Mesmo nas mais agradáveis viagens, a sensação de retornar para casa é única. O sentimento de pertencimento ao estar em seu próprio lar contagia até os mais apaixonados por passeios. Foi regado desta emoção que o Internacional e sua torcida se reencontraram, neste domingo (7), no estádio Beira-Rio.
Após mais de dois meses longe do Gigante em razão das enchentes que devastaram Porto Alegre e o Rio Grande do Sul em maio, o Colorado retornou ao seu estádio para a partida contra o Vasco da Gama, pela 15ª rodada do Campeonato Brasileiro. Para marcar o retorno, os torcedores realizaram, antes do jogo, uma marcha pela avenida Padre Cacique, em que carregavam bandeirões com as cores do Inter e da bandeira gaúcha e cantavam as tradicionais músicas de torcida.
Após mais de dois meses longe do Gigante em razão das enchentes que devastaram Porto Alegre e o Rio Grande do Sul em maio, o Colorado retornou ao seu estádio para a partida contra o Vasco da Gama, pela 15ª rodada do Campeonato Brasileiro. Para marcar o retorno, os torcedores realizaram, antes do jogo, uma marcha pela avenida Padre Cacique, em que carregavam bandeirões com as cores do Inter e da bandeira gaúcha e cantavam as tradicionais músicas de torcida.
Além do reencontro entre clube e torcida, este domingo simbolizou um alívio para os bares, restaurantes, quiosques e trabalhadores ambulantes que costumam ocupar o entorno do Beira-Rio para comercializar bebidas, comidas e apetrechos do Colorado. Este é o caso de Irineu Severo, proprietário do Irineu’s Bar, que viu seu estabelecimento ser tomado pelas águas em maio e agora celebra o retorno do movimento a partir da volta do Inter ao Beira-Rio.
“Ficamos 20 dias parados, deu mais de um metro de água aqui dentro (do bar), a gente perdeu muita coisa”, relata Irineu. Apesar dos impactos, o proprietário afirma que não cogitou fechar o bar que está localizado na frente do estádio colorado há cerca de 13 anos.
A situação é parecida para Roberto Carlos de Oliveira, dono do quiosque Churrasquinho e Hambúrguer do Robertinho, que teve que paralisar os serviços após as enchentes. A barraquinha é a única fonte de renda do comerciante, que afirma ter passado por um período de dificuldade com a saída forçada do Inter de sua casa, mas agora tem a perspectiva de que aos poucos as vendas normalizem. Apesar disso, ele não esconde o medo de ocorrerem novos alagamentos. “A gente tem o receio (de acontecer de novo), só que a gente tem que vir trabalhar”, disse o proprietário.
Mesmo em momentos de crise e dificuldades como o que os gaúchos passaram nos últimos meses, há pessoas que enxergam novas oportunidades. Após as enchentes, o empresário Márcio Lara observou, junto de cinco amigos, que muitos negócios estavam saindo do entorno do Beira-Rio. Assim, eles idealizaram o Alento Bar, que foi inaugurado neste domingo e tem a expectativa de alçar voos mais altos.
Conforme Márcio, ele e seus sócios apresentaram um projeto de bar para as marcas de cerveja Amstel e Heineken, que patrocinam diversas competições de futebol e compraram a ideia. O objetivo é fazer do Alento Bar um “bar modelo”, com áreas VIPs e um espaço para aluguel de churrasqueiras. Ainda que no primeiro dia de funcionamento, os sócios puderam observar grande movimento de colorados. “Já quase acabou a cerveja antes de começar o jogo”, brincou o sócio.
“Ficamos 20 dias parados, deu mais de um metro de água aqui dentro (do bar), a gente perdeu muita coisa”, relata Irineu. Apesar dos impactos, o proprietário afirma que não cogitou fechar o bar que está localizado na frente do estádio colorado há cerca de 13 anos.
A situação é parecida para Roberto Carlos de Oliveira, dono do quiosque Churrasquinho e Hambúrguer do Robertinho, que teve que paralisar os serviços após as enchentes. A barraquinha é a única fonte de renda do comerciante, que afirma ter passado por um período de dificuldade com a saída forçada do Inter de sua casa, mas agora tem a perspectiva de que aos poucos as vendas normalizem. Apesar disso, ele não esconde o medo de ocorrerem novos alagamentos. “A gente tem o receio (de acontecer de novo), só que a gente tem que vir trabalhar”, disse o proprietário.
Mesmo em momentos de crise e dificuldades como o que os gaúchos passaram nos últimos meses, há pessoas que enxergam novas oportunidades. Após as enchentes, o empresário Márcio Lara observou, junto de cinco amigos, que muitos negócios estavam saindo do entorno do Beira-Rio. Assim, eles idealizaram o Alento Bar, que foi inaugurado neste domingo e tem a expectativa de alçar voos mais altos.
Conforme Márcio, ele e seus sócios apresentaram um projeto de bar para as marcas de cerveja Amstel e Heineken, que patrocinam diversas competições de futebol e compraram a ideia. O objetivo é fazer do Alento Bar um “bar modelo”, com áreas VIPs e um espaço para aluguel de churrasqueiras. Ainda que no primeiro dia de funcionamento, os sócios puderam observar grande movimento de colorados. “Já quase acabou a cerveja antes de começar o jogo”, brincou o sócio.
Para os torcedores, o reencontro com o time e o estádio também significou muito. “Agora em todos que der a gente vai estar aqui. Hoje estava chovendo e deu vontade de desistir, mas nós viemos”, disse Juliana Padilha, de 32 anos, que assiduamente comparece ao Gigante. Amiga de Juliana, Priscila Dornelles, de 24 anos, comentou o que sentiu de não poder acompanhar o Inter em seu estádio por mais de dois meses: “Foi difícil, principalmente porque a gente está acostumada a vir nos jogos em casa, e como ficou longe eu acabei não indo aos jogos em outros estados”.
O casal de colorados Cláudia Costa, 45 anos, e Evaldo Oliveira, 42 anos, levou o afilhado Kauã Lima, 14 anos, para acompanhar o Inter neste reencontro. Apesar das dificuldades que o clube passou em função da enchente, o adolescente não desanima e acredita que o Inter ainda trará alegrias à torcida neste ano. “Tem que tentar ganhar alguma coisa, porque o povo colorado já está sofrendo muito, então pelo menos que o Inter ganhe as partidas e dê uma felicidade para o torcedor”, torce Kauã.