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Publicada em 28 de Julho de 2024 às 21:06

Em jogo disputado, Grêmio vence o Vasco por 1 a 0 e deixa a zona de rebaixamento do Brasileirão

Tricolor soube driblar o péssimo gramado da Arena Condá e venceu os cariocas por 1 a 0, com gol de Soteldo

Tricolor soube driblar o péssimo gramado da Arena Condá e venceu os cariocas por 1 a 0, com gol de Soteldo

Liamara Polli/Grêmio/JC
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Gabriel Margonar
Gabriel Margonar Repórter
Mais de 40 dias e 12 jogos depois, o Grêmio finalmente deixou a zona de rebaixamento do Brasileirão. Começando o segundo turno do torneio com o pé direito, os tricolores derrotaram o Vasco, por 1 a 0, na Arena Condá. O placar, somado a resultados paralelos, elevou a equipe gaúcha para a 16ª colocação, com 18 pontos em 18 jogos disputados até o momento. A expectativa, agora, é por um novo começo na competição.
Mais de 40 dias e 12 jogos depois, o Grêmio finalmente deixou a zona de rebaixamento do Brasileirão. Começando o segundo turno do torneio com o pé direito, os tricolores derrotaram o Vasco, por 1 a 0, na Arena Condá. O placar, somado a resultados paralelos, elevou a equipe gaúcha para a 16ª colocação, com 18 pontos em 18 jogos disputados até o momento. A expectativa, agora, é por um novo começo na competição.
Em campo, desde o primeiro minuto, Grêmio e Vasco tinham um inimigo em comum. O empoçado e embarrado gramado da Arena Condá, que serviu de casa tricolor nesta noite, impedia qualquer lucidez no meio-campo ou que os jogadores executassem táticas pré-trabalhadas. O jogo pedia, então, entrega, força e (muitas) ligações diretas.
E dedicação não faltou à equipe gaúcha, que tomou as rédeas nos 45 minutos iniciais. Jogando sem um centroavante fixo, o Tricolor abusava das trocas de posições entre seu três homens da frente - Pavón, Soteldo e Cristaldo. No momento em que o venezuelano se posicionou na ponta-direita, onde as poças eram menores, a defesa cruzmaltina se viu facilmente envolvida. Porém, assim como costumeiramente tem ocorrido no Brasileirão, o Grêmio não conseguia ser efetivo.
Na melhor chance da primeira etapa, em tabela entre Cristaldo e Soteldo, isso se fez muito claro. No mesmo lance, o Tricolor teve três oportunidades claras para marcar e, em todas, esbarrou na defesa adversária. De positivo, por pouco Cristaldo não deu outro rumo à jogada em um voleio de rara felicidade.
O Vasco, por sua vez, apostava em contra-ataques, com extrema dificuldade para entender o que o jogo exigira. Entretanto, em sua melhor chance, num cruzamento fortuito, Vegetti ficou a centímetros de abrir o marcador, de cabeça. Para a sorte de Marchesín, a trave estava lá.
Com a pouca efetividade dos ataques e o campo truncando a partida, não tinha como gremistas e vascaínos voltarem para os vestiários com outro placar que não fosse o 0 a 0.
No retorno para a segunda etapa, o Cruzmaltino até veio modificado, buscando se encontrar em campo, mas, na prática, o que se viu foi o Grêmio impondo uma pressão ainda maior. Pavón, Reinaldo e Cristaldo, de dentro da grande área, perderam suas chances ainda nos primeiros dez minutos. Mas, no 11º, não dava mais pra adiar o gol inaugural: em contra-ataque, Soteldo recebeu na ponta-esquerda, cortou para o meio e chutou rente a trave, sem chances para Léo Jardim.
Após a abertura do placar, o jogo ficou ainda mais aberto, mas, agora, quem buscava ter as ações eram os visitantes. Sempre na bola área, o Vasco levou perigo com Léo, Vegetti e até mesmo com Villasanti (contra), mas falhava na hora h.
O Grêmio, satisfeito com o resultado, apenas esperava o tempo passar. E passou. No lamaçal vivido em Chapecó-SC, ganhou o time que melhor soube se adaptar.
Agora respirando mais aliviado, fora do Z-4 do Brasileirão, o Tricolor volta a campo na próxima quarta-feira, às 21h30min, diante do Corinthians pela Copa do Brasil.
Grêmio (1) Marchesín; João Pedro (Natã), Rodrigo Ely, Kannemann, Jemerson e Reinaldo; Dodi (Pepê), Villasanti (Fábio) e Cristaldo (Arezo); Pavón (Gustavo Nunes) e Soteldo. Técnico: Renato Portaluppi.
Vasco (0) Léo Jardim; Paulo Henrique (Puma Rodríguez), Maicon (GB), Léo e Lucas Piton (Leandrinho); Hugo Moura, Mateus Carvalho e Philippe Coutinho (Payet); Emerson Rodríguez (Rojas), Vegetti e David. Técnico: Rafael Paiva.
Árbitro: Paulo Cesar Zanovelli.

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