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Publicada em 09 de Janeiro de 2025 às 21:02

Juventude sonha em quebrar jejum de 27 anos sem o título gaúcho

Fábio Mathias segue no comando do Papo após evitar o rebaixamento no Brasileirão

Fábio Mathias segue no comando do Papo após evitar o rebaixamento no Brasileirão

Fernando Alves/Juventude/JC
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Cássio Fonseca
Cássio Fonseca Repórter
Terceira força do Estado com investimento acima da concorrência no interior e calibre de primeira divisão nacional, o Juventude quer manter o protagonismo dos últimos no Campeonato Gaúcho. Finalista em 2024, o Papo traça como meta voltar à decisão e, a partir daí, sonhar com o título. De volta aos treinos no dia 3 deste mês, a equipe será cabeça de chave em seu grupo e terá a dupla Gre-Nal pela frente. Sob o comando do técnico Fábio Mathias, mantido no cargo após evitar o rebaixamento no ano passado, o time não deve encontrar dificuldades para confirmar o favoritismo frente os demais.
Terceira força do Estado com investimento acima da concorrência no interior e calibre de primeira divisão nacional, o Juventude quer manter o protagonismo dos últimos no Campeonato Gaúcho. Finalista em 2024, o Papo traça como meta voltar à decisão e, a partir daí, sonhar com o título. De volta aos treinos no dia 3 deste mês, a equipe será cabeça de chave em seu grupo e terá a dupla Gre-Nal pela frente. Sob o comando do técnico Fábio Mathias, mantido no cargo após evitar o rebaixamento no ano passado, o time não deve encontrar dificuldades para confirmar o favoritismo frente os demais.
Mesmo assim, há o reconhecimento de que os grandes da Capital detém o claro favoritismo. Por um lado, o fator é positivo porque tira a pressão pela taça, apesar de que os desempenhos recentes sirvam de ilusão para o torcedor jaconero. "Não vejo uma pressão tão grande, mas a gente sabe da necessidade. Nesses últimos anos a gente teve Caxias e Novo Hamburgo conseguindo um título, e acho que está na hora de ter mais uma conquista no interior. Sabemos que o poder de investimento da dupla é muito maior que o nosso, mas nada é impossível", afirma o presidente do clube, Fábio Pizzamiglio.
Campeão gaúcho em 1998 em uma conquista invicta, o time da Serra vive um de seus momentos mais sólidos, com a permanência na Série A do Campeonato Brasileiro e o orçamento mantido na casa dos R$ 100 milhões. A segurança para a largada da temporada, no entanto, não foi suficiente para que a direção atingisse um objetivo primordial no mercado de transferências, conforme alerta o mandatário: "a ideia era estar com o grupo mais fechado, mas estamos encontrando dificuldades. Teremos a apresentação de reforços durante a pré-temporada e provavelmente durante o começo do Gauchão".
Com um perfil claro de contratações, o Juventude mira atletas que desejam se destacar na primeira divisão nacional. Os principais nomes observados são daqueles que se destacaram na Série B, dando ênfase, ainda, em jogadores da elite que estão sem espaço em seus clubes. Outra estratégia é a manutenção dos medalhões. Depois de uma novela em dezembro, a direção renovou o contrato do meio-campista Nenê, de 43 anos, por mais uma temporada. O vínculo do lateral-esquerdo Alan Ruschel e do atacante Gilberto também foram estendidos pelo mesmo prazo.
A urgência para trazer os reforços passa, também, pelas dificuldades na janela de meio do ano, que "para o Juventude sempre é mais complicada, porque os times maiores acabam se abastecendo e inflacionando ainda mais o mercado", alerta Pizzamiglio. Com a estreia no Gauchão marcada para o dia 22, contra o Ypiranga, no Estádio Alfredo Jaconi, a equipe alviverde terá um amistoso de peso para se preparar. No dia 15, os gaúchos vão à Argentina enfrentar o Boca Juniors, no estádio San Nicolás de Los Arroyos, na estrada entre Buenos Aires e Rosário. Até lá, o grupo segue a pré-temporada em Caxias do Sul.

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