Novamente nas quartas de final, de novo nos pênaltis. Da mesma forma como ocorreu no último grande torneio disputado pela seleção brasileira, quando o país caiu para a Croácia na Copa do Mundo, a participação do Brasil na Copa América foi abreviada pela ineficiência na hora de cobrar os penais. Na noite do último sábado, o time de Dorival Júnior foi eliminado pelo Uruguai, após 90 minutos sem bom futebol, zero gols e duas cobranças desperdiçadas.
LEIA MAIS: Hamilton encerra jejum de quase três anos na F-1 e vence corrida maluca no GP da Inglaterra
O palco do jogo mais pesado da Copa América até o momento foi o opulento Allegiant Stadium, segundo estádio mais caro do mundo, erguido na pandemia com investimento de R$ 11 bilhões. Em campo, porém, o que se viu foi um típico jogo do futebol sul-americano "raiz": faltas em profusão, cartões, discussões, provocações, divididas e uma peitada de Ronald Araújo em Endrick como forma de intimidar o atacante de 17 anos. Por outro lado, foram poucos os momentos de bom futebol em Las Vegas, já que foi baixa a produção ofensiva das duas seleções.
Alisson, o goleiro brasileiro, foi um mero espectador do jogo e não trabalhou durante a etapa inicial. Já Rochet, o uruguaio que defende o Inter, fez uma importante intervenção na melhor oportunidade da equipe Canarinha. Ele defendeu chute de Raphinha, que ganhou na velocidade do zagueiro e foi protagonista do lampejo de maior brilho dos primeiros 45 minutos. O azar do canhoto foi que a bola caiu em seu pé direito.
O segundo tempo foi uma repetição do primeiro. O cenário não se alterou nem nos minutos finais, quando o jogo parecia que ficaria mais aberto e os treinadores lançaram mão de todas suas alternativas no banco de reservas, como o flamenguista Arrascaeta e o talentoso Savinho. Não houve criação, mas, sim, destruição. O jogo não fluía dos dois lados e a bola mal chegava aos atacantes. Os meio-campistas, entregues à marcação, quase nada produziram. Quando conseguiam algo diferente, eram parados por algum marcador.
O jogo mais faltoso da Copa América teve mais de 40 infrações e pobre futebol. Uma das faltas rendeu vermelho a Nandéz, por acertar o tornozelo de Rodrygo com a sola de sua chuteira. Em seguida, nos minutos finais, o desespero imperou, mas o 0 a 0 prevaleceu. Um jogo tão brigado e de tão pouca inspiração não poderia ter mesmo gols.
O segundo tempo foi uma repetição do primeiro. O cenário não se alterou nem nos minutos finais, quando o jogo parecia que ficaria mais aberto e os treinadores lançaram mão de todas suas alternativas no banco de reservas, como o flamenguista Arrascaeta e o talentoso Savinho. Não houve criação, mas, sim, destruição. O jogo não fluía dos dois lados e a bola mal chegava aos atacantes. Os meio-campistas, entregues à marcação, quase nada produziram. Quando conseguiam algo diferente, eram parados por algum marcador.
O jogo mais faltoso da Copa América teve mais de 40 infrações e pobre futebol. Uma das faltas rendeu vermelho a Nandéz, por acertar o tornozelo de Rodrygo com a sola de sua chuteira. Em seguida, nos minutos finais, o desespero imperou, mas o 0 a 0 prevaleceu. Um jogo tão brigado e de tão pouca inspiração não poderia ter mesmo gols.
Restou a uruguaios e brasileiros decidirem a vaga nos pênaltis. E, da marca da cal, os uruguaios foram mais eficientes. Alisson até pegou a batida de Giménez, mas Militão e Douglas Luiz erraram suas cobranças e decretaram uma volta pra casa antecipada.
Agora, o rival do Uruguai nas semifinais será a Colômbia, que avançou de fase ao massacrar o Panamá por 5 a 0. O duelo está marcado para quarta-feira, às 21h, em Charlotte. O outro finalista sairá do confronto entre Argentina e Canadá.