Publicada em 25 de Setembro de 2020 às 03:00

A cidade reencontrou o seu maior símbolo

Somente há cerca de dois anos o parque ganhou um caráter multiúso

Somente há cerca de dois anos o parque ganhou um caráter multiúso


/SECRETARIA DE AGRICULTURA RS/DIVULGAÇÃO/JC
Thiago Copetti, do Rio de Janeiro, especial para o JC
Ainda que o Parque de Exposições Assis Brasil tenha sido criado em 1970, durante muitas décadas a cidade de Esteio viveu, de certa forma, distante do que hoje é a maior vitrine política e econômica da cidade. Até 2013, por exemplo, o município com mais de 83 mil habitantes sequer tinha uma cadeira no conselho gestor do parque de propriedade do Estado, mas que precisa, e muito, do apoio da prefeitura para a realização da Expointer.
De acordo com o prefeito, Leonardo Pascoal, o parque foi e é importante para a história e para o desenvolvimento do município, principalmente para a região Oeste da cidade, onde fica o bairro Novo Esteio, próximo do Parque Assis Brasil. Mas a relação frequente dos moradores com essa área gigante de exposições é bem mais recente. "Durante muito tempo, de certa forma, a cidade ficou distante do local, de costas ou alheia à própria existência do parque. Isso foi decorrente das posturas de alguns governos estaduais e também de alguns governos municipais", avalia o prefeito.
Ao longo dos dois últimos anos, especialmente, os moradores realmente passaram a interagir com o local de forma mais significativa e constante. Em 2018, por exemplo, a prefeitura passou a organizar o evento batizado como Domingo nos Parques, com atividades nos parques Galvany Guedes, Jardim Planalto e ocupando também parte da área do Assis Brasil com atividades esportivas e culturais, food trucks e venda de artesanato local. Além disso, Pascoal lista o uso do parque para os festejos da Semana Farroupilha.
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Os moradores também se deslocavam ao Assis Brasil para a Multifeira de Esteio, realizada nos mesmos dias da Expoleite/Fenasul no ano passado, com 100 estandes de empreendedores da cidade, exposição de carros antigos e tunados, brechó, cursos e atrações artísticas locais. A lista segue com a Oktoberfest, a Parada Livre e eventos esporádicos.
A realização da Expointer tem diferentes impactos. O principal deles, diz Pascoal, não é econômico diretamente, já que a receita tributária deixada pelo evento é semelhante às despesas que a prefeitura tem com suas responsabilidades na organização. A prefeitura arca com custos como de fiscalizações no parque e no entorno, limpeza e outros serviços e a maior parte das vendas é tributada pelos fabricantes de máquinas nas cidades-sede de cada indústria.
Diretamente, os ganhos vêm com a geração de empregos temporários. A rede hoteleira é pequena, com apenas quatro hotéis, que lotam nestes dias. E ainda há a receita gerada pela locação de residências por temporada. O maior reflexo positivo, no entanto, assegura Pascoal, é de ordem institucional, já que a Expointer e o parque levam o nome de Esteio inclusive para fora do País.
Ainda que o Parque de Exposições Assis Brasil tenha sido criado em 1970, durante muitas décadas a cidade de Esteio viveu, de certa forma, distante do que hoje é a maior vitrine política e econômica da cidade. Até 2013, por exemplo, o município com mais de 83 mil habitantes sequer tinha uma cadeira no conselho gestor do parque de propriedade do Estado, mas que precisa, e muito, do apoio da prefeitura para a realização da Expointer.
De acordo com o prefeito, Leonardo Pascoal, o parque foi e é importante para a história e para o desenvolvimento do município, principalmente para a região Oeste da cidade, onde fica o bairro Novo Esteio, próximo do Parque Assis Brasil. Mas a relação frequente dos moradores com essa área gigante de exposições é bem mais recente. "Durante muito tempo, de certa forma, a cidade ficou distante do local, de costas ou alheia à própria existência do parque. Isso foi decorrente das posturas de alguns governos estaduais e também de alguns governos municipais", avalia o prefeito.
Ao longo dos dois últimos anos, especialmente, os moradores realmente passaram a interagir com o local de forma mais significativa e constante. Em 2018, por exemplo, a prefeitura passou a organizar o evento batizado como Domingo nos Parques, com atividades nos parques Galvany Guedes, Jardim Planalto e ocupando também parte da área do Assis Brasil com atividades esportivas e culturais, food trucks e venda de artesanato local. Além disso, Pascoal lista o uso do parque para os festejos da Semana Farroupilha.
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Os moradores também se deslocavam ao Assis Brasil para a Multifeira de Esteio, realizada nos mesmos dias da Expoleite/Fenasul no ano passado, com 100 estandes de empreendedores da cidade, exposição de carros antigos e tunados, brechó, cursos e atrações artísticas locais. A lista segue com a Oktoberfest, a Parada Livre e eventos esporádicos.
A realização da Expointer tem diferentes impactos. O principal deles, diz Pascoal, não é econômico diretamente, já que a receita tributária deixada pelo evento é semelhante às despesas que a prefeitura tem com suas responsabilidades na organização. A prefeitura arca com custos como de fiscalizações no parque e no entorno, limpeza e outros serviços e a maior parte das vendas é tributada pelos fabricantes de máquinas nas cidades-sede de cada indústria.
Diretamente, os ganhos vêm com a geração de empregos temporários. A rede hoteleira é pequena, com apenas quatro hotéis, que lotam nestes dias. E ainda há a receita gerada pela locação de residências por temporada. O maior reflexo positivo, no entanto, assegura Pascoal, é de ordem institucional, já que a Expointer e o parque levam o nome de Esteio inclusive para fora do País.
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