Mais um duelo decisivo se aproxima. Após empate com o Cruzeiro nesta quarta-feira (28), o Grêmio voltará aos gramados no domingo para continuar sua saga contra o rebaixamento. Recebendo o elenco do São Paulo na Arena, o time de Renato Portaluppi entrará em campo atrás de um saldo positivo dentro de casa. Se conquistada, o vitória levará o Tricolor aos 45 pontos na tabela e, com isso, garantirá sua permanência na primeira divisão. O clube ocupa atualmente a 14ª posição e conta com 42 pontos no Brasileirão.
Dentro das quatro linhas, o time gremista não sofrerá muitas alterações. Jogando dentro de casa com o apoio do seu torcedor, o técnico deve apostar em um esquema ofensivo em busca de apaziguar o drama vivido. Nesse sentido, tudo indica uma escalação semelhante, com Cristaldo como meia articulador e Soteldo e Aravena explorando as extremidades com velocidade. A única alteração que pode ser prospectada com mais segurança é a volta de Geromel para o time, adiantada por Renato na coletiva pós-jogo de quarta-feira. A partir disso, o Grêmio deve ir a campo com: Marchesín; João Pedro, Geromel, Jemerson e Reinaldo; Dodi e Villasanti; Aravena, Cristaldo (Monsalve) e Soteldo; Braithwaite.
Falando no treinador tricolor, suas declarações após o embate com o Cruzeiro causaram forte repercussão Na ocasião, Renato respondeu com agressividade a uma pergunta do jornalista Diogo Rossi. Quando questionado sobre a campanha do Tricolor e, consequentemente, sua performance como profissional, Portaluppi alegou estar sendo perseguido e resolveu trazer os entrevistadores para a cena. “Vocês também têm família, vocês têm filhos no colégio, vocês também andam por aí. E o torcedor conhece alguns de vocês.”, disse o ídolo gremista, em tom de ameaça.
No início da tarde desta quinta-feira, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do RS (SinJoRS) liberou uma nota de repúdio a respeito da situação. Carla Seabra, 1ª vice-presidente da instituição, afirmou se tratar de um ataque à liberdade de imprensa. "não é possível que se admita ofensas de nenhuma das partes, porém críticas não são ofensas, complementou a representante sindical.