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Publicada em 26 de Agosto de 2024 às 14:55

Inter inicia semana com apresentação de D'Alessandro e Mazzuco no Beira-Rio

Ídolo colorado falou sobre seu papel no vestiário e a boa relação com o presidente Barcellos

Ídolo colorado falou sobre seu papel no vestiário e a boa relação com o presidente Barcellos

Ricardo Duarte/Inter/JC
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Cássio Fonseca
Cássio Fonseca Repórter
Cinco dias após o anúncio oficial da contratação do diretor esportivo, Andrés D'Alessandro, e do diretor executivo, André Mazzuco, o Inter apresentou os profissionais à torcida através de uma coletiva de imprensa no Beira-Rio, nesta segunda-feira (26), sob o comando do vice-presidente de futebol, José Olavo Bisol. Vindo de uma vitória importante sobre o Cruzeiro, o clima na casa colorada estava mais leve, com o foco voltado ao ídolo argentino. Em suas primeiras palavras oficiais, ele destacou sua história no clube, mas deixou claro que ela deve ficar no passado, para que uma nova trajetória seja escrita, agora, fora das quatro linhas.
Cinco dias após o anúncio oficial da contratação do diretor esportivo, Andrés D'Alessandro, e do diretor executivo, André Mazzuco, o Inter apresentou os profissionais à torcida através de uma coletiva de imprensa no Beira-Rio, nesta segunda-feira (26), sob o comando do vice-presidente de futebol, José Olavo Bisol. Vindo de uma vitória importante sobre o Cruzeiro, o clima na casa colorada estava mais leve, com o foco voltado ao ídolo argentino. Em suas primeiras palavras oficiais, ele destacou sua história no clube, mas deixou claro que ela deve ficar no passado, para que uma nova trajetória seja escrita, agora, fora das quatro linhas.
Já o executivo, vindo do Athletico Paranaense, citou o imediatismo do futebol brasileiro em queimar profissionais capacitados, mas se demonstrou tranquilo para iniciar o trabalho à frente do alvirrubro gaúcho. Um dos pontos que chamam a atenção sobre Mazzuco é sua experiência em modelos de clubes distintos, como SAFs e equipes em situação delicada na segunda divisão nacional. Ele chega em Porto Alegre com passagens por Vasco, Cruzeiro, Santos, Botafogo e Athletico-PR.
Em contato com o vestiário há três dias, D'Ale explicou como pretende trabalhar com um grupo que corre atrás de uma recuperação no Campeonato Brasileiro, em uma temporada frustrante pelas eliminações em mata-mata: "minha aproximação com o elenco, treinador e direção é fundamental para poder levar adiante os processos. Se aproximar dos atletas que são parte do nosso elenco, que precisam se doar, se entregar e entender como é nossa cultura, conviver com nossa cidade, nossa torcida e nosso adversário. Não fui contratado para entrar chutando a porta do vestiário. É poder melhorar o que o clube já tem de bom e o que não é tão bom".
Em diversos momentos da coletiva ele falou sobre a felicidade de estar em casa. O prazer de andar nos corredores do Beira-Rio, onde atuou como jogador por 14 anos, pesou na decisão de voltar ao Inter. Antes, na reta final de 2023, D'Alessandro também esteve próximo do retorno, como figura importante da campanha presidencial do candidato Roberto Melo (MIG), que acabou perdendo as eleições para o reeleito Alessandro Barcellos.
Depois de ter seu retorno postergado pelas urnas, o gringo volta sob convite do atual mandatário, com quem já teve rusgas anteriores. A questão se refere à dívida do clube, referente à última passagem do argentino, como jogador.
No entanto, respondendo a primeira pergunta da coletiva desta segunda, ele afastou qualquer possibilidade de intriga, ressaltando a boa relação com a gestão vigente. "O presidente me ligou e a gente conversou muito. Mas o que menos se falou sobre a dívida, falando muito mais sobre o clube e sobre futebol. Priorizamos só o Inter. As outras coisas ficam guardadas, e nós vamos confiando mais um no outro e trabalhando junto pelo bem do clube", explicou D'Alessandro.
Aposentado desde abril de 2022, D’Ale desempenhou a função de dirigente no Cruzeiro, na época em que Ronaldo Fenômeno era o detentor da SAF dos mineiros, no ano passado. Ele deixou o cargo ao término do Brasileirão, por escolha própria. Com uma boa impressão deixada em Belo Horizonte, ele volta a trabalhar no futebol com a promessa de ser uma injeção de ânimo no vestiário, se tornando a figura central na conexão entre jogadores, comissão técnica e direção.

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