Com três horas de "atraso", a seleção brasileira pôde soltar o grito de campeã do Sul-Americano sub-20 pela 13ª vez neste domingo (16). Maior vencedora da competição, a equipe já detinha o título e voltou ao topo do pódio após a rival Argentina não conseguir a goleada por quatro gols de diferença sobre o Paraguai no último jogo do hexagonal final. Depois de sair em desvantagem de 2 a 0, os Hermanos até conseguiram reagir ao buscar um insuficiente 2 a 2, mas sofreram outro gol no fim e perderam por 3 a 2 sob gritos de "olé" dos brasileiros.
O elenco do técnico Ramon Menezes estava todo na arquibancada do estádio José Antonio Anzoátegui, na cidade de Puerto la Cruz, na Venezuela, para "secar" os hermanos após fazerem 3 a 0 sobre o Chile mais cedo. O possível sofrimento não veio e se transformou em festa ainda na primeira etapa, em show paraguaio diante de uma perdida e desorganizada Argentina. Foi um vareio de bola nos 45 minutos iniciais.
O elenco do técnico Ramon Menezes estava todo na arquibancada do estádio José Antonio Anzoátegui, na cidade de Puerto la Cruz, na Venezuela, para "secar" os hermanos após fazerem 3 a 0 sobre o Chile mais cedo. O possível sofrimento não veio e se transformou em festa ainda na primeira etapa, em show paraguaio diante de uma perdida e desorganizada Argentina. Foi um vareio de bola nos 45 minutos iniciais.
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Entalado com os argentinos após a surra de 6 a 0 na rodada de estreia, os brasileiros passaram o jogo decisivo provocando e tentando desestabilizar o rival durante os 90 minutos. O silêncio veio apenas no gol de empate. Mas virou festa quando Léon recolocou o Paraguai em vantagem.
Agora o Brasil vai se preparar para a Copa do Mundo da modalidade, agendada para setembro, no Chile. A meta é se redimir da campanha ruim na edição passada, em solo argentino, no qual acabou eliminada nas quartas em surpreendente virada de Israel, por 3 a 2.
Para chegar aos 13 pontos quemgarantiram a liderança, o Brasil precisou se reinventar após um primeiro tempo ruim. E, mesmo não brilhando, conseguiu ganhar e fazer saldo para jogar pressão à Argentina com gols de Deivid Washington, Pedrinho e do atacante do Inter, Ricardo Mathias.
Entalado com os argentinos após a surra de 6 a 0 na rodada de estreia, os brasileiros passaram o jogo decisivo provocando e tentando desestabilizar o rival durante os 90 minutos. O silêncio veio apenas no gol de empate. Mas virou festa quando Léon recolocou o Paraguai em vantagem.
Agora o Brasil vai se preparar para a Copa do Mundo da modalidade, agendada para setembro, no Chile. A meta é se redimir da campanha ruim na edição passada, em solo argentino, no qual acabou eliminada nas quartas em surpreendente virada de Israel, por 3 a 2.
Para chegar aos 13 pontos quemgarantiram a liderança, o Brasil precisou se reinventar após um primeiro tempo ruim. E, mesmo não brilhando, conseguiu ganhar e fazer saldo para jogar pressão à Argentina com gols de Deivid Washington, Pedrinho e do atacante do Inter, Ricardo Mathias.
Necessitando de uma goleada por quatro gols de diferença, os argentinos foram surpreendidos pelo começo forte do Paraguai, que partiu para o ataque e com menos de dois minutos obrigou Martinet a realizar duas grandes defesas. A primeira, com o camisa 9 Caballero cara a cara.
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Na beirada do campo, a comissão técnica argentina conversava bastante tentando entender o que fazer para ajustar a equipe. Mesmo cumprindo tabela após garantir a vaga ao Mundial na rodada passada, os paraguaios eram ousados, contrariando os prognósticos da "decisão".
Somente com 16 minutos a Argentina conseguiu finalizar. A cabeçada de Hidalgo não teve direção. Com o astro Echeverri bem marcado, a criação era nula e os lances perigosos eram todos do Paraguai, que voltou a perder gol feito com Morínigo batendo com força pelo alto.
A superioridade paraguaia surtiu efeito na décima finalização, a primeira no alvo. Martinet errou na saída, Morínigo cruzou para trás e Kmet (nascido em Buenos Aires) soltou a bomba. A bola bateu no travessão e entrou para festa do elenco brasileiro presente nas arquibancadas.
Antes do intervalo, o Paraguai já colocava a Argentina na roda e parecia ser o time lutando pelo título do Sul-Americano Sub-20, para delírio dos brasileiros, que "vibravam" a cada lance em campo contra os hermanos. Realizando uma péssima etapa, ir aos vestiários com desvantagem mínima foi uma vitória dos argentinos. Morínigo bateu por cobertura e acertou o travessão e obrigou milagre de Martinet no último lance antes da pausa.
O segundo tempo começou com Caballero ampliando. Lançamento longo, a defesa bobeou e o centroavante mandou de primeira para deixar os brasileiros com a mão na taça. Mas a reação veio rápido, com Carrizo descontando aos 6. Faltavam cinco gols para que o título mudasse de seleção - anotou 6 a 0 no Brasil.
Os argentinos se empolgaram com o primeiro gol e, após longa consulta ao VAR, a posição de Carrizo foi de não impedimento e o empate surgiu 22 minutos após batida cruzada. O Paraguai já não mais atacava e apostava na força da marcação após entrada de mais um defensor. Mesmo assim, anotou o terceiro, em toque de Diego León de pé esquerdo após passe de cabeça de Quintana.
Os minutos finais foram de destempero dos argentinos, que começaram a apelar com entradas duras por causa das trocas de passes e dribles dos paraguaios sob incentivo e gritos de "olé" dos brasileiros. No fim, em alto e bom som, veio o "bicampeão, bicampeão." em bom português de quem passou a competição toda sob pressão pelas apresentações fracas.
Somente com 16 minutos a Argentina conseguiu finalizar. A cabeçada de Hidalgo não teve direção. Com o astro Echeverri bem marcado, a criação era nula e os lances perigosos eram todos do Paraguai, que voltou a perder gol feito com Morínigo batendo com força pelo alto.
A superioridade paraguaia surtiu efeito na décima finalização, a primeira no alvo. Martinet errou na saída, Morínigo cruzou para trás e Kmet (nascido em Buenos Aires) soltou a bomba. A bola bateu no travessão e entrou para festa do elenco brasileiro presente nas arquibancadas.
Antes do intervalo, o Paraguai já colocava a Argentina na roda e parecia ser o time lutando pelo título do Sul-Americano Sub-20, para delírio dos brasileiros, que "vibravam" a cada lance em campo contra os hermanos. Realizando uma péssima etapa, ir aos vestiários com desvantagem mínima foi uma vitória dos argentinos. Morínigo bateu por cobertura e acertou o travessão e obrigou milagre de Martinet no último lance antes da pausa.
O segundo tempo começou com Caballero ampliando. Lançamento longo, a defesa bobeou e o centroavante mandou de primeira para deixar os brasileiros com a mão na taça. Mas a reação veio rápido, com Carrizo descontando aos 6. Faltavam cinco gols para que o título mudasse de seleção - anotou 6 a 0 no Brasil.
Os argentinos se empolgaram com o primeiro gol e, após longa consulta ao VAR, a posição de Carrizo foi de não impedimento e o empate surgiu 22 minutos após batida cruzada. O Paraguai já não mais atacava e apostava na força da marcação após entrada de mais um defensor. Mesmo assim, anotou o terceiro, em toque de Diego León de pé esquerdo após passe de cabeça de Quintana.
Os minutos finais foram de destempero dos argentinos, que começaram a apelar com entradas duras por causa das trocas de passes e dribles dos paraguaios sob incentivo e gritos de "olé" dos brasileiros. No fim, em alto e bom som, veio o "bicampeão, bicampeão." em bom português de quem passou a competição toda sob pressão pelas apresentações fracas.
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VITÓRIA SOBRE O CHILE
Com uma atuação ruim, a seleção brasileira cumpriu sua obrigação e venceu o Chile por 3 a 0, terminando o hexagonal com 13 pontos e 7 gols de saldo. A Argentina ficou com 10 pontos.
Apesar de jogar pelo título e enfrentar uma equipe que marcou apenas 1 ponto em quatro jogos na fase final, o Brasil teve uma produção ofensiva nula no primeiro tempo. O Chile construiu as melhores oportunidades, exigindo boas defesas do goleiro brasileiro Felipe Longo em finalizações de Rossel.
O Brasil começou melhor a segunda etapa e aos 2 minutos já conseguiu ameaçar o gol chileno com uma boa jogada de Rayan pelo lado direito. Apesar de demonstrar mais disposição em buscar o ataque, a seleção deixava muitos espaços e o Chile conseguia invadir a área brasileira com facilidade.
Com o passar do tempo, o Brasil pressionou o adversário e conseguiu finalizar com perigo. Aos 28 minutos, Deivid Washington recebeu passe de Pedrinho e chutou forte. O goleiro chileno fez a defesa parcial, mas a bola foi na direção gol. Ele ainda tentou tirar a bola, mas ela já havia ultrapassado a linha de gol.
Aos 33 minutos, o zagueiro Iván Roman levou o segundo cartão amarelo e deixou o Chile com um jogador a menos. O Brasil pressionou para aumentar seu saldo de gols. Aos 40, Pedrinho bateu cruzado para fazer 2 a 0 e dois minutos depois Ricardo completou de cabeça cobrança de escanteio para marcar o terceiro. Depois, bastou esperar pelo tropeço argentino.
Já nos acréscimos, houve confusão envolvendo as comissões técnicas e os reservas que invadiram o campo após um drible de Pedrinho em Arce. Os dois jogadores foram advertidos com cartão amarelo.
O Sul-Americano Sub-20 da Venezuela distribuiu quatro vagas (além de Brasil e Argentina, Colômbia e Paraguai se classificaram) para o Mundial Sub-20, em setembro deste ano, no Chile, que já estava garantido por ser o anfitrião.
VITÓRIA SOBRE O CHILE
Com uma atuação ruim, a seleção brasileira cumpriu sua obrigação e venceu o Chile por 3 a 0, terminando o hexagonal com 13 pontos e 7 gols de saldo. A Argentina ficou com 10 pontos.
Apesar de jogar pelo título e enfrentar uma equipe que marcou apenas 1 ponto em quatro jogos na fase final, o Brasil teve uma produção ofensiva nula no primeiro tempo. O Chile construiu as melhores oportunidades, exigindo boas defesas do goleiro brasileiro Felipe Longo em finalizações de Rossel.
O Brasil começou melhor a segunda etapa e aos 2 minutos já conseguiu ameaçar o gol chileno com uma boa jogada de Rayan pelo lado direito. Apesar de demonstrar mais disposição em buscar o ataque, a seleção deixava muitos espaços e o Chile conseguia invadir a área brasileira com facilidade.
Com o passar do tempo, o Brasil pressionou o adversário e conseguiu finalizar com perigo. Aos 28 minutos, Deivid Washington recebeu passe de Pedrinho e chutou forte. O goleiro chileno fez a defesa parcial, mas a bola foi na direção gol. Ele ainda tentou tirar a bola, mas ela já havia ultrapassado a linha de gol.
Aos 33 minutos, o zagueiro Iván Roman levou o segundo cartão amarelo e deixou o Chile com um jogador a menos. O Brasil pressionou para aumentar seu saldo de gols. Aos 40, Pedrinho bateu cruzado para fazer 2 a 0 e dois minutos depois Ricardo completou de cabeça cobrança de escanteio para marcar o terceiro. Depois, bastou esperar pelo tropeço argentino.
Já nos acréscimos, houve confusão envolvendo as comissões técnicas e os reservas que invadiram o campo após um drible de Pedrinho em Arce. Os dois jogadores foram advertidos com cartão amarelo.
O Sul-Americano Sub-20 da Venezuela distribuiu quatro vagas (além de Brasil e Argentina, Colômbia e Paraguai se classificaram) para o Mundial Sub-20, em setembro deste ano, no Chile, que já estava garantido por ser o anfitrião.