Dirigentes da Federação de Ginástica dos Estados Unidos afirmaram que a Corte Arbitral do Esporte (CAS) não vai aceitar recurso para a decisão que anulou a revisão da nota de Jordan Chiles na final de solo da ginástica artística nos Jogos Olímpicos. A entidade afirma que continuará atuando para que a ginasta mantenha a medalha de bronze que recebeu na cerimônia icônica na qual Chiles e Simone Biles (prata) fizeram reverência à campeã Rebeca Andrade.
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"A Federação de Ginástica dos EUA recebeu mensagem da Corte Arbitral do Esporte na segunda-feira informando que suas regras não permitem que uma sentença seja reconsiderada mesmo quando novas evidências conclusivas são apresentadas", afirmou comunicado da entidade. "Estamos profundamente decepcionados com a notificação e continuaremos a buscar todos os caminhos e processos de apelação possíveis, incluindo na Corte Federal da Suíça, para garantir a pontuação, a colocação e a atribuição de medalha justas para Jordan."
A CAS anulou a revisão da nota de Chiles, que elevou a pontuação em 1 décimo e garantiu o bronze à ginasta, argumentando que o recurso foi feito 4 segundos depois do limite de um minuto para protestos. A federação americana contesta a decisão, afirmando que apresentou evidências de vídeo que mostravam que a técnica da equipe, Cecile Landi, apelou pela primeira vez 13 segundos antes do prazo. A disputa sobre esses detalhes pode gerar uma batalha legal de meses ou anos. Novos recursos podem ser feitos no mais alto tribunal da Suíça, a Corte Federal do país, ou na Corte Europeia dos Direitos Humanos.
"A Federação de Ginástica dos EUA recebeu mensagem da Corte Arbitral do Esporte na segunda-feira informando que suas regras não permitem que uma sentença seja reconsiderada mesmo quando novas evidências conclusivas são apresentadas", afirmou comunicado da entidade. "Estamos profundamente decepcionados com a notificação e continuaremos a buscar todos os caminhos e processos de apelação possíveis, incluindo na Corte Federal da Suíça, para garantir a pontuação, a colocação e a atribuição de medalha justas para Jordan."
A CAS anulou a revisão da nota de Chiles, que elevou a pontuação em 1 décimo e garantiu o bronze à ginasta, argumentando que o recurso foi feito 4 segundos depois do limite de um minuto para protestos. A federação americana contesta a decisão, afirmando que apresentou evidências de vídeo que mostravam que a técnica da equipe, Cecile Landi, apelou pela primeira vez 13 segundos antes do prazo. A disputa sobre esses detalhes pode gerar uma batalha legal de meses ou anos. Novos recursos podem ser feitos no mais alto tribunal da Suíça, a Corte Federal do país, ou na Corte Europeia dos Direitos Humanos.
A Federação Internacional de Ginástica (FIG) divulgou na noite de sábado que respeitaria a decisão da corte e colocaria Ana Maria Barbosu, da Romênia, para o terceiro lugar. O Comitê Olímpico Internacional (COI) confirmou a decisão no domingo, anunciando o remanejamento da medalha. O COI anunciou que entrará em contato com o Comitê Olímpico dos EUA para tratar da devolução do bronze de Chiles e vai tratar com o comitê romeno para organizar uma cerimônia em homenagem a Barbosu.
A Federação Romena de Ginástica (FRG) já divulgou não ter pedido pela retirada da medalha de Jordan Chiles e sugeriu a divisão do terceiro lugar não somente entre a americana e Barbosu, mas incluindo também Sabrina Maneca-Voinea. Ela terminou a final com a mesma pontuação de Barbosu e ficou atrás na classificação no critério de desempate.
A Federação Romena de Ginástica (FRG) já divulgou não ter pedido pela retirada da medalha de Jordan Chiles e sugeriu a divisão do terceiro lugar não somente entre a americana e Barbosu, mas incluindo também Sabrina Maneca-Voinea. Ela terminou a final com a mesma pontuação de Barbosu e ficou atrás na classificação no critério de desempate.