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Publicada em 07 de Julho de 2024 às 16:04

Brasil perde para o Uruguai nos pênaltis e é eliminado nas quartas da Copa América

Durante os 90 minutos, jogo foi pegado, mas com raros momentos de bom futebol

Durante os 90 minutos, jogo foi pegado, mas com raros momentos de bom futebol

Rafael Ribeiro/CBF/JC
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Novamente nas quartas de final, de novo nos pênaltis. Da mesma forma como ocorreu no último grande torneio disputado pela seleção brasileira, quando o país caiu para a Croácia na Copa do Mundo, a participação do Brasil na Copa América foi abreviada pela ineficiência na hora de cobrar os penais.  Na noite do último sábado, o time de Dorival Júnior foi eliminado pelo Uruguai, após 90 minutos sem bom futebol, zero gols e duas cobranças desperdiçadas. 
Novamente nas quartas de final, de novo nos pênaltis. Da mesma forma como ocorreu no último grande torneio disputado pela seleção brasileira, quando o país caiu para a Croácia na Copa do Mundo, a participação do Brasil na Copa América foi abreviada pela ineficiência na hora de cobrar os penais.  Na noite do último sábado, o time de Dorival Júnior foi eliminado pelo Uruguai, após 90 minutos sem bom futebol, zero gols e duas cobranças desperdiçadas
O palco do jogo mais pesado da Copa América até o momento foi o opulento Allegiant Stadium, segundo estádio mais caro do mundo, erguido na pandemia com investimento de R$ 11 bilhões. Em campo, porém, o que se viu foi um típico jogo do futebol sul-americano "raiz": faltas em profusão, cartões, discussões, provocações, divididas e uma peitada de Ronald Araújo em Endrick como forma de intimidar o atacante de 17 anos. Por outro lado, foram poucos os momentos de bom futebol em Las Vegas, já que foi baixa a produção ofensiva das duas seleções.
Alisson, o goleiro brasileiro, foi um mero espectador do jogo e não trabalhou durante a etapa inicial. Já Rochet, o uruguaio que defende o Inter, fez uma importante intervenção na melhor oportunidade da equipe Canarinha. Ele defendeu chute de Raphinha, que ganhou na velocidade do zagueiro e foi protagonista do lampejo de maior brilho dos primeiros 45 minutos. O azar do canhoto foi que a bola caiu em seu pé direito.

O segundo tempo foi uma repetição do primeiro. O cenário não se alterou nem nos minutos finais, quando o jogo parecia que ficaria mais aberto e os treinadores lançaram mão de todas suas alternativas no banco de reservas, como o flamenguista Arrascaeta e o talentoso Savinho. Não houve criação, mas, sim, destruição. O jogo não fluía dos dois lados e a bola mal chegava aos atacantes. Os meio-campistas, entregues à marcação, quase nada produziram. Quando conseguiam algo diferente, eram parados por algum marcador.

O jogo mais faltoso da Copa América teve mais de 40 infrações e pobre futebol. Uma das faltas rendeu vermelho a Nandéz, por acertar o tornozelo de Rodrygo com a sola de sua chuteira. Em seguida, nos minutos finais, o desespero imperou, mas o 0 a 0 prevaleceu. Um jogo tão brigado e de tão pouca inspiração não poderia ter mesmo gols.
Restou a uruguaios e brasileiros decidirem a vaga nos pênaltis. E, da marca da cal, os uruguaios foram mais eficientes. Alisson até pegou a batida de Giménez, mas Militão e Douglas Luiz erraram suas cobranças e decretaram uma volta pra casa antecipada.
Agora, o rival do Uruguai nas semifinais será a Colômbia, que avançou de fase ao massacrar o Panamá por 5 a 0. O duelo está marcado para quarta-feira, às 21h, em Charlotte. O outro finalista sairá do confronto entre Argentina e Canadá.

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