Com uma reta final de ano movimentada nas especulações de mercado e debates internos sobre as finanças do clube, o Inter já tem data marcada para retomar as atividades em 2025. Na expectativa de virar o ano com algumas pendências resolvidas, o clube informou, nesta segunda-feira (16) que a reapresentação do grupo está marcada para o dia 6 de janeiro, na primeira segunda do ano, no CT Parque Gigante. Enquanto a comissão técnica inicia os trabalhos pela manhã, os jogadores aparecem à tarde.
A pré-temporada, visando a largada do Campeonato Gaúcho, entre os dias 22 e 23, será realizada no CT, que pode receber jogos-treino, além dos trabalhos tradicionais. Logo de cara, o técnico Roger Machado deve iniciar os trabalhos sem, ao menos, um nome de peso do plantel atual, enquanto espera por peças de reposição e soma.
Isso porque o atacante Wesley deve deixar o Colorado ainda neste mês. Em negociações com o Krasnodar, da Rússia, que subiu a oferta e chegou ao valor de 10 milhões de euros (R$ 62,9 milhões), dos quais os gaúchos ficam com 50%, e o Palmeiras com a outra metade, o atleta de 25 anos deve se despedir de Porto Alegre após uma temporada.
Se destacando com 13 gols marcados, o camisa 27 valorizou seu passe depois de uma passagem apagada pelo Cruzeiro e deve ser vendido por seis vezes mais que o valor de sua compra. A negociação, no entanto, possui trâmites a serem resolvidos, referentes à compra de Wanderson, que pertencia aos russos, e o método do pagamento. Ademais, o Inter ainda não pagou a Raposa. O valor é de R$ 10 milhões, e deve ser quitado a partir da venda do próprio ativo.
Outro nome de peso que Roger pode perder de vista na reapresentação é o lateral-esquerdo Bernabei. Com o empréstimo junto ao Celtic, da Escócia, se encerrando no dia 31, a direção colorada se movimenta para tentar acertar a compra do argentino, eleito pela CBF como o melhor da posição no Campeonato Brasileiro.
Com altas cifras atreladas ao seu passe, o defensor é um alvo difícil e pode ser o único grande investimento do clube na janela de transferências, tendo em vista a situação financeira delicada após o déficit de aproximadamente R$ 90 milhões no ano.