O início da semana após o Gre-Nal 443 fica marcado, para o Inter, pelo clima de festa por conta da vitória no clássico. Em êxtase pelo quarto triunfo consecutivo sobre o maior rival, o torcedor colorado encara a reta final da temporada com a confiança de que seu time estará no G-4, ao fim do Campeonato Brasileiro, e, por consequência, na fase de grupos da Libertadores de 2025.
A matemática e o momento dentro de campo jogam a favor. São dez jogos de invencibilidade — sete vitórias e três empates — para os comandados de Roger Machado, que só voltam aos gramados no sábado (26), para visitar o Atlético-MG, em Belo Horizonte. A dois pontos da zona de classificação direta ao torneio continental, os gaúchos já ocupam o G-6, que os credenciam à pré-Libertadores.
Na ponta da caneta, as chances de classificação são de 83,6%, de acordo com o departamento de futebol da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). A métrica, no entanto, abrange os seis primeiros lugares, enquanto o objetivo alvirrubro é ficar entre os quatro.
O 4º colocado, passadas 30 rodadas do Brasileirão, é o Flamengo, com 51 pontos — o Colorado tem 49. A briga pelo posto terá um capítulo crucial no dia 30 deste mês, quando as equipes se enfrentam em jogo atrasado da 17ª rodada, no Beira-Rio. Antes, os gaúchos tem apenas o Galo pela frente. Mineiros e cariocas, inclusive, se enfrentam na final da Copa do Brasil, em novembro.
A reapresentação do grupo de jogadores está marcada para esta terça-feira, às 10h, no CT Parque Gigante. Serão quatro treinos visando o confronto, com a expectativa da comissão técnica de recuperar os atletas com pendências físicas. O volante Fernando, por exemplo, esteve em campo por apenas 30 minutos no Gre-Nal. Ele entrou no segundo tempo, após 20 dias sem jogar, por conta de uma lesão muscular na panturrilha. O veterano de 37 anos, agora, trabalha para começar jogando em Belo Horizonte.
Já o zagueiro Agustín Rogel parece ter uma situação mais delicada. Ele foi reserva no clássico e não entrou em campo. Em coletiva durante a semana passada, no entanto, Roger explicou que o uruguaio foi submetido a situações de stress e respondeu bem.
A escolha por mantê-lo no banco, portanto, pode ter sido feita para que o time não tivesse mais de um jogador, neste caso Borré, retornando do departamento médico. O colombiano, assim como o defensor, tinha uma lesão muscular na posterior da coxa, e voltou com tudo, anotando o gol da vitória sobre o Grêmio.