Ana Esteves e Bolívar Cavalar
Os vencedores da 27ª edição do prêmio O Futuro da Terra receberam na noite desta segunda-feira, 28 de agosto, na Expointer, os troféus pela contribuição de suas pesquisas e trabalhos para o desenvolvimento do agronegócio e a preservação ambiental no Rio Grande do Sul.
A premiação, realizada pelo Jornal do Comércio em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (Fapergs), reconhece destaques da ciência que ajudam a produção no campo a evoluir. A solenidade ocorreu no auditório da Federação da Agricultura do Estado do RS (Farsul) na Expointer.
Foram 11 cientistas, pesquisadores, produtores rurais, instituições e empresas premiados em cinco categorias: Prêmio Especial, Cadeia de Produção e Alternativas Agrícolas, Inovação e Tecnologia Rural, Preservação Ambiental e Startup do Agronegócio.
Criado em 1997, o prêmio se baseia em critérios técnicos para a seleção dos agraciados, trabalho liderado pelo Comitê de Ciências Agrárias da Fapergs.
A premiação, realizada pelo Jornal do Comércio em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (Fapergs), reconhece destaques da ciência que ajudam a produção no campo a evoluir. A solenidade ocorreu no auditório da Federação da Agricultura do Estado do RS (Farsul) na Expointer.
Foram 11 cientistas, pesquisadores, produtores rurais, instituições e empresas premiados em cinco categorias: Prêmio Especial, Cadeia de Produção e Alternativas Agrícolas, Inovação e Tecnologia Rural, Preservação Ambiental e Startup do Agronegócio.
Criado em 1997, o prêmio se baseia em critérios técnicos para a seleção dos agraciados, trabalho liderado pelo Comitê de Ciências Agrárias da Fapergs.
A solenidade ocorreu no auditório da Federação da Agricultura do Estado do RS (Farsul) na Expointer. TÂNIA MEINERZ/JC
O homenageado com o Prêmio Especial O Futuro da Terra, Moacir Cardoso Elias, comentou a relevância da distinção. “É importante esta promoção do Jornal do Comércio, com a Fapergs, porque o conhecimento que é gerado nos centros de pesquisa, em geral, é gerado no silêncio, e precisa chegar na sociedade, que, muitas vezes, não sabe onde buscar as soluções”.
Retornando pela terceira vez à premiação – ele também conquistou o prêmio em outras categorias na edições de 2004 e 2020 –, Elias comentou a alegria de receber a distinção. “Fiquei surpreso e muito feliz com o prêmio, porque sei do trabalho que é feito por vários colegas para o desenvolvimento não apenas do agronegócio, mas da sociedade. A sociedade só se desenvolve se tiver meios de sustentação, e a agricultura tem por finalidade produzir alimentos, bens e serviços”, concluiu o pesquisador, que ficou muito emocionado ao receber o troféu e ser aplaudido de forma efusiva pelo público que lotou o auditório da Farsul.
O diretor-presidente do Jornal do Comércio, Mércio Tumelero, destacou “a satisfação de homenagear pessoas e instituições que, com seu trabalho, vem contribuindo com inovações que fortalecem a produção agropecuária do Rio Grande do Sul e do Brasil” e lembrou que o Prêmio O Futuro da Terra foi criado em 1997 pelo JC exatamente para incentivar os que “se dedicam ao desenvolvimento de pesquisas voltadas para o meio agropecuário”.
O vice-governador Gabriel Souza destacou a importância do prêmio e o “engajamento do Jornal do Comércio com a pauta de fomento à ciência, pesquisa e tecnologia do Estado”. Em seu discurso, frisou a importância do investimento público em pesquisa, ciência e tecnologia, especialmente em um Estado tão inovador como o Rio Grande do Sul. “Levamos adiante novas tecnologias que acabam aumentando a produção e a produtividade no campo. Essa Expointer traz justamente esse mote e não é por acaso, pois a inovação está cada vez mais presente na vida do produtor rural”, concluiu o vice-governador.
O presidente da Fapergs, Odir Dellagostin, falou sobre a importância da parceria de 27 anos com o Jornal do Comércio, que promove o reconhecimento dos pesquisadores que fazem a diferença no Estado e se dedicam à ciência, à tecnologia e à inovação. “Os gaúchos não se destacam apenas na produção de commodities, mas também em geração de conhecimento que é a base da inovação”, afirmou.
O dirigente ainda reivindicou a ampliação do financiamento público para pesquisa, observando que, embora o Rio Grande do Sul esteja entre os estados líderes quando o assunto é inovação e pesquisa científica, os recursos públicos para o setor ficaram abaixo da expectativa em 2023. No ano passado, foram mais de R$ 100 milhões. “É preciso aumentar o nível dos investimentos na área”, defendeu Dellagostin.
O presidente da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), Gedeão Pereira, lembrou do quão incipiente era a pesquisa científica, no início da década de 1970 e o quanto evoluiu. Ele também comparou o cenário atual com o ano de 1997, quando aconteceu a primeira edição do prêmio O Futuro da Terra.
“Em bem pouco tempo, algo espetacular aconteceu no Brasil: nos tornamos a quarta agricultura do mundo, foi a epopeia do povo brasileiro na qual a ciência é a principal protagonista”, ponderou. O dirigente lembrou que foi justamente em 1997, quando o Futuro da Terra foi criado, que o Brasil começou a acessar o mercado internacional através do agronegócio. “É preciso, cada vez mais, a conexão entre pesquisa científica, agricultor e sistema financeiro”, completou.
Também prestigiaram a solenidade o diretor de Operações do JC, Giovanni Jarros Tumelero, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Vilmar Zanchin, os secretários estaduais da Agricultura, Giovani Feltes; da Inovação, Simone Stülp; do Meio Ambiente, Majorie Kaufmann; de Sistemas Penal e Socioeducativo, Luiz Henrique Vianna; de Comunicação adjunto, Alexandre Elmi; o diretor regional do Bradesco para o Rio Grande do Sul e Santa Catarina, Marcelo Magalhães; o presidente da Federasul, Rodrigo Sousa Costa;, e o prefeito de Esteio, Leonardo Pascoal.
.
Retornando pela terceira vez à premiação – ele também conquistou o prêmio em outras categorias na edições de 2004 e 2020 –, Elias comentou a alegria de receber a distinção. “Fiquei surpreso e muito feliz com o prêmio, porque sei do trabalho que é feito por vários colegas para o desenvolvimento não apenas do agronegócio, mas da sociedade. A sociedade só se desenvolve se tiver meios de sustentação, e a agricultura tem por finalidade produzir alimentos, bens e serviços”, concluiu o pesquisador, que ficou muito emocionado ao receber o troféu e ser aplaudido de forma efusiva pelo público que lotou o auditório da Farsul.
O diretor-presidente do Jornal do Comércio, Mércio Tumelero, destacou “a satisfação de homenagear pessoas e instituições que, com seu trabalho, vem contribuindo com inovações que fortalecem a produção agropecuária do Rio Grande do Sul e do Brasil” e lembrou que o Prêmio O Futuro da Terra foi criado em 1997 pelo JC exatamente para incentivar os que “se dedicam ao desenvolvimento de pesquisas voltadas para o meio agropecuário”.
O vice-governador Gabriel Souza destacou a importância do prêmio e o “engajamento do Jornal do Comércio com a pauta de fomento à ciência, pesquisa e tecnologia do Estado”. Em seu discurso, frisou a importância do investimento público em pesquisa, ciência e tecnologia, especialmente em um Estado tão inovador como o Rio Grande do Sul. “Levamos adiante novas tecnologias que acabam aumentando a produção e a produtividade no campo. Essa Expointer traz justamente esse mote e não é por acaso, pois a inovação está cada vez mais presente na vida do produtor rural”, concluiu o vice-governador.
O presidente da Fapergs, Odir Dellagostin, falou sobre a importância da parceria de 27 anos com o Jornal do Comércio, que promove o reconhecimento dos pesquisadores que fazem a diferença no Estado e se dedicam à ciência, à tecnologia e à inovação. “Os gaúchos não se destacam apenas na produção de commodities, mas também em geração de conhecimento que é a base da inovação”, afirmou.
O dirigente ainda reivindicou a ampliação do financiamento público para pesquisa, observando que, embora o Rio Grande do Sul esteja entre os estados líderes quando o assunto é inovação e pesquisa científica, os recursos públicos para o setor ficaram abaixo da expectativa em 2023. No ano passado, foram mais de R$ 100 milhões. “É preciso aumentar o nível dos investimentos na área”, defendeu Dellagostin.
O presidente da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), Gedeão Pereira, lembrou do quão incipiente era a pesquisa científica, no início da década de 1970 e o quanto evoluiu. Ele também comparou o cenário atual com o ano de 1997, quando aconteceu a primeira edição do prêmio O Futuro da Terra.
“Em bem pouco tempo, algo espetacular aconteceu no Brasil: nos tornamos a quarta agricultura do mundo, foi a epopeia do povo brasileiro na qual a ciência é a principal protagonista”, ponderou. O dirigente lembrou que foi justamente em 1997, quando o Futuro da Terra foi criado, que o Brasil começou a acessar o mercado internacional através do agronegócio. “É preciso, cada vez mais, a conexão entre pesquisa científica, agricultor e sistema financeiro”, completou.
Também prestigiaram a solenidade o diretor de Operações do JC, Giovanni Jarros Tumelero, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Vilmar Zanchin, os secretários estaduais da Agricultura, Giovani Feltes; da Inovação, Simone Stülp; do Meio Ambiente, Majorie Kaufmann; de Sistemas Penal e Socioeducativo, Luiz Henrique Vianna; de Comunicação adjunto, Alexandre Elmi; o diretor regional do Bradesco para o Rio Grande do Sul e Santa Catarina, Marcelo Magalhães; o presidente da Federasul, Rodrigo Sousa Costa;, e o prefeito de Esteio, Leonardo Pascoal.
.
Confira os vencedores de cada categoria e matérias do JC referentes aos projetos:
- Categoria Prêmio Especial
Moacir Cardoso Elias (UFPel) - link da matéria.
- Categoria Cadeia de Produção e Alternativas Agrícolas
Nereu Augusto Streck (UFSM) - link da matéria;
Andréa Machado Leal Ribeiro (Ufrgs) - link da matéria.
- Categoria Preservação Ambiental
Adriana Carla Dias Trevisan (Uergs) - link da matéria;
Jackson Freitas Brilhante de São José, da Secretaria da Agricultura do RS - link da matéria;
Márcia Foster Mesko (UFPel) - link da matéria;
Projeto Advanced Farm 360, do Colégio Politécnico da UFSM - link da matéria.
- Categoria Inovação e Tecnologia Rural
Sibele Borsuk (UFPel) - link da matéria;
Laerte Ferreiro (Ufrgs) - link da matéria;
Elessandra da Rosa Zavareze (UFPel) - link da matéria.
- Categoria Startup do Agronegócio
Weecaps (UFSM) - link da matéria.