Publicada em 26 de Agosto de 2023 às 14:50

Cabanha estreia na Expointer de olho no mercado de carne ovina

Em Esteio, os irmãos Pedro e Bernardo mostram familiaridade com a rotina dos ovinos da Cabanha Vaimaca

Em Esteio, os irmãos Pedro e Bernardo mostram familiaridade com a rotina dos ovinos da Cabanha Vaimaca


CLAUDIO MEDAGLIA/ESPECIAL/JC
Claudio Medaglia
Do início na pecuária, com a criação de equinos crioulos, até a Expointer 2023, com ovinos Poll Dorset, a Cabanha Vaimaca, de Santana do Livramento, deu um salto de quatro anos. Atraídos pela aptidão de conversão em carne dos animais da raça, Leandro Bottino e a esposa, Daniella Jequis, oriundos do setor calçadista, decidiram levar a atividade a sério.
Do início na pecuária, com a criação de equinos crioulos, até a Expointer 2023, com ovinos Poll Dorset, a Cabanha Vaimaca, de Santana do Livramento, deu um salto de quatro anos. Atraídos pela aptidão de conversão em carne dos animais da raça, Leandro Bottino e a esposa, Daniella Jequis, oriundos do setor calçadista, decidiram levar a atividade a sério.

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A empresa desembarcou em Esteio com três carneiros e cinco ovelhas - uma delas com cria ao pé -, além de um portfólio recente de premiações a lastrear o sonho de novas conquistas nos concursos da raça. Entre os animais presentes no Parque de Exposições Assis Brasil estão o grande campeão da 35ª Feira Nacional Rotativa de Ovinos (Fenovinos), realizada em maio deste ano, em Uruguaiana, e os campeões nacionais rústico e a galpão. Ainda, o campeão adulto da Expointer 2022, adquirido depois da feira, e a Miss Ovelha 2023, negociada no remate na Fenovinos por R$ 22,4 mil junto à Cabanha Rancho Miguel, de Fazenda Vila Nova, superando ventres de outras cinco raças.
“Viemos à Expointer de olho nos julgamentos. As premiações agregam valor aos nossos produtos e potencializam negócios na feira e depois dela”, contou Daniella, que no sábado observava os animais da cabana na pista de ovinos acompanhada dos filhos Pedro, 6 anos, e Bernardo, 3.
A representação da Vaimaca está sob os cuidados do cabanheiro Joaquim Fajardini. Na propriedade, na Fronteira Oeste, ele se dedica ao manejo e ao aprimoramento do plantel de 45 matrizes e nove machos da cabana. "Usamos o potencial da genética da cabanha também sobre outras raças, ampliando o potencial carniceiro e os resultados para o negócio", completou o cabanheiro.
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