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Publicada em 08 de Agosto de 2024 às 13:31

Seleção feminina volta a ser castigada pelos EUA e vai brigar pelo bronze no vôlei

Decisão pelo bronze será contra Turquia ou Itália, no sábado, às 12h15

Decisão pelo bronze será contra Turquia ou Itália, no sábado, às 12h15

Patricia de Melo Moreira/AFP/JC
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Folhapress
Foi interrompida nas semifinais a tentativa da seleção brasileira feminina de buscar o ouro no torneio feminino de vôlei dos Jogos Olímpicos de Paris. A equipe dirigida por José Roberto Guimarães foi superada pelos Estados Unidos, na tarde francesa de quinta-feira (8), e ficou fora da decisão.
Foi interrompida nas semifinais a tentativa da seleção brasileira feminina de buscar o ouro no torneio feminino de vôlei dos Jogos Olímpicos de Paris. A equipe dirigida por José Roberto Guimarães foi superada pelos Estados Unidos, na tarde francesa de quinta-feira (8), e ficou fora da decisão.
Algozes do Brasil na última final olímpica, em Tóquio, e 2021, as norte-americanas voltaram a castigar as rivais, frustrando a grande parcela do público que vestia verde e amarelo no pavilhão 1 da Arena Paris Sul. Lideradas por Kathryn Plummer, elas mostraram firmeza nos momentos decisivos e triunfaram por 3 sets a 2, parciais de 25/23, 18/25, 25/15, 23/25 e 15/11.
Foi uma jornada irregular da formação brasileira, que vinha fazendo uma campanha excelente, com quatro vitórias em quatro jogos e nenhum set perdido. Diante dos Estados Unidos, porém, houve bastante dificuldade na recepção, e o time não chegou a estabelecer o ritmo que buscava no confronto.
Repetiu-se, assim, o cenário visto neste ano na Liga das Nações. Na ocasião, o Brasil venceu seus 13 jogos até as semifinais antes de perder para o Japão e ser superado também na disputa do terceiro lugar, contra a Polônia. Agora, espera ao menos se recuperar para a briga pela terceira posição, que vale o bronze olímpico, contra Turquia ou Itália, no sábado (10), às 12h15 de Brasília.
A partida contra os Estados Unidos começou de maneira terrível para as comandadas de Zé Roberto, que perderam os cinco primeiros pontos e só ganharam o sexto após desafio do técnico -ele contou com revisão em vídeo para estancar o sangramento. A equipe reagiu, equilibrou as ações e chegou a abrir 19 a 16. Então, levou novamente cinco pontos seguidos e perdeu a parcial.
Um dos problemas era a marcação cerrada em Gabi. A levantadora Macris, então, passou a achar a jovem Ana Cristina, decisiva para o triunfo no segundo set. No terceiro, porém, a equipe norte-americana fez os ajustes necessários na defesa e voltou a se impor, passando à frente no placar do jogo com um fácil 25 a 15.
Contra as cordas, o time brasileiro precisava reagir rapidamente e conseguiu um suado 25 a 23, confirmado apenas após revisão de vídeo, levando o duelo ao tie-break. No desempate, chegou a ter vantagem de 6 a 4, porém voltou a parar na marcação das rivais, que foram mais consistentes na reta final.
A equipe verde-amarela agora busca forças na tentativa de ampliar sua respeitável lista de medalhas. A seleção feminina de voleibol do Brasil tem dois ouros, uma prata dois bronzes na história dos Jogos Olímpicos. Em Paris, se o ouro não está mais ao alcance, o bronze ainda é possível.

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