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Publicada em 06 de Agosto de 2024 às 18:52

Brasil perde da Noruega no handebol feminino e se despede das Olimpíadas

Brasileiras tiveram muita dificuldade para segurar o ataque norueguês

Brasileiras tiveram muita dificuldade para segurar o ataque norueguês

Francois Lo Presti/AFP/Reprodução/JC
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Agência Estado
A seleção brasileira feminina de handebol se despediu nas quartas de final dos Jogos Olímpicos de Paris. Nesta terça-feira (6), no Estádio Pierre-Maurroy, a equipe verde e amarela sofreu com a forte marcação da Noruega, permitiu muitos contragolpes e acabou eliminada sem impor resistência, com derrota por 32 a 15.
A seleção brasileira feminina de handebol se despediu nas quartas de final dos Jogos Olímpicos de Paris. Nesta terça-feira (6), no Estádio Pierre-Maurroy, a equipe verde e amarela sofreu com a forte marcação da Noruega, permitiu muitos contragolpes e acabou eliminada sem impor resistência, com derrota por 32 a 15.
Depois de sequer passar da fase de grupos nos Jogos de Tóquio em 2021, desta vez as brasileiras superaram Espanha e Angola para garantir um lugar entre as oito melhores equipes. Mas encarar as seleções de países escandinavos na modalidade não costuma ser fácil. A prova é que a Noruega enfrentará a Dinamarca em uma das semifinais, ao passo que a Suécia encara a França, atual campeã olímpica, na outra.
O Brasil entrou em quadra diante das medalhistas de bronze de Tóquio apostando na força de seu conjunto, sobretudo na defesa, com os milagres da goleira Gabriela Moreschi — defendeu um tiro de sete metros logo no começo. Mas a missão era difícil e as favoritas não demoraram a abrir 4 a 1, aproveitando a punição de dois minutos a Jhennifer. Jéssica Quintino fez o primeiro gol das brasileiras.
Sofrendo até para concluir jogadas, o Brasil levou mais um gol, obrigando o técnico Cristiano Rocha a pedir tempo. Cobrou melhor posicionamento defensivo e confiança na frente. Depois de um bom tempo, Ana Cláudia conseguiu anotar o segundo brasileiro. Mas as norueguesas continuaram pressionando e abriram 7 a 3 com Solberg. Hastad e Kristensen fizeram o oitavo e o nono em contra-ataques.
As brasileiras se precipitavam nas finalizações e a goleira norueguesa defendeu quatro de sete arremessos. A etapa inicial chegou a ter as favoritas com vantagem de sete gols no placar: 10 a 3. O Brasil rotacionou toda a sua equipe e Moreschi precisou descansar após sentir dores no joelho. Em momento de instabilidade, a Noruega errou três ataques seguidos, com duas bolas na trave e uma falta, mas as brasileiras não aproveitaram para diminuir.
Com produção ruim no ataque — apenas 40% de aproveitamento nos arremessos — e pouca velocidade diante de paredão norueguês, as brasileiras foram para o intervalo com somente 8 gols anotados e uma grande desvantagem após serem vazadas 16 vezes.
Necessitando uma reação, o Brasil voltou para o segundo tempo com sete jogadoras na linha e sem goleira, mas não conseguiu anotar — e ainda levou, de longe. As brasileiras continuaram sofrendo para colocar a bola nas redes e eram facilmente vazadas. A vantagem da Noruega chegou a dez gols: 19 a 9.
Em menos de um minuto, as norueguesas fizeram três gols e ampliaram o placar para 22 a 11, com direito a graça de Herrem em finalização. Foram 12 minutos sem um gol sequer do Brasil, até Jhennifer anotar novamente.
Os 10 minutos finais vieram com as europeias "treinando" suas reservas e com o Brasil tentando reduzir a distância para as adversárias. Mas a diferença técnica era gritante e, mesmo sem as titulares, a Noruega ainda manteve-se ofensiva, fechando a classificação com tranquilos e imponentes 32 a 15.

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