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Publicada em 08 de Setembro de 2024 às 17:22

Brasil festeja melhor campanha da história nas Paralimpíadas

Carol Santiago e Fernando Rufino foram os porta-bandeiras no encerramento dos Jogos

Carol Santiago e Fernando Rufino foram os porta-bandeiras no encerramento dos Jogos

Geofrroy Van Der Hasselt/AFP/JC
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Folhapress
Neste domingo (8) se encerrou oficialmente mais um ciclo olímpico, com o final das Paralimpíadas de Paris 2024. Depois do fim das provas, o Brasil festejou os recordes em sua melhor edição paralímpica da história. O Brasil teve seu melhor desempenho na história em pódios e primeiros lugares conquistados: foram 25 medalhas de ouro, 26 de prata e 38 de bronze. A melhor marca de medalhas totais até então era a da participação em Tóquio, assim como o recorde de medalhas douradas. Foram 25 em Paris, contra os 22 alcançados nos últimos Jogos Paralímpicos.
Neste domingo (8) se encerrou oficialmente mais um ciclo olímpico, com o final das Paralimpíadas de Paris 2024. Depois do fim das provas, o Brasil festejou os recordes em sua melhor edição paralímpica da história. O Brasil teve seu melhor desempenho na história em pódios e primeiros lugares conquistados: foram 25 medalhas de ouro, 26 de prata e 38 de bronze. A melhor marca de medalhas totais até então era a da participação em Tóquio, assim como o recorde de medalhas douradas. Foram 25 em Paris, contra os 22 alcançados nos últimos Jogos Paralímpicos.
Ao todo, foram 89 pódios, pulverizando as marcas de Tóquio e do Rio de Janeiro, que tiveram 72 medalhas com o Brasil. O País obteve medalhas em dois esportes que nunca tinham subido ao pódio antes: no tiro paralímpico, em que ganhou a prata com Alexandre Galgani, e o para-badminton, em que Vitor Tavares ganhou o bronze.
"O resultado dos Jogos foi excepcional. Campanha com 89 medalhas, que poderia ter sido ainda melhor, já que perdemos duas provas por 2 centésimos. Estou muito orgulhoso, foi irretocável. Nossa meta era ficar entre os oito, ficamos no top 5. É muita felicidade e sensação de que o trabalho vale a pena", destacou Mizael Conrado, presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).

Nos esportes onde o Brasil costuma trazer um grande número de medalhas, o número aumentou: a natação foi de 23 medalhas em Tóquio 2020 para 26 em 2024. Já o atletismo, um dos carros-chefes do projeto brasileiro, foi de 28 na edição anterior para 36.
A posição no quadro de medalhas só não foi melhor por causa de derrotas inesperadas, como o futebol de cegos, que ficou "somente" com a medalha de bronze após cinco ouros consecutivos, e algumas derrotas em esportes coletivos, como no goalball, que só teve o bronze masculino, e no vôlei sentado, que não trouxe medalhas.
Ao olhar o resultado por gênero, assim como aconteceu nas Olimpíadas quase um mês atrás, as mulheres foram protagonistas. Em Paris, foram 13 ouros, 12 pratas e 18 bronzes, total de 43 medalhas. Exatamente o mesmo número do masculino, mas com menos atletas (foram 45,9% da delegação). As outras três medalhas foram de equipes mistas.
Ao todo, foram 12 modalidades com pódios brasileiros, como no atletismo, natação e judô. A nadadora Carol Santiago sai como a nova recordista entre as mulheres com medalhas de ouro (6) e entra no top 5 de todos os tempos. Carol foi escolhida para representar o País como porta-bandeira na cerimônia de encerramento, ao lado de Fernando Rufino, ouro na canoagem. Entre os homens, Gabriel Araújo deixa Paris com três ouros e como uma das principais estrelas do paradesporto mundial.

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