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Publicada em 25 de Setembro de 2024 às 17:51

Maratona de Porto Alegre terá maior edição da história neste final de semana

Evento se encaminha para sua 39ª edição com mais de 18,5 mil inscritos

Evento se encaminha para sua 39ª edição com mais de 18,5 mil inscritos

Maratona Internacional de POA/Divulgação/JC
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Cássio Fonseca
Cássio Fonseca Repórter
As ruas da Capital prometem um final de semana agitado. Isso porque a 39ª edição da Maratona Internacional de Porto Alegre ocorre entre este sábado (28) e domingo (29). Marco tradicional da corrida gaúcha, o evento deste ano promete ser o maior de todos os tempos no Rio Grande do Sul, com o número de inscrições para todas as modalidades ultrapassando a marca de 18,5 mil atletas de todo o Brasil e países dos cinco continentes. A organização fica a cargo do Clube dos Corredores de Porto Alegre (Corpa).
As ruas da Capital prometem um final de semana agitado. Isso porque a 39ª edição da Maratona Internacional de Porto Alegre ocorre entre este sábado (28) e domingo (29). Marco tradicional da corrida gaúcha, o evento deste ano promete ser o maior de todos os tempos no Rio Grande do Sul, com o número de inscrições para todas as modalidades ultrapassando a marca de 18,5 mil atletas de todo o Brasil e países dos cinco continentes. A organização fica a cargo do Clube dos Corredores de Porto Alegre (Corpa).
Agora, em 2024, o simbolismo por trás da maratona é ainda maior. Em um ano marcado pela enchente de maio, o final de setembro representa reconstrução e superação para um povo que ainda se recupera da tragédia que assolou o Estado. É o que destaca um dos organizadores do evento, Paulo Silva: "mesmo com os acontecimentos das cheias e todos os pesares, a maratona é uma recompensa de todo aquele esforço que a gente dedica para poder fazer um evento desse tamanho”.
Silva é ex-atleta e vencedor da 2ª edição da competição, em 1984. Depois de se aposentar, assumiu a nova função em 1994, com o intuito de agregar na logística com a experiência que adquiriu ao longo dos anos. “Quando eu competia, qualquer lugar que eu fosse os eventos eram melhor organizados do que aqui no RS. Aquilo me incomodava, e eu ficava mentalizando que no dia em que eu parasse de competir, me dedicaria à organização”. Ele conta que as maratonas de Los Angeles, nos Estados Unidos, e Seul, na Coreia do Sul, foram exemplos de estrutura. Questionado sobre o possível cancelamento da edição por conta da enchente, Silva explica que encontrou resistência, mas não arredou o pé.
O diálogo com o poder público, por outro lado, é ideal. “Quando surgiu a EPTC, em 1998, o relacionamento foi bem difícil nos primeiros anos em que fizemos parceria. Com a prefeitura também. Só que ao longo desses anos a gente conseguiu evoluir, e hoje existe um entendimento muito bom dos benefícios que a maratona traz para a cidade, inclusive em termos financeiros”, explica o gestor.
Dentre os dois dias de corrida, o sábado contará com a grande maioria dos participantes. De acordo com a organização, serão 73% dos inscritos disputando a meia maratona, com seus 21,097 km de percurso, a partir das 7h, além das corridas rústicas, de 10 km e 5 km, às 9h. A maratoninha kids, para crianças entre 3 e 14 anos, com a distância variando pela idade, fecha a proramação às 11h.
Já o domingo traz consigo a atração principal. Os 42,195 km da maratona começam, assim como o restante das corridas, em frente ao Barra Shopping Sul, na Avenida Diário de Notícias, 300. Passando pelos principais pontos da cidade, o percurso atravessa os clubes náuticos da Zona Sul, seguindo pelos bairros Cidade Baixa, Menino Deus e Centro Histórico, incluindo o interior do Mercado Público, até o reencontro com a Orla do Guaíba, quando o evento se encaminha para o final, de volta ao ponto de partida.
O valor total de premiação ultrapassa a marca dos R$ 645 mil, divididos entre todas as categorias. Um dos destaques é que os vencedores, masculino e feminino, que superarem as 2h11m19 de Vanderlei Cordeiro de Lima, em 2002, ou as 2h31m21 da queniana Rumokol Chepkanan, de 2012, voltam para casa com R$ 100 mil.
Organizada desde 1983, a Maratona Internacional de Porto Alegre não foi realizada apenas em 2020, por conta da pandemia de Covid-19. Em sua primeira edição, contou com 136 participantes. Agora, se encaminha para uma quebra de recorde anual com a margem de crescimento dada pela popularização recente do esporte.
Em nota, a organização do evento explica as alterações no trânsito ao redor da Capital
Para a realização das provas do primeiro dia de corrida, meia maratona e rústicas de 10 km e 5 km, as alterações começam a partir das 5h30min de sábado, com o bloqueio da Edvaldo Pereira Paiva e do cruzamento das avenidas Augusto de Carvalho e Loureiro da Silva. Na região central, a partir das 6h30min, a Avenida Mauá, a partir da estação Borges de Medeiros, estará bloqueada. Os motoristas são orientados a guiar pelo Túnel da Conceição ou Terceira Perimetral. Já na região sul da cidade, o trânsito será desviado da avenida Padre Cacique, pela Pinheiro Borda, Taquari. Na Icaraí, o desvio será pela Coronel Claudino e Tamandaré.
No domingo, os bloqueios e desvios do dia anterior se repetem para a realização da prova principal do evento, os 42,195 km da maratona. Além deles, outras alterações no fluxo de veículos serão efetuadas. A Avenida João Pessoa será bloqueada a partir das 6h40min, enquanto a Avenida Azenha estará fechada a partir das 7h. Ainda, a EPTC vai alterar o funcionamento em 127 semáforos para garantir a fluidez de veículos por conta das interrupções.

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