Desde 2018, o projeto Flores Para Todos, desenvolvido pela equipe PhenoGlad da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e parceiros, tem se destacado por seu caráter empreendedor e inclusivo. A iniciativa tem como propósito levar a floricultura como fonte de renda às famílias rurais brasileiras por meio de três pilares de produção: ambiental, social e econômico. Nas escolas rurais, busca fornecer um laboratório de campo através das flores como ferramenta pedagógica voltada para a educação do campo.
O coordenador nacional do projeto e da equipe PhenoGlad, Nereu Augusto Streck, será um dos agraciados no prêmio O Futuro da Terra. “Os principais objetivos do projeto Flores Para Todos são agregar renda às famílias rurais, produzir com conservação do solo e da água, resgatar espécies de flores, como o gladíolo, bem como introduzir novas cultivares e espécies de flores no Brasil, além de gerar trabalho e emprego para famílias e comunidades”, destaca Lilian Osmari Uhlmann, coordenadora da equipe PhenoGlad e professora do departamento de Fitotecnia da UFSM.
Até junho deste ano, o Flores Para Todos já passou por 11 fases, com um alcance de 313 famílias rurais e 53 escolas do campo, espalhadas por 16 estados do País e Distrito Federal (DF). O programa atua na produção de gladíolos, statice, girassol de corte, dálias e ornithogalum. Segundo Lilian, a escolha por essas espécies se deu pelo baixo custo de implantação, fácil manejo e alta rentabilidade, o que facilita para os fins didáticos e diversificação da pequena propriedade familiar, vertentes do projeto.
Nestes cinco anos desde a sua criação, o programa passou por uma série de avanços e transformações. Na primeira fase, em 2018, foram beneficiados somente municípios próximos à Santa Maria e o trabalho ocorria apenas com uma espécie de flor, a gladíolo (conhecida também como Palma de Santa Rita). Na época, eram realizadas, durante o cultivo, cinco visitas técnicas da equipe PhenoGlad, com o apoio de extensionistas da Emater/RS-ASCAR.
A partir da segunda fase, escolas rurais começaram a demonstrar interesse em participar do projeto, sendo a Escola Estadual de Ensino Fundamental Nossa Senhora Aparecida de São João dos Melos, localizada no município de Júlio de Castilhos, a primeira beneficiada. Da terceira fase em diante, cidades de outras regiões do Rio Grande do Sul e até de fora do Estado passaram a fazer parte do Flores Para Todos. Nos locais mais distantes, o acompanhamento foi feito no formato online.
O coordenador nacional do projeto e da equipe PhenoGlad, Nereu Augusto Streck, será um dos agraciados no prêmio O Futuro da Terra. “Os principais objetivos do projeto Flores Para Todos são agregar renda às famílias rurais, produzir com conservação do solo e da água, resgatar espécies de flores, como o gladíolo, bem como introduzir novas cultivares e espécies de flores no Brasil, além de gerar trabalho e emprego para famílias e comunidades”, destaca Lilian Osmari Uhlmann, coordenadora da equipe PhenoGlad e professora do departamento de Fitotecnia da UFSM.
Até junho deste ano, o Flores Para Todos já passou por 11 fases, com um alcance de 313 famílias rurais e 53 escolas do campo, espalhadas por 16 estados do País e Distrito Federal (DF). O programa atua na produção de gladíolos, statice, girassol de corte, dálias e ornithogalum. Segundo Lilian, a escolha por essas espécies se deu pelo baixo custo de implantação, fácil manejo e alta rentabilidade, o que facilita para os fins didáticos e diversificação da pequena propriedade familiar, vertentes do projeto.
Nestes cinco anos desde a sua criação, o programa passou por uma série de avanços e transformações. Na primeira fase, em 2018, foram beneficiados somente municípios próximos à Santa Maria e o trabalho ocorria apenas com uma espécie de flor, a gladíolo (conhecida também como Palma de Santa Rita). Na época, eram realizadas, durante o cultivo, cinco visitas técnicas da equipe PhenoGlad, com o apoio de extensionistas da Emater/RS-ASCAR.
A partir da segunda fase, escolas rurais começaram a demonstrar interesse em participar do projeto, sendo a Escola Estadual de Ensino Fundamental Nossa Senhora Aparecida de São João dos Melos, localizada no município de Júlio de Castilhos, a primeira beneficiada. Da terceira fase em diante, cidades de outras regiões do Rio Grande do Sul e até de fora do Estado passaram a fazer parte do Flores Para Todos. Nos locais mais distantes, o acompanhamento foi feito no formato online.
O reconhecimento ao engenheiro agrônomo e professor Nereu Streck em razão da coordenação e do legado junto ao Flores Para Todos no prêmio O Futuro da Terra se dá na categoria de Cadeia de Produção e Alternativas Agrícolas, criada para agraciar iniciativas que, mesmo estando situadas no campo agrícola, saem do lugar comum da produção.
“A Equipe PhenoGlad sente-se honrada e agradecida pelo prêmio e dedica o mesmo a todos produtores de flores do Brasil, especialmente aos produtores e também às escolas do campo participantes do projeto Flores para Todos”, afirma Lilian.
Profissionalização e empreendedorismo como marcas
A profissionalização e o empreendedorismo se apresentam como marcas do projeto. Após aprenderem o manejo, do plantio à colheita, os produtores tornam-se empreendedores e dispõem de novas ferramentas para gerar lucro à sua propriedade.
“O exemplo de produtores que, com o projeto, tornaram-se empreendedores são os proprietários da empresa Recanto dos Sonhos, fundada em 2022, que recebeu a profissionalização na produção de flores e na arte floral pelo Flores para Todos”, cita a coordenadora da equipe PhenoGlad, Lilian Osmari Uhlmann.
Outro aspecto importante, conforme Lilian, é a geração de dados, obtida por meio dos produtores e das escolas de campo, que contribuem para maior compreensão e assertividade na escolha das variedades de flores.
“Esses dados são utilizados para os produtores se basearem, cada vez, mais em uma agricultura precisa, com informações coletadas na própria propriedade, levando em conta a sua realidade”, destaca Lilian.
“A Equipe PhenoGlad sente-se honrada e agradecida pelo prêmio e dedica o mesmo a todos produtores de flores do Brasil, especialmente aos produtores e também às escolas do campo participantes do projeto Flores para Todos”, afirma Lilian.
Profissionalização e empreendedorismo como marcas
A profissionalização e o empreendedorismo se apresentam como marcas do projeto. Após aprenderem o manejo, do plantio à colheita, os produtores tornam-se empreendedores e dispõem de novas ferramentas para gerar lucro à sua propriedade.
“O exemplo de produtores que, com o projeto, tornaram-se empreendedores são os proprietários da empresa Recanto dos Sonhos, fundada em 2022, que recebeu a profissionalização na produção de flores e na arte floral pelo Flores para Todos”, cita a coordenadora da equipe PhenoGlad, Lilian Osmari Uhlmann.
Outro aspecto importante, conforme Lilian, é a geração de dados, obtida por meio dos produtores e das escolas de campo, que contribuem para maior compreensão e assertividade na escolha das variedades de flores.
“Esses dados são utilizados para os produtores se basearem, cada vez, mais em uma agricultura precisa, com informações coletadas na própria propriedade, levando em conta a sua realidade”, destaca Lilian.
Premiado: Nereu Augusto Streck (UFSM)
Categoria: Cadeia de Produção e Alternativas Agrícolas