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Publicada em 02 de Setembro de 2024 às 20:08

Brasil conquista mais 11 medalhas e se mantém no top 5 das Paralimpíadas

Gabriel Araújo conquistou seu terceiro ouro em Paris, nos 200 metros livres da classe S2

Gabriel Araújo conquistou seu terceiro ouro em Paris, nos 200 metros livres da classe S2

Franck Fife/AFP/Reprodução/JC
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Folhapress
Depois de um domingo (1º) com uma rara ausência no lugar mais alto do pódio, o Brasil voltou a conquistar medalhas de ouro nos Jogos Paralímpicos de Paris nesta segunda-feira (2). Foram quatro em três modalidades diferentes: natação, levantamento de peso e arremesso de disco.
Depois de um domingo (1º) com uma rara ausência no lugar mais alto do pódio, o Brasil voltou a conquistar medalhas de ouro nos Jogos Paralímpicos de Paris nesta segunda-feira (2). Foram quatro em três modalidades diferentes: natação, levantamento de peso e arremesso de disco.
O país fechou o dia com 11 medalhas, incluindo mais quatro de prata e três de bronze. No total, são 38 até o momento, o que assegura a permanência da delegação verde e amarela entre as cinco primeiras colocadas do quadro geral de medalhas, em quarto, atrás de China, Grã-Bretanha e Estados Unidos.
Posição de destaque também foi alcançada pela nadadora Carolina Santiago, que, ao conquistar o ouro na prova dos 50 metros livre da classe S13, tornou-se a maior campeã da história do Brasil em Paralimpíadas. A brasileira era favorita na disputa, que considera sua especialidade.
A pernambucana viajou a Paris com três ouros na bagagem, conquistados nos Jogos de Tóquio, em 2021, quando venceu os 50 metros livre, os 100 metros livre e os 100 metros peito. Na capital francesa, ela já havia vencido os 100 metros costas e, com o título desta segunda, chegou ao quinto ouro na carreira. E ainda pode mais, uma vez que vai disputar nos próximos dias os 200 metros medley, os 100 metros livre e os 100 metros peito.
Ainda nas piscinas da Arena La Défense, Gabriel Araújo confirmou a previsão que ele mesmo havia feito antes do megaevento e conquistou seu terceiro ouro nesta edição dos Jogos, ao vencer os 200 metros livre da classe S2.
O nadador teve um tempo bastante superior aos dos seus adversários, terminando a prova em 3min58s92, à frente do russo Vladimir Danilenko, que registrou 4min14s16 e ficou com a prata, e do chileno Alberto Diaz, bronze com 4min22s18.
A natação brasileira contou ainda com um pódio duplo, com as gêmeas Beatriz e Débora Carneiro, que levaram, respectivamente, a prata e o bronze nos 100 metros peito feminino SB14. O ouro ficou com a britânica Louise Fiddes, reverenciada no pódio pelas duas brasileiras. "Eu me sinto emocionada por carregar uma medalha. Só a gente sabe o que a gente sofre, que a gente perde festa, perde muita coisa para estar aqui. A natação é nossa vida. Eu me sinto muito honrada", disse Beatriz.
No Stade de France, o Brasil assegurou mais duas medalhas de ouro no atletismo. Primeiro com Claudiney Batista no lançamento de disco classe F56, que lhe rendeu o novo recorde mundial, com 46,86 m. E, depois, com Beth Gomes, que dominou a final do lançamento de disco F53. Mais cedo, a brasileira já havia assegurado uma medalha, a prata no arremesso de peso F54.
O Brasil teve ainda as medalhas de prata conquistadas por Renan Cordeiro, no triatlo PTS5 — primeira do País na modalidade —, e por Aser Ramos, no salto em distância classe T36, além do bronze de Vinícius Rodrigues nos 100 metros T63.
No badminton, Vitor Tavares levou o bronze ao superar por 2 sets a 1 Chu Man Kai, de Hong Kong, com parciais de 23/21, 16/21 e 21/12.
Por fim, além dos brasileiros que subiram no pódio, Bruna Alexandre assegurou mais uma medalha para o Brasil ao avançar para as semifinais do tênis de mesa. Como não há disputa do terceiro lugar na modalidade, ela certamente colocará um prêmio no pescoço — só ainda não sabe de que cor.
A brasileira disputa a semifinal nesta terça-feira (3), contra a australiana Yang Quian, às 8h45min de Brasília.

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