Depois de um final de semana marcado por idas e vindas, o Grêmio superou os entraves com Pedro Caixinha e se aproximou da assinatura de contrato com o treinador, neste domingo (22). Entretanto, um terceiro elemento pode atrapalhar o negócio de última hora. Trata-se do Atlético-MG, que não fechou com Luís Castro por um detalhe contratual do comandante, que foi demitido pelo Al Nassr, da Arábia Saudita, mas ainda tem o vínculo ativo e recebe em dia por isso, inviabilizando uma rescisão — decisão partiu do clube saudita. Agora, sem o seu ficha um, o Galo deve ir com tudo atrás de Caixinha.
Se inicia, portanto, uma corrida pelo técnico de 54 anos, que comandou o Bragantino do início de 2023 até outubro deste ano. A boa notícia é que o Tricolor sai na frente, já que está a uma assinatura de contrato de anunciar o novo treinador. Por outro lado, os mineiros têm poder de fogo para atravessar o negócio de última hora, oferecendo um valor além dos limites gaúchos, para seduzir o comandante.
Circula a informação que Caixinha receberia R$ 500 mil em Porto Alegre. O montante é irrisório perto do que o Atlético pode oferecer. Até o momento, no entanto, existe o otimismo por um acerto entre as partes até o final do dia, após uma reviravolta na sexta-feira, controlada pela direção no sábado.