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Publicada em 18 de Dezembro de 2024 às 20:17

Clubes se posicionam contra Reforma Tributária e veem ameaça aos investimentos

Botafogo de John Textor emitiu comunicado em nome dos demais clubes do País

Botafogo de John Textor emitiu comunicado em nome dos demais clubes do País

Botafogo/Divulgação/JC
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Agência Estado
Por meio de um comunicado  os clubes brasileiros se posicionaram de forma contrária aos impactos da Reforma Tributária. O receio dos dirigentes é que as mudanças possam ameaçar os investimentos e o futuro financeiro das agremiações.
Atual campeão da Copa Libertadores e do Campeonato Brasileiro, o Botafogo fez uma publicação em nome dos clubes e ressaltou que as alterações podem comprometer o modelo de gestão dos clubes-empresa. "A aprovação desta alteração poderá impedir a criação do futuro maior mercado do planeta. E pior: afastar investimentos futuros com enormes impactos esportivos, sociais e econômicos", diz parte do trecho da nota.
A mudança tributária, segundo os clubes, pode afetar as várias fases de um planejamento esportivo como investimentos nas categorias de base, criação e melhorias de estádios e Centros de Treinamentos, além da contratação de atletas e captação de patrocínios.
A elevação dos custos seria um perigo ainda maior para as equipes de menor porte, que buscam um horizonte no cenário esportivo por meio de apoio de investidores. A nota informa que a criação da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) facultou aos clubes a adoção de um modelo empresarial destinado especificamente à administração do futebol.
Em menos de três anos, de acordo com o comunicado, "95 clubes ao redor do Brasil se transformaram ou nasceram enquanto SAFs. Das agremiações que disputaram a Série A do Campeonato Brasileiro, 40% utilizam esse formato de administração".
Atualmente, a Lei da SAF estabelece o Regime de Tributação Específica do Futebol (TEF) no qual 5% das receitas de uma SAF devem ser recolhidos mensalmente. Em pauta para a sessão desta terça da Câmara dos Deputados, o relatório do deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), propõe a manutenção da alíquota de 8,5% para as SAFs.

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