CMPC projeta investir R$ 150 milhões em aumento de patrimônio florestal em 2024

Empresa elevará volume de fabricação de celulose no Rio Grande do Sul

Por Jefferson Klein

Diretor-geral da unidade de Guaíba, Antonio Lacerda, frisa que produtores buscam diversificação de culturas
O crescimento da produção de celulose da CMPC no Rio Grande do Sul implicará investimentos em diversas atividades da economia e pode ser percebido já a partir deste ano mesmo. Conforme o diretor-geral da unidade de Guaíba da companhia, Antonio Lacerda, somente em 2024 a empresa projeta aportar cerca de R$ 150 milhões na aquisição florestal de aproximadamente 10 mil hectares.

Continue sua leitura, escolha seu plano agora!

Já é assinante? Faça login

Companhia construirá terminal hidroviário em Barra do Ribeiro

 Para escoar a produção da futura planta em Barra do Ribeiro, que deve começar sua operação a partir de 2029, a CMPC pretende instalar um terminal no município, mais precisamente no lago Guaíba. O diretor-geral da unidade de Guaíba da companhia, Antonio Lacerda, calcula que essa estrutura logística deverá absorver um investimento de cerca de US$ 150 milhões.
Assim como esse complexo, a empresa pretende construir outro terminal no Porto do Rio Grande, na antiga área da Companhia Swift do Brasil. Esse espaço, detalha Lacerda, é de propriedade da União e o governo federal precisa conceder o terreno para o governo gaúcho para que seja aberta uma licitação para a implantação do novo empreendimento.
Também no campo da logística, a CMPC prepara uma dragagem para facilitar o acesso por hidrovia à planta de Guaíba, que foi prejudicado pelo assoreamento causado pela catástrofe climática que atingiu o Rio Grande do Sul. A expectativa é que o processo de licitação do trabalho seja encerrado dentro de duas semanas e o investimento programado na ação é de cerca de R$ 10 milhões. O tempo de obra é estimado em cerca de dois meses.
Sobre a futura fábrica de Barra do Ribeiro, Lacerda revela que a perspectiva é que seja instalada uma caldeira para a queima de biomassa (matéria orgânica) e, aproveitando os subprodutos resultantes da produção de celulose, seja possível tornar a unidade autossuficiente em energia elétrica, além de ter excedente para comercializar eletricidade no mercado.