Sonhando com a vaga no G-4 do Campeonato Brasileiro, a véspera colorada para o duelo com o Criciúma ficou marcada pelas mesmas interrogações da semana passada. De olho no jogo desta terça-feira (5), às 21h30min, pela 32ª, no Beira-Rio, o Inter encerrou a preparação na atividade desta segunda, no CT Parque Gigante, com os portões fechados. Ainda sem o volante Fernando, o técnico Roger Machado pode manter a escalação do empate com o Flamengo, com apenas uma alteração.
A fins de tabela, os gaúchos já se encontram em uma posição de vaga direta para a Libertadores do ano que vem, visto que as finais do torneio continental — Atlético-MG x Botafogo — e da Copa do Brasil — Atlético-MG x Flamengo — irão, invariavelmente, confirmar o G-5. Ocupando o 5º lugar com 53 pontos, o time alvirrubro persegue o Flamengo, uma posição à frente, com dois pontos a mais.
Dentro das quatro linhas, Fernando, que se recupera da lesão muscular na panturrilha que o tirou de ação nas últimas duas partidas, não é baixa confirmada, mas tem poucas chances de ficar à disposição. Para o seu lugar, não restam dúvidas. Rômulo é o substituto natural da posição e se mantém no time titular. Sem novos desfalques, o outro ponto de cautela está nos pendurados: Bruno Gomes, Bernabei, Wesley, Wanderson, Valencia e Borré.
A incógnita, portanto, é na disputa entre Rogel e Clayton Sampaio por uma vaga ao lado de Vitão. O primeiro foi o escolhido contra o Rubro-Negro, mas se compliucou após receber um cartão amarelo e foi substituído no intervalo, dando lugar a Sampaio. O defensor de 24, que vinha sendo titular enquanto o uruguaio se recuperava de lesão, foi seguro, e se credenciou na briga para voltar à equipe.
O restante do onze inicial deve se manter. Invicto há 12 partidas, o Colorado deve ir ser formado por Rochet; Bruno Gomes, Clayton Sampaio (Rogel), Vitão e Bernabei; Rômulo, Thiago Maia, Bruno Tabata, Alan Patrick e Wesley; Borré.
Para o segundo tempo, existe a expectativa de Borré e Valencia atuarem lado a lado. Os dois centroavantes são nomes badalados dentro do elenco e, no início do ano, eram tratados como titulares incontestáveis. Agora, o cenário é outro, por conta da crise técnica vivida pelo camisa 13, que dá claros sinais de recuperação dentro de campo.
Autor do gol de empate frente aos cariocas, o equatoriano vinha entrando no lugar de Borré. Entretanto, neste confronto, Roger lhe colocou para fazer uma dupla de frente com o camisa 19, por conta da desvantagem no marcador. Mesmo com a grife dos dois atletas, a tendência é que, até o final da temporada, a formação com duas referências no ataque não seja posta desde o início, mas sim aproveitada em situações específicas.