O que sabemos é comunicar: é isso que adoramos fazer e é disso que vivemos. E isso é algo que oferecemos como empresa já há mais de 20 anos - eu pessoalmente, há mais de 30 desde que finalizei duas graduações, Publicidade e Propaganda e Jornalismo, na Famecos, Pucrs. Então, em um momento como esse, o que também podemos fazer - além de doar o que for possível, e realizar os trabalhos voluntários que estiverem ao nosso alcance - é oferecer a experiência da Navecomunica de forma voluntária para quem precisar uma ajuda pontual.
O que comunicar e como, o que falar, e quando. Nem sempre é adequado dizer algo, mas muitas vezes é necessário. Estamos vivendo a maior tragédia da nossa história, uma catástrofe climática sem precedentes, algo que provavelmente - esperamos - não vamos testemunhar outra vez, mas com o alerta ligado: eventos climáticos extremos devem se tornar cada vez mais frequentes e violentos. E quem diz isso não sou eu, são os especialistas em clima.
Há que, de alguma forma, ponderar o que dizer. São momentos de extrema sensibilidade, mas, por outro lado, a roda da economia precisa girar: como divulgar o lançamento de um livro nesse momento? Como falar que há um novo modelo de óculos no mercado? Como anunciar um cardápio especial pro dia dos namorados, que está chegando? Lembre: a vida vem primeiro, mas tudo faz parte do nosso dia a dia, e a economia é o motor do mundo.
Escritores e editoras - estas em Porto Alegre representam alguns dos negócios que foram mais atingidos - precisam vender livros. Óticas - que têm funcionários nos balcões e nos laboratórios e compram de representantes que negociam com distribuidoras - precisam vender óculos. Restaurantes - muitos, diversos, dezenas, centenas deles atingidos diretamente em Porto Alegre e em todo o Rio Grande do Sul - precisam vender refeições.
Se temos a solução para isso? Não, não temos. Porque cada caso é um caso, e cada realidade é única. O que podemos fazer aqui é ceder nosso conhecimento, tempo, experiência, relacionamento e vontade de ajudar. É trocar ideias com o foco em descobrir a maneira mais adequada de dizer o que precisas dizer. É quase fazer o que aprendemos nas aulas iniciais do jornalismo, achar o lide, que, em linguagem de estratégia também é conhecido como 5W2H: o quê, quem, como, quando, onde, quanto e porque.
O que estamos dispostos, nesse momento, é voluntariamente auxiliar a encontrar o caminho certo para, de algum modo, voltar à rotina. Quem quiser trocar uma ideia, escreva para [email protected]. O que mais queremos é ajudar a trazer a rotina de volta para as nossas vidas.
