Pesquisador que trabalha pela redução do impacto agrícola recebe O Futuro da Terra

José Reichert consolidou-se como um dos principais pesquisadores

José Reichert consolidou-se como um dos principais pesquisadores


Arquivo Pessoal/Divulgação/JC
Dedicado a encontrar alternativas para minimizar as sequelas ambientais do setor agrícola, o engenheiro agrônomo José Miguel Reichert percorreu uma trajetória científica e docente que resultou em importantes contribuições. Reichert consolidou-se como um dos principais pesquisadores brasileiros nas ciências ambientais e destaque na área agrícola e florestal na América Latina. Neste ano, ele recebe mais um reconhecimento. Reichert é homenageado com o prêmio Futuro da Terra na categoria de Preservação Ambiental.
Publicado em 30/08/2022.
Dedicado a encontrar alternativas para minimizar as sequelas ambientais do setor agrícola, o engenheiro agrônomo José Miguel Reichert percorreu uma trajetória científica e docente que resultou em importantes contribuições. Reichert consolidou-se como um dos principais pesquisadores brasileiros nas ciências ambientais e destaque na área agrícola e florestal na América Latina. Neste ano, ele recebe mais um reconhecimento. Reichert é homenageado com o prêmio Futuro da Terra na categoria de Preservação Ambiental.
"Ser homenageado representa uma distinção e uma responsabilidade. É muito bom ser reconhecido pelo que se faz. De modo geral, somos - pessoas e instituições - bastante egoístas e não identificamos as qualidades daqueles que compartilham a caminhada. Quero destacar que minha trajetória teve a participação de muitas pessoas, incluindo esposa, colegas professores, pesquisadores de outras instituições e, principalmente, de estudantes que atuaram e atuam no campo e nos laboratórios para a execução das atividades de pesquisa", diz o professor do curso de Engenharia Florestal e programas de pós-graduação (PPPs) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).
Reichert é filho da pequena agricultura familiar, nascido em Cafundó, no interior de Montenegro. Tornou-se, então, engenheiro agrônomo e mestre em Ciência do Solo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), PhD em Agronomia/Solos pela instituição estadunidense Purdue University. Hoje, é um dos pesquisadores mais citados no mundo, segundo o ranking World's Top 2% Scientists.
"Desde a infância e até durante as férias na faculdade, trabalhava na lavoura com a família. O cheiro da terra ainda impregna minha mente", conta. 
"Comecei pesquisando os processos de erosão hídrica com o uso de um simulador de chuvas, avançando para temas da funcionalidade do sistema poroso na condução e retenção de água e elementos químicos e, mais recentemente, uma combinação do tema anterior com estudos em bacias hidrográficas."
Após a graduação, Reichert trabalhou como extensionista em uma grande cooperativa agrícola. Lá, ele presenciava perdas de solo, água e agroquímicos em lavouras, além das primeiras tentativas de manejo do solo mais conservacionista. "Sempre esteve presente a preocupação ambiental. Eu buscava e aplicava conhecimentos para minimizar os impactos negativos das atividades do setor agrícola", relata o professor.
Os projetos de base científica e tecnológica em preservação ambiental conduzidos por Reichert abrangem o território nacional e internacional.
 
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