Cada vez mais embalado pela sequência invicta, agora em 16 jogos, o Inter se credenciou à briga pelo título brasileiro, indiscutivelmente distante, mas à vista no horizonte. A segunda-feira (25) após a goleada sobre o Bragantino foi de folga para o grupo. O torcedor, por outro lado, dá a largada na semana com a calculadora em mãos, prevendo empates e derrotas que catapultem o Colorado ao topo da tabela, a três rodadas do fim.
Ocupando a 3ª colocação com 65 pontos, a equipe de Roger Machado está cinco pontos atrás de Palmeiras e Botafogo, que se enfrentam nesta terça-feira. As chances de levar o troféu para Porto Alegre são de 0,61%, de acordo com o departamento de matemática da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
O próximo duelo é com o Flamengo, no domingo, pela 36ª rodada do Brasileirão, no Maracanã. É com esse foco que os atletas se reapresentam nesta terça-feira pela manhã, no CT Parque Gigante. Serão cinco treinos antes do embarque para o Rio de Janeiro, no sábado.
A grande expectativa da semana está no retorno do volante Thiago Maia, liberado pela direção para tratar de questões pessoais e desfalque no confronto com o Massa Bruta. Antes, ele já havia sido baixa contra o Vasco, por conta de um desconforto muscular. A tendência é que Maia retorne às atividades junto dos colegas e esteja à disposição para encarar o Rubro-Negro, seu ex-clube.
Ainda sobre o meio-campista, o Flamengo notificou o Inter na Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD), da CBF, por não receber nenhuma parcela da compra do jogador. Criada em 2016, a ferramenta tem como intuito a resolução de imbróglios econômicos entre os clubes, sem precisar recorrer a instâncias maiores, como a Fifa.
O camisa 29 foi vendido por 4 milhões de euros, a serem parcelados em dez vezes — primeiro pagamento estava previsto para agosto, outros dois estão marcados para dezembro —, totalizando 2,85 milhões de euros, equivalentes à parte rubro-negra do acordo. O restante do valor da compra (1,15 milhão de euros) será pago ao Lille, da França. Cariocas e franceses ainda possuem 25% do passe do atleta, cada. Os outros 50% pertencem aos gaúchos.