Exaltando o apreço dos gaúchos pelo trabalho e o empenho que levou à recuperação do Parque Assis Brasil para a Expointer e pavimentando a reconstrução do Estado pós-enchentes, o governador Eduardo Leite prometeu para 2025 o maior investimento em pesquisa da história. O anúncio foi feito durante a 28ª edição do prêmio O Futuro da Terra, promovido pelo Jornal do Comércio e pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do RS (Fapergs).
“Os orçamentos da Fapergs nesses últimos anos foram os maiores da sua história de 60 anos. Mas exaltar que é o maior orçamento e o maior investimento não quer dizer que a gente esteja satisfeito, porque a gente sabe que ainda o nosso investimento é baixo diante do que precisamos fazer”, observou.
Leite apontou as dificuldades orçamentárias do Estado como gargalo a comprometer novos investimentos. E afirmou que o saneamento das contas públicas promovido em suas gestões permitiu “virar o jogo”.
Comemorou a melhora nos indicadores de diferentes áreas no Rio Grande do Sul. E destacou que, assim, consegue avançar. “A partir deste evento, diante dos pesquisadores que se notabilizam e que são destacados aqui, eu posso assegurar que no próximo ano nós teremos o maior orçamento em pesquisa deste Estado”.
Dentro da estratégia do plano de reconstrução do Estado há um eixo determinante de ativação econômica e de recuperação da economia. E, segundo ele, essa recuperação se dará pela pesquisa, pelo desenvolvimento da ciência e da tecnologia.
“Nós apostamos muito nesse caminho, a começar pela fixação desse conhecimento que se apresenta pelas nossas universidades, todas elas aqui sempre destacadas. O trabalho de cada um dos cientistas, os pesquisadores, tem uma instituição por trás, uma universidade, uma instituição de ensino que dá respostas para que o resultado desse conhecimento vire, a partir da pesquisa, o resultado aproveitado pela sociedade”, afirmou.
O governador lembrou que grandes mentes acabam optando por buscar outros ares em outros estados ou países. E quer estimular a fixação de jovens pesquisadores, aproveitando a excelência de conhecimento desenvolvido nas instituições do Rio Grande do Sul e desencadear novos negócios.
"Pesquisa pode se desenvolver em todas as faixas etárias, mas nós apostamos muito na juventude e na estratégia de crescimento da nossa economia a partir da atração e retenção de talentos. Especialmente aqueles que apreciam essa qualificação, se dedicam à pesquisa e à ciência, e por isso nós vamos fazer o mais robusto investimento que esse Estado já viu em pesquisa, como estratégia de reconstrução", concluiu.