Porto Alegre,

Anuncie no JC
Assine agora

Publicada em 30 de Agosto de 2024 às 13:55

Após Expointer, feira de agricultura familiar funcionará o ano todo em Porto Alegre

A novidade foi divulgada pelo presidente da Ceasa durante o evento em Esteio

A novidade foi divulgada pelo presidente da Ceasa durante o evento em Esteio

ALINA SOUZA/ESPECIAL/JC
Compartilhe:
Mauro Belo Schneider
Mauro Belo Schneider Editor-executivo
Um dos pavilhões mais visitados e que vendeu quase R$ 1 milhão por dia na 47ª Expointer, a feira da agricultura familiar será permanente em Porto Alegre a partir da segunda quinzena de setembro. A informação foi divulgada por Carlos Siegle, presidente das Centrais de Abastecimento do Rio Grande do Sul (Ceasa), onde funcionará o mercado dos produtores.
Um dos pavilhões mais visitados e que vendeu quase R$ 1 milhão por dia na 47ª Expointer, a feira da agricultura familiar será permanente em Porto Alegre a partir da segunda quinzena de setembro. A informação foi divulgada por Carlos Siegle, presidente das Centrais de Abastecimento do Rio Grande do Sul (Ceasa), onde funcionará o mercado dos produtores.
A Ceasa, que fica na avenida Fernando Ferrari, no bairro Anchieta, disponibilizará espaços de 5m² no Galpão dos Produtores. Haverá cobrança de aluguel mensal de cerca de R$ 800,00 pelos estandes ou um tíquete diário, de R$ 83,00.
Entre os produtos que poderão ser oferecidos no galpão, estão queijos, embutidos, geleias, compotas e farináceos. Para produtores da mesma região, será oferecida a opção de agrupamento, com acréscimo de 35% no valor de acordo com a quantidade de comerciantes.
Interessados em expor no local devem estar cadastrados no Programa Estadual da Agroindústria Familiar (Peaf), entre outros requisitos. Siegle, que assumiu a presidência da Ceasa no ano passado, diz que tinha esse desejo desde a última edição da Expointer, mas esbarrava em questões burocráticas. 
"Conversamos com a Seapi (Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação) para que os mesmos critérios de autorização de feiras fossem usados na Ceasa", diz. 
Carlos Siegle é o presidente da Ceasa | ALINA SOUZA/ESPECIAL/JC
Carlos Siegle é o presidente da Ceasa ALINA SOUZA/ESPECIAL/JC
O executivo não tem dúvidas de que o público irá atrás dos produtos na Capital. "Quem vem até Esteio vai na Ceasa", compara, citando que o local tem 10 mil vagas de estacionamento e o complexo soma 42 hectares. 
Com capacidade de 980 espaços de 5m², o Galpão dos Produtores tem 1.579 cadastrados. Alguns utilizam apenas em dias específicos. "Por isso, conseguiríamos absorver os 400 que estão aqui (no Pavilhão da Agricultura Familiar)." 
Funcionando de segunda a sexta-feira, conforme Siegle, passam pela Ceasa uma média de 80 mil pessoas por semana. "Só de trabalhadores, há 10 mil. Eu sou um que vou sempre comprar uma cuca", brinca o presidente da central.  
O desafio, agora, é melhorar a estrutura aos novos ocupantes, que, por enquanto, precisam levar seu mobiliário e equipamentos. "Mas já começamos a conversar com o Banrisul, com a CEEE Equatorial e com outros para patrocinarem as estruturas, como ocorre na Expointer", avisa. 

Notícias relacionadas