Os desafios e oportunidades para elevar a produtividade no campo foram discutidos nesta terça-feira (29), no parque Assis Brasil, em Esteio. O tema foi abordado em reunião da Frente Parlamentar do Empreendedorismo e da Desburocratização da Assembleia Legislativa gaúcha, presidida pelo deputado estadual Felipe Camozzato (Novo).
Em visita ao Jornal do Comércio, quando foi recebido pelo diretor de Operações, Giovanni Jarros Tumelero, o parlamentar falou sobre o assunto e apontou algumas ações que poderiam potencializar a rentabilidade das propriedades de economia agropecuária. “Falamos sobre estiagem, sobre o aproveitamento de fertilizantes, como por exemplo a região Sul do Estado, que tem um potencial de produção de fósforo. O Rio Grande do Sul importa 100% disso hoje, e poderia estar produzindo uma parte do nossos fertilizantes, que está com dificuldades de licenciamento ambiental e, por último, a indústria do calcário, a chamada ‘irrigação branca’, que é correção do solo para aumentar produtividade, especialmente da pequena propriedade”, disse Camozzato.
Segundo ele, o ajuste de solo poderia, com baixo custo, elevar a produtividade nas lavouras em percentuais representativos e impulsionar a rentabilidade. Ainda, os parlamentares discutiram a possibilidade de investimento na produção local de fertilizantes, para o setor não ficar tão dependente das importações.
O licenciamento ambiental para represamento de água foi outro assunto abordado no encontro. Camozzato lembrou que é importante levar ao conhecimento dos proprietários de terras as mudanças que facilitam o licenciamento de até 25 hectares de propriedade, a partir dos municípios.
O licenciamento ambiental para represamento de água foi outro assunto abordado no encontro. Camozzato lembrou que é importante levar ao conhecimento dos proprietários de terras as mudanças que facilitam o licenciamento de até 25 hectares de propriedade, a partir dos municípios.
“São algumas alternativas que estão na mesa, que vão ajudar a aumentar a produtividade do campo. O centro urbano, às vezes, não está conectado com o campo, porque ele não se dá conta de que se o campo vai mal, a cidade vai mal também”, completou.