Em uma reta final de temporada recheada de emoção pela arrancada no Campeonato Brasileiro e a briga, ainda que distante, pelo título nacional, o goleiro Sergio Rochet falou sobre o momento do Inter e a expectativa pelos resultados paralelos na disputa pela taça. O uruguaio concedeu entrevista coletiva nesta quinta-feira (28) pela manhã, antes do treino, no CT Parque Gigante, e também alertou sobre a concentração necessária para os confrontos que estão por vir. O próximo, neste domingo, é contra o Flamengo, no Maracanã, pela 36ª rodada do Brasileirão.
Questionado sobre a tabela de classificação e a dificuldade de alcançar o Botafogo, líder isolado com 73 pontos, — oito a mais que o Colorado, que tem um jogo a menos e é o 3º na tabela, com 65 —, o arqueiro garantiu que o sonho segue vivo: “faz tempo que estamos pensando no título. Obviamente olhamos a tabela e como os outros times estão jogando, somos iguais ao torcedor. Mas temos que fazer a nossa parte, que é ganhar os jogos que faltam”. Ele também falou sobre a evolução da equipe nos últimos meses. “Creio que desde a volta da enchente o time melhorou muito defensivamente. É um trabalho a ser destacado. Não é só da nossa parte na defesa, mas também dos atacantes, que fazem a pressão”, completou.
Ciente do grande momento da equipe, Rochet exaltou o trabalho do técnico Roger Machado, que “está sempre perto dos jogadores” e “teve sua ideia comprada pelo grupo”. Quanto ao duelo com o Rubro-Negro, que já não briga mais pelo título e está garantido na fase de grupos da Libertadores, por conta da conquista da Copa do Brasil, o jogador não espera que a guarda dos mandantes esteja baixa, e projeta um embate parelho. “Não conheço nenhum time que não queira vencer um jogo. O Flamengo terá a mesma mobilização sempre. É um time grande, sabemos que será muito difícil. Para nós, é mais uma final”, alertou.
Líder indiscutível no vestiário colorado, Chino também garantiu que conversa com os atletas badalados pelo mercado estrangeiro — Vitão e Bruno Gomes — e com o lateral-esquerdo Bernabei, que tem permanência incerta para 2025, para que eles mantenham o foco no campo. “Sabemos o momento que eles estão passando, que é muito bom. Sou muito respeitoso quanto a esse tema, porque é uma decisão pessoal, que eles devem tomar [sair ou permanecer]. Mas falo muito com o Bernabei, como companheiro e amigo, e tento ajudá-lo a manter o foco. Com a minha experiência, sei que isso não pode atrapalhar dentro do campo”.