Publicada em 04 de Outubro de 2020 às 19:02

Drive-thru da Agricultura Familiar vende R$ 400 mil e atrai 2,1 mil veículos

Pavilhão teve grande movimento durante este domingo, apesar do tempo não estar ajudando

Pavilhão teve grande movimento durante este domingo, apesar do tempo não estar ajudando


LUIZA PRADO/JC
Patrícia Comunello, do Rio de Janeiro, especial para o JC
Teve até engarrafamento no último dia da Expointer mais digital do que presencial. A fila de veículos foi registrada no drive-thru da Agricultura Familiar, uma das novidades da edição de 2020 que facilitou a vida de muitos fãs dos produtos coloniais, mas que ficou longe, o que era esperado pelos expositores e organização, das vendas que uma feira 'normal' renderia. 
O balanço da Federação de Trabalhadores na Agricultura do RS (Fetag-RS) apontou para faturamento de R$ 400 mil das 55 agroindústrias que fizeram parte da iniciativa nos nove dias da mostra. O valor representou 10% do que foi comercializado em 2019, confrontou a federação. Em 2019, foram R$ 4,54 milhões em vendas. O número de carros foi estimado em 2,1 mil. 
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Clarice conseguiu abrir mercado para colocar seus chás orgânicos em varejos. Fotos: Luiza Prado
"Acho que vendemos meia Expointer do ano passado”, diz Clarice Rohr, dos produtos Lilien, de Picada Café, que além de registrar boa saída de seus chás orgânicos, ainda conseguiu fechar contratos para vender a varejos em diversas cidades, incluindo Santa Catarina. Muitos expositores relataram que a comercialização ficou entre 40% e 50% mais baixas frente a uma exposição com público sem restrições.   
Estande ao lado, da Adega Mascarello, usou a tática infalível da prova de vinhos e espumantes, que fez o morador de Pantano Grande Ornaldo Guasepp e sua mulher Iria Policena comprarem as bebidas. O casal viu uma grande vantagem no sistema. “Não preciso ficar carregando sacolas, como em outros anos. Paro, compro e vou para casa com os produtos”, descreveu Guasepp.
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Provinhas de produtos ajudaram a convencer cientes de levar os produtos como da Adega Mascarello
A família Sandrin, de Barão, preparou itens só para o último fim de semana, com cuca de linguiça e massa resfriada multicolorida. "Foi um sucesso", disse Eliane Sandrin. Aline Gauer, da Alimentos Herbon, de São José do Sul, quase não parou. Mal saía um carro da frente do estande, outro já aguardava para atracar.   
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Família Sandrin apostou em cuca de linguiça e massas coloridas para vendas do último fim de semana 
"Era uma incógnita", admitiu Luís Gustavo Mallmann, da Alimentos Acedi, de Santa Clara do Sul, que atua com derivados de cana de açúcar. "Sabíamos que não teria o fluxo que vem muito de Trensurb. Vendemos 30% a 40% do normal, mas foi importante marcar presença", resume Mallmann. 
Paulo Alex Faleiro, de Bom Retiro, não escondia a frustração. Depois de vender 1,8 mil cucas em 2019, até este domingo, apenas 300 haviam saído. Para ele, os estandes que estão na entrada acabam sendo mais avistados. O fluxo a pé também ajudaria. "Vim sabendo que ia ser assim." Agora ele vai montar uma banca em frente à propriedade, às margens da RS-287, para venda direta.    
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Faleiro ficou decepcionado com a baixa saída de suas cucas: vendeu 300 ante 1,8 mil da feira de 2019
"Encaramos o desafio", diz o dono da sucos Gallon, Edvaldo Gallon. cita que vendeu 40% do que seria uma feira, mas lembra que tudo foi de última hora e exigiu rápida adaptação. "Muitos vieram porque conhecem o produto. Talvez em 2021 seja possível ter os dois: presencial e drive-thru, com mais divulgação".    
O governador Eduardo Leite, que deu uma passadinha no local neste domingo ganhando alguns quitutes e até uma manta de lã de ovelha feita em Bagé, ressaltou a abertura de novas frentes de negócios. "Certamente, a repercussão dessa Expointer vai se fazer sentir ao longo do ano, até a próxima". 

Veja como funcionou o drive-thru na Expointer

Teve até engarrafamento no último dia da Expointer mais digital do que presencial. A fila de veículos foi registrada no drive-thru da Agricultura Familiar, uma das novidades da edição de 2020 que facilitou a vida de muitos fãs dos produtos coloniais, mas que ficou longe, o que era esperado pelos expositores e organização, das vendas que uma feira 'normal' renderia. 
O balanço da Federação de Trabalhadores na Agricultura do RS (Fetag-RS) apontou para faturamento de R$ 400 mil das 55 agroindústrias que fizeram parte da iniciativa nos nove dias da mostra. O valor representou 10% do que foi comercializado em 2019, confrontou a federação. Em 2019, foram R$ 4,54 milhões em vendas. O número de carros foi estimado em 2,1 mil. 
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Clarice conseguiu abrir mercado para colocar seus chás orgânicos em varejos. Fotos: Luiza Prado
"Acho que vendemos meia Expointer do ano passado”, diz Clarice Rohr, dos produtos Lilien, de Picada Café, que além de registrar boa saída de seus chás orgânicos, ainda conseguiu fechar contratos para vender a varejos em diversas cidades, incluindo Santa Catarina. Muitos expositores relataram que a comercialização ficou entre 40% e 50% mais baixas frente a uma exposição com público sem restrições.   
Estande ao lado, da Adega Mascarello, usou a tática infalível da prova de vinhos e espumantes, que fez o morador de Pantano Grande Ornaldo Guasepp e sua mulher Iria Policena comprarem as bebidas. O casal viu uma grande vantagem no sistema. “Não preciso ficar carregando sacolas, como em outros anos. Paro, compro e vou para casa com os produtos”, descreveu Guasepp.
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"Era uma incógnita", admitiu Luís Gustavo Mallmann, da Alimentos Acedi, de Santa Clara do Sul, que atua com derivados de cana de açúcar. "Sabíamos que não teria o fluxo que vem muito de Trensurb. Vendemos 30% a 40% do normal, mas foi importante marcar presença", resume Mallmann. 
Paulo Alex Faleiro, de Bom Retiro, não escondia a frustração. Depois de vender 1,8 mil cucas em 2019, até este domingo, apenas 300 haviam saído. Para ele, os estandes que estão na entrada acabam sendo mais avistados. O fluxo a pé também ajudaria. "Vim sabendo que ia ser assim." Agora ele vai montar uma banca em frente à propriedade, às margens da RS-287, para venda direta.    
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Faleiro ficou decepcionado com a baixa saída de suas cucas: vendeu 300 ante 1,8 mil da feira de 2019
"Encaramos o desafio", diz o dono da sucos Gallon, Edvaldo Gallon. cita que vendeu 40% do que seria uma feira, mas lembra que tudo foi de última hora e exigiu rápida adaptação. "Muitos vieram porque conhecem o produto. Talvez em 2021 seja possível ter os dois: presencial e drive-thru, com mais divulgação".    
O governador Eduardo Leite, que deu uma passadinha no local neste domingo ganhando alguns quitutes e até uma manta de lã de ovelha feita em Bagé, ressaltou a abertura de novas frentes de negócios. "Certamente, a repercussão dessa Expointer vai se fazer sentir ao longo do ano, até a próxima". 

Veja como funcionou o drive-thru na Expointer

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