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Publicada em 24 de Julho de 2024 às 17:11

No auge da crise, Inter perde Alan Patrick por dois meses e pode ter saída de dirigentes

Camisa 10 sofreu um estiramento do ligamento colateral medial no joelho esquerdo

Camisa 10 sofreu um estiramento do ligamento colateral medial no joelho esquerdo

Ricardo Duarte/Inter/JC
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Cássio Fonseca
Cássio Fonseca Repórter
Desnorteado. É assim que se encontra o clube que caiu nas copas em meio a troca de treinador e, agora, tem quatro meses para focar no Campeonato Brasileiro e vislumbrar um horizonte mais otimista no ano que vem. De volta aos treinos nesta quarta-feira (24), após a eliminação na Sul-Americana para o Rosario Central, no empate em 1 a 1 no Beira-Rio — perdeu por 2 a 1 no placar agregado —, o Inter tem a obrigação de traçar o diagnóstico do mau momento e agir rápido, já que volta a campo no sábado, para encarar o Bahia, fora de casa, pela 19ª rodada.
Desnorteado. É assim que se encontra o clube que caiu nas copas em meio a troca de treinador e, agora, tem quatro meses para focar no Campeonato Brasileiro e vislumbrar um horizonte mais otimista no ano que vem. De volta aos treinos nesta quarta-feira (24), após a eliminação na Sul-Americana para o Rosario Central, no empate em 1 a 1 no Beira-Rio — perdeu por 2 a 1 no placar agregado —, o Inter tem a obrigação de traçar o diagnóstico do mau momento e agir rápido, já que volta a campo no sábado, para encarar o Bahia, fora de casa, pela 19ª rodada.
Quedas precoces no Gauchão, Copa do Brasil e, por fim, no torneio continental, culminaram em uma ruptura de relação entre time e torcida, que pouco fizeram para reverter a desvantagem no agregado durante os 90 minutos em casa. É por esse motivo que o presidente Alessandro Barcellos é pressionado internamente para dar uma resposta imediata, que pode ser a queda de figuras importantes na direção.
O vice-presidente de futebol, Felipe Becker, e o gerente esportivo, Magrão, são os profissionais mais contestados e correm o risco de deixarem seus cargos. Não à toa, Barcellos procurou Abel Braga enquanto fechava com o técnico Roger Machado para assumir a função de coordenador técnico para fazer a ponte entre dirigentes e vestiário.
Com a recusa do ídolo colorado, que não recebeu o aval para trazer profissionais de sua confiança, existe ainda a possibilidade do mandatário ir atrás de outro nome para exercer este papel, que está vago desde a saída de Sandro Orlandelli, em maio do ano passado.
Em meio ao jogo político nos corredores do Beira-Rio, o grupo de jogadores trabalha para dar uma resposta imediata à crise instaurada pelas eliminações. Sem vencer há nove partidas, os comandados de Roger têm, além da atividade desta quarta, outras duas sessões no CT Morada dos Quero-Queros, até sexta, antes do embarque para Salvador.
O problema mais imediato é Alan Patrick. O camisa 10 deixou o campo nos minutos finais do duelo com os argentinos por conta de uma lesão no joelho esquerdo, e teve grande dificuldades para deixar o estádio. Nesta quarta, após passar pelos exames médicos, foi apontado que ele sofreu um estiramento do ligamento colateral medial. O prazo de recuperação do meio-campista gira em torno de dois meses.
Enquanto o capitão está fora, a preparação para encarar o Tricolor de Aço deve contar com alguns reforços do departamento médico. Wanderson tem o caso mais otimista. Depois de perder os últimos quatro jogos por fadiga muscular, o atacante está em processo de retreinamento e pode ficar à disposição. Já Vitão e Thiago Maia começam a correr em volta do gramado, ainda sem condições de voltar a atuar.

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