Ela e seu marido, Jean Pierre Perrot, compraram a área de preservação após conhecerem em seus roteiros como guias de ecoturismo pela região. Apesar das cabanas que oferecem conforto aos visitantes, a empreendedora afirma que o diferencial da região é, justamente, a preservação. "Nosso astral é ouvir o som da floresta, conviver com poucas pessoas, para que se tenha a sensação de estar descobrindo e explorando um local selvagem", afirma.
Ana Cláudia conta que, em 2003, quando a dupla levava turistas para a região, nos dias de neblina em que não era possível visitar os cânions em Cambará do Sul, costumavam esticar até a cachoeira dos Borges, um lugar, segundo ela, pouco explorado pelo turismo. "Um dia, a antiga proprietária da área nos ofereceu para comprar e achamos muito interessante porque a área é incrível, um elo perdido, são 70 metros de cachoeira em uma floresta preservada por essa família, os Borges", lembra a empreendedora sobre o início do contato com a área, destacando a importância do parque para o Estado.
CACHOEIRA DOS BORGES/DIVULGAÇÃO/JC
"Às vezes, caminhamos em mata atlântica e percebemos que são árvores que estão vindo em uma terceira geração, mas não são as originais. E ali temos uma porção, que é em torno de 18 hectares, de árvores realmente gigantescas, de uma floresta que tu entras e é uma sensação muito diferente", garante.
Por volta de 2015, eles começaram a construir o que hoje é a pousada, que começou apenas como camping e, hoje, aposta também no conceito de cabanas glamping, para quem gosta de mais conforto na hora de se aventurar na natureza. "Pensamos no espaço não para aquele turista que tem que pegar na mão, levar até a cachoeira. Fizemos para um turista que já quer desbravar sozinho, que se sente confortável no ambiente natural, que não quer o acompanhamento de guia. Fizemos pensando em um perfil de turista mais aventureiro autônomo", explica Ana.
Atualmente, além da área para acampar, que está com algumas restrições em virtude da pandemia, a pousada tem seis cabanas, que contam com diferenciais como jacuzzi e claraboia para ver as estrelas, além de microondas, chaleira elétrica, frigobar e rede.
"Nem colocamos postes até as cabanas para não ofuscar o brilho das estrelas à noite. O teto é de vidro em cima da cama para ter a experiência de olhar o céu. É uma experiência que tem muito no camping, de estar deitado no chão e ter o céu como a janela. Então, trazemos um pouco da experiência de acampar para dentro das cabanas glamping", diz Ana.
Além da pousada, é possível passar o dia no parque, que conta com três trilhas e cinco atrativos naturais. O day use custa R$ 60,00 sem refeição e R$ 105,00 com refeição inclusa. Ana pondera que, na área da cachoeira, não é permitido fazer churrascos e nem levar animais. As orientações têm como objetivo preservar e não provocar alterações na fauna e na flora local. "Permitimos cachorros na área das cabanas, mas não na área de preservação da floresta. Recentemente, foi encontrado, na nossa área, um pássaro que que estava considerado extinto, então é uma região realmente muito importante de preservação", afirma. Sobre os desafios de empreender no destino, Ana destaca a contratação de pessoas para atuar na área de preservação e a aceitação do projeto. "Tivemos alguns desafios, porque é uma comunidade muito pequena. Foi difícil encontrar equipe para trabalhar, mas hoje estamos com um time bem legal, que está sendo bem elogiado. É desafiador ser aceito pela comunidade, mas o município de Mampituba abriu as portas. Há um orgulho por estarmos cuidando dessa área", acredita.
O Parque e Pousada Cachoeira dos Borges fica na Roça da Estância, e o melhor acesso é por Praia Grande, em Santa Catarina. "Nosso local é um elo perdido, tem uma noite muito estrelada, porque estamos no fundo de um vale, longe da cidade, o acesso é 20km distante da cidade do município", explica Ana. Mais informações sobre hospedagem e sobre o parque através do Instagram (@cachoeiradosborges) ou pelo site (cachoeiradosborges.com.br).
Isadora Jacoby

Isadora Jacoby - editora do GeraçãoE

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