Zeit recebe O Futuro da Terra por apostar em IA para levar dados inteligentes para o campo

Paula e Renan são cofundadores da startup agraciada com o prêmio

Paula e Renan são cofundadores da startup agraciada com o prêmio


Zeit/Divulgação/JC
Dos laboratórios da Universidade de Santa Maria, no interior do Rio Grande do Sul, estão saindo para o mercado diversas soluções de ponta lideradas pela Zeit. A startup encontrou o seu diferencial ao apostar em um time de múltiplas habilidades capaz de desenvolver e entregar rapidamente Inteligência Artificial embarcada para o desenvolvimento de sistemas que permitem a tomada de decisões em tempo real no campo.
Publicado em 30/08/2022.
Dos laboratórios da Universidade de Santa Maria, no interior do Rio Grande do Sul, estão saindo para o mercado diversas soluções de ponta lideradas pela Zeit. A startup encontrou o seu diferencial ao apostar em um time de múltiplas habilidades capaz de desenvolver e entregar rapidamente Inteligência Artificial embarcada para o desenvolvimento de sistemas que permitem a tomada de decisões em tempo real no campo.
"Queremos reforçar a nossa missão de como uma empresa estabelecida dentro do ecossistema da UFSM leva novas tecnologias para diversas cadeias do agronegócio", comenta o sócio e cofundador da Zeit, Renan Buque Pardinho. A startup, que faz parte da Pulsar, incubadora do Parque Tecnológico da UFSM, foi uma das vencedoras do Prêmio O Futuro da Terra na categoria Startup do Agronegócio. "Esse prêmio consolida o nosso trabalho e de todos que estão envolvidos com a inovação na Universidade de Santa Maria. É um grande reconhecimento", complementa.
A mola propulsora de todo esse trabalho que vem sendo feito pela Zeit é a de que o agronegócio, de fato, alimenta o mundo. E quanto mais a tecnologia estiver integrada a todos os processos, maior impacto terá na sociedade. "O mercado do agronegócio precisa de informações rápidas para a tomada de decisão", aponta. Em 2020, a Genesis procurou a Zeit para desenvolverem, juntos, uma solução para a análise das propriedades da soja, como proteína e óleo. A partir dessa aproximação, foi criada uma joint venture, a Nira. Hoje, mais de 22 mil hectares de soja plantada no Brasil e 600 mil toneladas de soja estão sendo monitoradas. Outro projeto está sendo realizado junto à cadeia do leite, em parceria com a CCGL, de Cruz Alta.
"Eles nos forneceram o acesso aos produtores e, a partir disso, desenvolvemos uma tecnologia portátil para a análise da qualidade do leite", conta. A ideia é fazer a rastreabilidade do leite de ponta a ponta, desde a produção até a mesa do consumidor.
Já com a SoluBio Tecnologias Agrícolas, de Goiás, a Zeit está desenvolvendo um sistema para análise da qualidade de bioinsumos nas propriedades. A Zeit atua nos estados de Mato Grosso, Paraná, Goiás, Tocantins, Maranhão e, obviamente, no Rio Grande do Sul.
 
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