Fazenda da família Kroeff ficava em um ponto "distante" entre Porto Alegre e Novo Hamburgo
Sede da Granja Osvaldo Kroeff, na área em que foi construído, depois, o Parque Assis Brasil em Esteio
/Júlio Corbetta Filho/Arquivo Pessoal/JC
Em 1930, Osvaldo Kroeff, em parceria com o engenheiro (e futuro governador do RS) Ildo Meneghetti, fundou a empresa Cia. Geral de Obras de Esteio Ltda., que comprava terras e comercializava lotes na região que integrava, na época, o 7º distrito de São Leopoldo. Kroeff manteve para si uma fração de terras entre a estrada de ferro Porto Alegre-Novo Hamburgo e o Rio dos Sinos - onde hoje está o Parque Assis Brasil.
A área de terras, de cerca de 1.200 hectares, era usada para plantio de arroz, milho e criação de gado e cavalos de raça. A infraestrutura contava também com estábulos e galpões - um deles, que abrigava vacas leiteiras, é hoje utilizado pelo restaurante Casa do Gaúcho.
Osvaldo vivia nas terras com sua esposa, Celina Chaves Kroeff. Depois de seu falecimento, em 1952, e de Celina, em 1969, a propriedade foi dividida entre os filhos Fernando Kroeff e Maria Kroeff Corbetta.
Neto mais velho do casal, o produtor rural Júlio Corbetta Filho lembra que frequentou muito a fazenda. "Como meus avós moravam lá, visitávamos em finais de semana e datas festivas, como Natal", recorda.
Outro neto de Osvaldo e Celina é o ex-presidente do Grêmio Duda Kroeff. Ele chegou a ser batizado na residência da fazenda, que hoje é a Casa Branca, sede oficial do governo do Estado no parque. "Havia um campo de futebol, e eu levava amigos lá para jogar bola", relembra.
Segundo Corbetta e Kroeff, as negociações para a desapropriação da área foram bem recebidas pela família. "Nossa avó já tinha falecido em 1969. O então secretário da Agricultura, Luciano Machado, tinha boas relações com nossa família, foi uma negociação amigável", conta Corbetta Filho. Depois da desapropriação, os descendentes de Osvaldo Kroeff mantiveram o restante da área agrícola da fazenda, cerca de 1 mil hectares ao lado do parque. Parte das terras permaneceram com os filhos de Fernando Kroeff até 2015, quando foram vendidas.
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Em 1930, Osvaldo Kroeff, em parceria com o engenheiro (e futuro governador do RS) Ildo Meneghetti, fundou a empresa Cia. Geral de Obras de Esteio Ltda., que comprava terras e comercializava lotes na região que integrava, na época, o 7º distrito de São Leopoldo. Kroeff manteve para si uma fração de terras entre a estrada de ferro Porto Alegre-Novo Hamburgo e o Rio dos Sinos - onde hoje está o Parque Assis Brasil.
A área de terras, de cerca de 1.200 hectares, era usada para plantio de arroz, milho e criação de gado e cavalos de raça. A infraestrutura contava também com estábulos e galpões - um deles, que abrigava vacas leiteiras, é hoje utilizado pelo restaurante Casa do Gaúcho.
Osvaldo vivia nas terras com sua esposa, Celina Chaves Kroeff. Depois de seu falecimento, em 1952, e de Celina, em 1969, a propriedade foi dividida entre os filhos Fernando Kroeff e Maria Kroeff Corbetta.
Neto mais velho do casal, o produtor rural Júlio Corbetta Filho lembra que frequentou muito a fazenda. "Como meus avós moravam lá, visitávamos em finais de semana e datas festivas, como Natal", recorda.
Outro neto de Osvaldo e Celina é o ex-presidente do Grêmio Duda Kroeff. Ele chegou a ser batizado na residência da fazenda, que hoje é a Casa Branca, sede oficial do governo do Estado no parque. "Havia um campo de futebol, e eu levava amigos lá para jogar bola", relembra.
Segundo Corbetta e Kroeff, as negociações para a desapropriação da área foram bem recebidas pela família. "Nossa avó já tinha falecido em 1969. O então secretário da Agricultura, Luciano Machado, tinha boas relações com nossa família, foi uma negociação amigável", conta Corbetta Filho. Depois da desapropriação, os descendentes de Osvaldo Kroeff mantiveram o restante da área agrícola da fazenda, cerca de 1 mil hectares ao lado do parque. Parte das terras permaneceram com os filhos de Fernando Kroeff até 2015, quando foram vendidas.