Publicada em 04 de Outubro de 2020 às 15:30

Pecuaristas pedem a Mourão política nacional contra o abigeato

Lamachia (segundo, à direita) fez o apelo a Mourão, ao lado de Eduardo Leite no Parque Assis Brasil

Lamachia (segundo, à direita) fez o apelo a Mourão, ao lado de Eduardo Leite no Parque Assis Brasil


LUIZA PRADO/JC
Patrícia Comunello, do Rio de Janeiro, especial para o JC
Com o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, no Parque Assis Brasil neste domingo (4), último dia da Expointer, o presidente da Federação Brasileira dos Criadores de Animais de Raça (Febrac), Leonardo Lamachia, pediu que ele lidere ações para criar uma política nacional de segurança no campo.
Lamachia elogiou a liberação de porte de arma dentro das propriedades, com mudanças na lei em 2019, mas indicou que o combate a furto deveria ser o próximo alvo porque também gera danos à economia.    
"O produtor rural tem estoques a céu aberto. O abigeato é danoso para a produção pecuária, que é a primeira pecuária comercial do mundo hoje, e a genética, pois muitos touros de alta qualidade são roubados", citou o dirigente, neste domingo, durante almoço dos 50 anos do Parque Assis Brasil. "Esta é uma das bandeiras da Febrac e tenho certeza que podemos avançar muito", completou.
"O senhor pode liderar um movimento nacional: precisamos de uma politica nacional de segurança no campo", provocou Lamachia.
Sobre o porte de armas, o presidente da Febrac afirmou que era "surreal que o produtor não pudesse exercer o direito de defesa dentro de sua propriedade e da sua família". 
Com a questão de queimadas ardendo no centro Oeste e no Norte, Lamachia deu os parabéns a Mourão pela atuação na Amazônia e garantiu: "O agro brasileiro não precisa queimar a Amazônia para crescer. Ao contrário, o agro aumenta a produtividade sem aumentar necessariamente a área plantada".
Lamachia indicou ainda que a segurança no campo é outra condição para a atividade e reforçou: "o agronegócio não é vilão do meio ambiente. O Brasil é o único que tem reserva legal que reduz direito de propriedade sem indenizar o dono da terra".
Mourão, ao falar no almoço dos 50 anos do parque Assis Brasil, promovido pela Febrac, admitiu erros na questão ambiental, mas indicou que a maioria do setor segue a legislação. 
Com o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, no Parque Assis Brasil neste domingo (4), último dia da Expointer, o presidente da Federação Brasileira dos Criadores de Animais de Raça (Febrac), Leonardo Lamachia, pediu que ele lidere ações para criar uma política nacional de segurança no campo.
Lamachia elogiou a liberação de porte de arma dentro das propriedades, com mudanças na lei em 2019, mas indicou que o combate a furto deveria ser o próximo alvo porque também gera danos à economia.    
"O produtor rural tem estoques a céu aberto. O abigeato é danoso para a produção pecuária, que é a primeira pecuária comercial do mundo hoje, e a genética, pois muitos touros de alta qualidade são roubados", citou o dirigente, neste domingo, durante almoço dos 50 anos do Parque Assis Brasil. "Esta é uma das bandeiras da Febrac e tenho certeza que podemos avançar muito", completou.
"O senhor pode liderar um movimento nacional: precisamos de uma politica nacional de segurança no campo", provocou Lamachia.
Sobre o porte de armas, o presidente da Febrac afirmou que era "surreal que o produtor não pudesse exercer o direito de defesa dentro de sua propriedade e da sua família". 
Com a questão de queimadas ardendo no centro Oeste e no Norte, Lamachia deu os parabéns a Mourão pela atuação na Amazônia e garantiu: "O agro brasileiro não precisa queimar a Amazônia para crescer. Ao contrário, o agro aumenta a produtividade sem aumentar necessariamente a área plantada".
Lamachia indicou ainda que a segurança no campo é outra condição para a atividade e reforçou: "o agronegócio não é vilão do meio ambiente. O Brasil é o único que tem reserva legal que reduz direito de propriedade sem indenizar o dono da terra".
Mourão, ao falar no almoço dos 50 anos do parque Assis Brasil, promovido pela Febrac, admitiu erros na questão ambiental, mas indicou que a maioria do setor segue a legislação. 
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