Curso da UFPel aposta em melhoramento genético e é agraciado com O Futuro da Terra
Laboratórios de Biotecnologia são usados em programas da universidade
/UFPEL/Divulgação/JC
Com pesquisas para soluções de melhoramento genético de espécies voltadas para o agronegócio na produção de bovinos, suínos e equinos e de espécies aquáticas, o professor Vinicius Farias Campos, superintendente de Inovação e Desenvolvimento Interinstitucional da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), teve o seu trabalho reconhecido na área de Inovação e Tecnologia Rural do Prêmio O Futuro da Terra. O docente atua nos cursos de graduação e pós-graduação em Biotecnologia da instituição de ensino. Uma das pesquisas de Doutorado, orientadas por Campos, recebeu em 2021 o prêmio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) para a melhor tese em Biotecnologia sobre a temática de marcadores genéticos para determinar a fertilidade em bovinos.
Publicado em 30/08/2022.
Quer continuar lendo este e outros conteúdos sérios e de credibilidade?
Assine o JC Digital com desconto!
Assine o JC Digital com desconto!
- Personalize sua capa com os assuntos de seu interesse
- Acesso ilimitado aos conteúdos do site
- Acesso ao Aplicativo e versão para folhear on-line
- Conteúdos exclusivos e especializados em economia e negócios
- Cancelamento on-line e a qualquer momento
Com pesquisas para soluções de melhoramento genético de espécies voltadas para o agronegócio na produção de bovinos, suínos e equinos e de espécies aquáticas, o professor Vinicius Farias Campos, superintendente de Inovação e Desenvolvimento Interinstitucional da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), teve o seu trabalho reconhecido na área de Inovação e Tecnologia Rural do Prêmio O Futuro da Terra. O docente atua nos cursos de graduação e pós-graduação em Biotecnologia da instituição de ensino. Uma das pesquisas de Doutorado, orientadas por Campos, recebeu em 2021 o prêmio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) para a melhor tese em Biotecnologia sobre a temática de marcadores genéticos para determinar a fertilidade em bovinos.
O pesquisador também atua em monitoramento ambiental por meio da genética. "É possível, por meio da observação de marcadores moleculares, explicar e identificar se a qualidade de vida dos animais é afetada, por exemplo, pela utilização de agrotóxicos", explica. Além de desenvolver o trabalho na área de biotecnologia animal voltada para o melhoramento de espécies animais como equinos, suínos, bovinos e espécies aquáticas, Campos vem trabalhando no melhoramento genético de animais transgênicos. Paralelo a isso, nos últimos seis anos, o professor passou a coordenar a área de inovação da UFPel. "É um reconhecimento que auxilia em outras frentes. Queremos participar de editais e captar recursos para que a instituição de ensino seja cada vez mais reconhecida pelo trabalho de pesquisa", ressalta.
Campos coordena o Laboratório de Genômica Estrutural junto ao núcleo de Biotecnologia do Centro de Desenvolvimento Tecnológico (CDTec) da universidade. O laboratório conta com alunos de Graduação, Mestrado e Doutorado. O professor ressalta que, entre as atividades realizadas, estão o sequenciamento de DNA e de genomas, análise de diversidade genética através de diversidade genômica, clonagem e sequenciamento de genes de espécies aquáticas, análise genômica forense e análise genotípica humana. A estrutura possui colaboração com os centros de pesquisa, como o Instituto Pasteur, de Montevideo, e IIB-INTECH, na Argentina.
Na organização de programas de formação e capacitação tecnológica, Campos é coordenador do Programa de Mestrado e Doutorado Acadêmico para a Inovação (MAI-DAI) na UFPel com financiamento do CNPq e de empresas parceiras. O professor é coordenador do projeto de internacionalização do programa Capes-Print da universidade na área de inovação em biotecnologia intitulado: "Criação do núcleo de inovação em ciência e tecnologia aplicadas à produção de imunobiológicos". O docente possui interação com centros de inovação da Califórnia, nos Estados Unidos, nas áreas de ciências da vida e biotecnologia. Além disso, Campos é membro do projeto de internacionalização da pós-graduação: Pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação através de colaborações PPG Biotecnologia UFPel - Brasil e University of Illinois - USA em Biotecnologia do Câncer, financiado pela Fapergs.
O professor destacou que a área de inovação na instituição de ensino cresceu significativamente com a criação da Inova - Superintendência de Inovação e Desenvolvimento Interinstitucional. "A UFPel foi considerada pelo INPI, como a universidade que mais solicitou registros de patentes no Rio Grande do Sul", destacou. Campos foi eleito para o biênio 2021/2022 como coordenador da Regional Sul do Fórum Nacional dos Gestores de Inovação e Transferência de Tecnologia (Fortec) e tem atuado em nível nacional e internacional em diversos comitês e conselhos para o desenvolvimento tecnológico do País. Campos é biólogo (2007), Mestre (2009) e Doutor em Biotecnologia (2011) pela UFPel, além de professor associado do Centro de Desenvolvimento Tecnológico (CDTec) da universidade no curso Graduação em Biotecnologia. Ele foi agraciado duas vezes com o prêmio Capes de Tese, em 2012, como autor e em 2021 como orientador, ambas premiações na área de Biotecnologia. É coordenador do projeto de internacionalização Capes-Print na área de biotecnologia com interações com os Estados Unidos, Espanha, Inglaterra, Argentina, Chile e Uruguai. Durante a pandemia da Covid-19, o professor foi um dos fundadores da Unidade de Diagnóstico Molecular do Hospital Escola/UFPel.
Comentários
CORRIGIR TEXTO